sexta-feira, 31 de março de 2017

O político e o idiota




Os gregos há mais de 2500 anos nos deram alguns dos exemplos mais pródigos da convivência em sociedade. A civilização helênica floresceu e por milhares de anos vem influenciando as sociedades ocidental.
Além da filosofia e das ciências, os gregos criaram as bases do que hoje chamamos de estado democrático, sociedade e civilização.
Palavras como democracia, política e idiota vêm do grego podendo ser interpretadas ainda hoje da mesma forma que eram na época de ouro da Ágora Ateniense.
Democracia vem de demos – povo e kratos – poder. Poder do povo ou governo do povo. Como Churchill afirmou ‘a democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas’. 
O regime democrático com todos os seus defeitos de representação - pois é impossível e inimaginável a implantação na sociedade moderna de um regime de decisão direta - ainda é a melhor forma de representação da vontade do povo.
As experiências de consulta ou democracia direta, postas em prática por governos populistas ou de esquerda mostraram-se ineficazes ou viciados. Por quê? Porque as decisões em assembleias privilegiam aqueles que podem mobilizar-se e dispõem de tempo para participar do ‘assembleismo’. 
Como o povo, propriamente dito, precisa trabalhar, cuidar dos filhos e viver, estas assembleias acabam dominadas por pelegos dos sindicatos, vagabundos, servidores públicos e militantes. O que acaba sempre desvirtuando os encaminhamentos ao encontro das pautas destes “pseudo-democratas” de esquerda.
É claro que pela democracia ser viável apenas na forma representativa temos que enfrentar algumas armadilhas. 
A primeira delas é o fato de a democracia representar a média das opiniões do grupo representado, ou seja, a democracia sempre será medíocre, no sentido de estar dentro da média. Então esperar deste regime, quando em funcionamento pleno, iluminação, elevação de espirito e superioridade decisória é algo complexo pois democracia pressupõe o pensamento médio dos representados. 
Neste fator a educação é fundamental pois quando mais educado um povo melhor será sua média democrática. Há limites nesta assertiva, o que pode ser constatado em um breve passeio pelos loci onde habita a fina flor da intelectualidade brasileira, a Universidade Pública. 
Ali a ignorância, a cegueira militante e a intransigência crescem de forma diretamente proporcional aos anos de estudo do individuo. Observação esta que nos faz temer pelo futuro do país já que do local onde deveria sair luz saem apenas trevas e ignorância marxista.
Também cabe destacar que a democracia representa sempre, ou deveria representar, a vontade da maioria. E esta vontade nem sempre representa as vontades das minorias, por isso todo sistema democrático deve ter uma ferramenta de freios e contra-pesos que limite o poder da maioria impedindo-a de prejudicar as ditas minorias. Estes contra-pesos e freios são a Constituição.
No caso brasileiro os anos de Lulo-petismo usaram de falhas da Constituição de 1988 para subverterem estes freios e contra-pesos tornando o Brasil um país onde prevalecem as vontades das minorias. Minorias de esquerda que fique bem claro.
 O terceiro fato sobre a democracia é o fato de ser ‘representativa’, ou seja, nós o povo, elegemos pessoas que nos representarão e representarão nossas vontades no governo e nos órgãos públicos. Ai mora o problema, nosso maior problema, a qualidade de nossos representantes.
O que nos leva ao outro termo POLÍTICA e POLÍTICOS. Para os gregos política vem do termo  politeía, que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. 
Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana. Ou seja, política é arte de viver, de conduzir os assuntos na Pólis (cidade, estado ou sociedade), em resumo política é a arte de governar.
Político então é o cidadão que investido do Poder do Povo (democracia) deve proceder o governo ou condução dos assuntos da Pólis (sociedade). Político é o cidadão investido na função pública (funcionário público) que deve agir em prol do bem da Pólis e dos Demos (povo) que a priori são de quem emana seu poder.
Ai vem o segundo problema, os políticos em geral tendem a agir mais em prol de si mesmos do que em prol do povo. Ainda mais quando surge um balcão de negócios como o que o PT criou em suas gestões.
A novidade neste caso foi a institucionalização da corrupção e da defesa dos interesses individuais, a inserção de um fator novo, o chamado projeto bolivariano de poder. E, principalmente a total submissão aos próceres da República Lulo-petista, que resultou numa realidade paralela e na total negação dos atos criminosos do dirigente máximo do partido e da ORCRIM, o Nove-dedos.
Então nossos políticos resolveram aproveitar a ‘onda’, receber sua parte, locupletar-se e ignorar o ‘golpe’ petista então em curso. Mas nossos políticos só fizeram isto porque nos consideram...
Idiotas! Isso mesmo idiotas. 
Idiota vem do grego idiótes, que significa homem privado em oposição ao homem público (político). Idiota para os gregos era o homem que devido aos seus afazeres privados não tinha tempo para a vida pública e para a política.
Com o tempo passou a designar aqueles que não eram ou não estavam aptos ao serviço público. E por não poderem ser servidores públicos eram chamados de... idiotas, parece-nos um pouco de Brasil. 
Nosso Brasil onde os servidores públicos ainda são reis e marajás e podem dedicar-se aos deleites de greves e protestos contra o governo, sem preocuparem-se com a chance de perder o emprego, sem se preocuparem com cortes de salários e principalmente sem terem de se preocupar em prestar o ‘Serviço ao Público’.
Ai fica fácil ser engajado, fazer greve e fechar ruas na quarta-feira tornando a vida do idiota (aquele que não é servidor público) um inferno maior ainda. 
Os idiotas pagam impostos, elegem os políticos, dedicam-se a vida privada sustentando com seu trabalho e suor os ‘digníssimos’ servidores públicos que lhes recompensam com uma régia banana.
É neste ponto que deixamos de ser idiotas (no sentido de cidadão dedicado a vida pública) para sermos idiotas no mais moderno sentido da palavra, ou seja estúpidos.
Só que há um detalhes, as ruas. As ruas da Pólis (sociedade), onde vivem os demos (povo) e de onde emana o kratos (poder) do qual usurpam e vilipendiam os não-idiotas, políticos e servidores públicos.
E, nós os idiotas (cidadãos privados) que pagamos as contas vamos tomar as ruas da Pólis, de novo, e expulsar no grito e na porrada estes sem-vergonhas que nos creem idiotas, no sentido de estúpidos. Mostraremos a eles quem são os estúpidos.

No grito, na força e na porrada!  

terça-feira, 28 de março de 2017

Índios ou vagabundos? Ambos!





As notícias que pululam nas Terrae brasilis são surpreendentes, não há como ficar entediado em nossa sanha tropical.
A última, que até a publicação da coluna deverá ser a penúltima é que a a Gol (Companhia aérea) dá 4 milhões de reais para indígenas como indenização pelo acidente com seu avião que ocorreu 11 anos atrás. As famílias das vítimas ainda aguardam seus direitos.
Este país é surreal o avião caiu na mata. Danos espirituais, façam-me o favor! Desse jeito daqui a pouco vai ter gente entrando na justiça pedindo indenização por ‘danos espirituais’ causados pela macumba no cruzamento da rua que mora ou pelo espíritos que baixam no Centro ao lado das suas casas.
Mas a culpa é nossa e dessa Constituição imbecil que nos rege, que serve apenas para dar direitos a bandidos, vagabundos e sem-vergonhas. Está na hora de realizarmos uma nova Constituinte, plena e exclusiva, o que nos daria uma chance de nos tornarmos um país decente.
Dizem que a história é feita pelo homem comum, moldada com o sangue dos heróis mas é contada por quem tem a voz mais alta. Ou pelo maior mentiroso. Nossa história pátria é um acumulado de versões, quase sempre antagônicos, escritas e popularizadas pelos poderosos de plantão.
Passaram as fases da Coroa Portuguesa e seus segredos, as versões do Império e da Era Vargas, onde tentaram substituir o Papai Noel por um índio velho. O ‘Vovô Índio’ era um pajé bravo que punia as crianças com varadas e dava ‘presentes’ típicos do Brasil aos ‘bons’ meninos. Queriam um Natal verde-amarelo, fizeram uma apresentação do Vovô Índio no Maracanã, lotado de estudantes da rede pública. A criançada se pôs a chorar e o Papai Noel voltou.
A Ditadura militar foi pródiga na criação do panteão dos heróis nacionais. Os militares fomentaram o culto dos heróis regionais, como os derrotados farroupilhas aqui no sul e criaram o Tiradentes à imagem e semelhança de Cristo.
Mas ninguém foi mais pródigo na intenção de reescrever a história que as esquerdas brasileiras, especialmente na era Petista. O terrorista e assaltante Marighella virou herói, alteraram a lei para inscrever Brizolla no panteão. Transformaram bandidos, ladrões, terroristas e gente sem a mínima expressão em heróis pátrios.
Mas por que escrevo isto? Porque passamos por uma grande romantização do indígena brasileiro. A teoria do ‘bom selvagem’. Os verdadeiros donos do Brasil, aqueles que estavam aqui antes de nós. Somos os bárbaros, os invasores, na visão esquerdopata. Devemos preservar a cultura. É um mantra que repete sempre as mesmas coisas.
O que eu acho disto? Acho que devemos pensar, só isso. O bom selvagem não existe, não existiu e nunca vai existir. Homens são homens com seus defeitos e virtudes, diferentes mas iguais e apenas homens, sejam eles negros, brancos ou índios.
A história do ‘bom selvagem’, que o homem na natureza era bom e puro e a sociedade o corrompeu é uma ‘viagem’ inventada pelo jusnaturalista francês Jean-Jacques Rousseau. Provavelmente quando ele estava de porre nos braços de uma prostituta, só assim para ter uma ideia idiota destas. 
O homem na natureza era um sobrevivente e fazia o que era necessário para sobreviver. Só os fortes deixaram descendentes e estes descendentes somos nós. A sociedade nos impõe limites e nos faz viver melhor, se duvidam vão viver em um território sem lei (sem Estado e sem sociedade), tipo Síria ou um Morro no Rio de Janeiro.
 A partir dai criou-se a imagem do índio angelical e do europeu perverso. Vocês já pararam para pensar como meia dúzia de portugueses sujos, famintos e cansados dominaram dezenas de milhares de altivos guerreiros? Armas de fogo? Depois de um tiro levava-se 5 minutos para recarregar, neste tempo o ‘portuga’ virava um porco-espinho de tantas flechas. Doenças? Alguém acredita seriamente nisto?
Os portugueses conquistaram nossa terrinha através de alianças. Alianças políticas. Eram diversas tribos e etnias, umas escravizadas pelas outras. Estas tribos auxiliaram os portugueses com armas, comida, conhecimento e guerreiros a derrotar seus ‘inimigos’ e cobraram a ajuda em juros de sangue, massacrando seus antigos algozes. Foi isto.
O litoral brasileiro era dominado pelos tupinambás ou tamoios, tribo guerreira canibal, que fazia da guerra seu sustento. Guerreavam para comer. 
Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham a nação tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um intenso desejo de vingança, que resultava sempre em guerras sangrentas em que os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos.
Daí os derrotados e escravizados viram na parceria com os recém chegados a chance da vingança. E a parceria foi concretizada pela miscigenação.
 Franceses e portugueses tiveram filhos com as índias, uma forma de selar acordos incentivada pelos próprios indígenas e nasceram as primeiras levas de mamelucos ou mestiços que começaram a construir nosso Brasil.
No livro “As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet” há a seguinte narrativa: “(...) [os franceses] deixavam entre os gentios [tupinambás] alguns mancebos para aprenderem a língua e poderem servir na terra (...) os quais se amancebaram na terra (...) e viveram como gentios com muitas mulheres, dos quais inçou a terra de mamelucos, que nasceram, viveram e morreram como gentios, e há hoje muitos de seus descendentes, que são louros, alvos e sardos e, havidos por índios tupinambás, e são mais bárbaros do que eles.”( Wikipédia, acessada em 28/03/2017. Adaptada).
Nossos primeiros heróis eram mestiços. O Poti (Felipe Camarão), os heróis de Guararapes, os Bandeirantes, todos falavam nheengatu não português. Todos eram mestiços, legítimos brasileiros. E neste caldeirão nasceu a brasilidade. 
Todos nós somos legítimos donos destas terras. Um país de imigrantes é feito pela miscigenação e pelo trabalho de todos os brasileiros, brancos, negros, índios ou mestiços. 
Os meus e os seus antepassados garantiram-nos o direito a estas terras com o seu sangue derramado nas guerras e revoluções e com o suor de seu trabalho duro. Conquistamos o direito a esta terra e eu não admito ser chamado de intruso na minha terra.
 Ai vem a Constituição de 1988, cria as Nações indígenas. Tira terra de colonos que vivem há séculos de seu trabalho para dar a meia-dúzia de índios que não nasceram ali. Construímos uma estrada com dinheiro de todos brasileiros e eles fecham a estrada a bel-prazer e cobram pedágio. Por que passava reserva? A estrada é pública. Ou amanhã se passar um estrada na s terras (que não tenho) poderei cobrar pedágio? Não elas serão desapropriadas pelo interesse público.
Índios são inimputáveis pois são considerados relativamente incapazes. Não compreendem nossa cultura. Mas dirigem carro, tratores e até pilotam aviões. Um jovem de 16 anos vota mas não pode dirigir pois não poderia ser responsabilizado por eventuais crimes de trânsito. Mas os índios podem dirigir.
Não compreendem nossa cultura mas assistem televisão, viajam de avião, ficam em hotéis em Brasília para protestar. Estupram uma mulher e o que fazem as feministas de esquerda defendem o ‘coitadinho’, não é a cultura dele.
A cultura dele é a brasileira. A Funai, antro esquerdista fica lá sustentando com polpudas verbas nossos silvícolas que não sabem caçar, coletar ou cultivar e vivem da ‘nossa’ mesada paga regiamente pela viúva. Dinheiro eles conhecem, sabem usar e gostam.
Esta na hora de dar um basta. Terras indígenas só devem ser demarcadas por emenda constitucional, não por determinação da Funai. Está na hora de revisar as reservas já demarcadas e suprimi-las se não enquadrarem-se na legalidade e no interesse público.
Que se preserve a cultura dos índios do Brasil, mas com direitos iguais. Eles são cidadãos como nós. Que trabalhem para seu sustento, que vivam justa e normalmente como todo brasileiro. Se o colono alemão, italiano ou japonês pode viver no Brasil de hoje, sem ser parasita e ainda preservar sua cultura por que o índio não pode?
Ou isto, igualdade para todos, ou então que sejam mesmo relativamente incapazes, sem direito a dirigir, a gerir negócios e etc. Igualdade é assim, o discurso que uns são mais iguais que os outros é loucura das esquerdas.
Agora a justiça forçar um acordo com a GOL, porque os índios foram afetados espiritualmente pelos mortos na mata e não podem trabalhar, caçar e colher? Parem com esta bobagem. E as famílias que perderam entes queridos? Estas não foram afetadas espiritualmente?
A afetação espiritual destes ‘índios’ superou qualquer nível de admissibilidade. Não são vítimas, são oportunistas.

Não são índios, são vagabundos! Na mais pura acepção da palavra.

sábado, 25 de março de 2017

Miscelânia





Ainda a carne...
1-      Na última coluna comentei o que chamei de, no mínimo, uma monumental burrada, a chamada Operação Carne fraca. Afirmei, e ainda afirmo que, o preço a ser pago por todos os brasileiros, por esta burrada será enorme.
2-  Recebi muitos comentários interessantes, alguns favoráveis outros descordando veementemente de minha opinião. Faz parte da democracia. Mas mantenho minha posição e opinião.
3-      Tudo que disse foi demonstrado pela imprensa ao longo da semana. E como viram já estamos sofrendo cortes drásticos de empregos e com o fechamento de frigoríficos Brasil afora.
4-      Tudo por culpa da vaidade de alguns agentes públicos que resolveram agir a margem da técnica e da lógica.
5-      Pensem! O Brasil levou 20 anos para atingir o patamar de maior exportador de carne do mundo. Alguém acha que mercados exigentes como o Japão, países Árabes, EUA entre outros comprariam carne do Brasil sem a certeza e garantia da sua qualidade? Alguém acha que estes países não mantém um rígido controle dentro dos frigoríficos exportadores? Claro que mantém. E sabem que nossa carne não apresenta quaisquer problemas.
6-      Se sabem por que suspenderam as compras? Simples, apelo popular e oportunismo. Oportunismo sim. Negócios são negócios, a carne brasileira tem um preço mais alto no mercado internacional, se os compradores tiverem a chance de baixar nossos preços o farão. E quem deu a chance, nós mesmo. Vamos amargar prejuízos por no mínimo 5 anos.
7-      Um terço de toda a carne de frango consumida no mundo é brasileira. O Brasil é o maior produtor mundial de carne para consumo étnico-religioso. As carnes Halal  e Kosher são parte significativa da produção brasileira (Halal é o alimento produzido segundo os preceitos do Corão e permitido para consumo pela Xaria. É o alimento, neste caso a carne ,produzida de acordo com os preceitos religiosos e apta para o consumo dos muçulmanos. Já kosher são os alimentos produzidos segundo os preceitos da lei judaica).
8-      A produção e processamento de carnes para os fiéis destas religiões é algo muito sério e toda a cadeia produtiva é severamente monitorada. Ou seja, é quase impossível fraudar qualquer coisa nesta cadeia. Os países e religiosos envolvidos pagam mais caro pela segurança de que a carne foi produzida de acordo com suas crenças. Vocês acham que admitiriam fraudes. Poupem-me! Ou alguém ai já viu judeu, árabe ou turco perder dinheiro?
9-      O Juiz responsável pela Operação carne fraca afirmou em entrevista que o mote da operação era prender servidores públicos corruptos. Que as duas análises apensadas ao processo (apenas duas) demonstraram inconformidades nos produtos. Mas reiterou que não havia comprovação de problemas sanitários ou de risco de contaminação dos consumidores.
10-  Inconformidade é algo mais ou menos assim: num saco de pregos temos 5% com a cabeça torta, o lote está inconforme. A inconformidade é que havia menos carne de peru nas salsichas do que dizia no rótulo. O peru foi trocado por frango só isso.
11-  Os corruptores (donos dos frigoríficos) e um dos fiscais afirmaram que a propina não era para mascarar problemas ou fraudes. Era para evitar que os fiscais ‘inventassem’ problemas dentro das indústrias.
12-  Isso mesmo! Nos meus tempos de atuação em tecnologias de carnes ouvi centenas de relatos sobre esta prática extorsiva. O fiscal diz que um funcionário espirrou, por exemplo, dentro da fábrica. Ou que não lavou bem as mãos antes de entrar na planta e pronto duzentas, trezentas reses recém abatidas tem de ser incineradas. Simples assim!
13-  E funciona? Sim. Para evitar prejuízos enormes os industriais pagam a propina. Mas não há como contestar? Não. O fiscal tem fé pública. E denunciar? Também não. O corporativismo do serviço público protege o corrupto que depois vem contudo para cima da empresa.
14-  A bem da verdade cabe dizer que os corruptos são uma minoria. Minoria que deve ser punida e expurgada do Serviço público.
15-  Como também aqueles membros da PF que por vaidade, imperícia ou por motivos escusos (que sabe-se lá a que interesses políticos e econômicos, nacionais ou estrangeiros atenderiam) devem ser afastados, sofrerem sindicância e, se culpados, punidos.
16-  A PF pisou na bola!

A propósito do corporativismo...

17-  É o corporativismo o maior inimigo do Brasil e dos brasileiros.
18- O corporativismo dos políticos, o corporativismo sindical e principalmente o corporativismo dos servidores públicos. É a práxis corporativa do serviço público que protege os vagabundos, que permite e incentiva a corrupção.
19-  É o corporativismo que nos condena a péssimos serviços públicos pagos a peso de ouro à ‘Marajás” que só fazem greve e buscam direitos. Deveres e compromisso com o povo ? Nunca.
20-  Em que pesem as raras exceções, e perdoem-me os funcionários públicos honestos, trabalhadores e competentes, coisa rara no país hoje. É esse corporativismo e reacionarismo que estão pondo em xeque todo o futuro da nação.

Reacionarismo sindical...

21-  Os sindicatos dos serviços públicos brasileiros têm sido o ponto de resistência as tão necessárias reformas do país.
22-  Quem mais pode fazer passeata e greve durante a semana, sem desconto do patrão?
23-  Sabem meus colegas me surpreendem cada vez mais com seu egoísmo e falta de senso cívico. Vão destruir o futuro do país em prol de suas benesses e mordomias.
24-  Não costumo manifestar-me em aula sobre questões político-partidárias. E, ultimamente, nem sobre questões políticas. Mas na semana passada, instigado por meus alunos, falei sobre as reformas propostas pelo governo. Apresentei dados, discuti as versões apresentadas na imprensa. Mostrei os pontos e contrapontos. E por fim manifestei minha opinião, amplamente favorável as reformas.
25-  Uma tripla surpresa. Primeiro porque segundo meus alunos fui o único professor que apresentou dados e discutiu fatos, sem vociferar mantras contrários ao governo. Em segundo lugar porque fui o único que defendeu as reformas, apesar de ser afetado por elas. Expliquei que é uma questão de lógica e coerência. Coerência daquele ser pensante que quer a mudança para melhor do nosso Brasil. Lógica porque, como demonstrado, é só uma questão de sobrevivência. Sem a reforma a previdência quebra, se quebrar nem eu, nem nenhum deles terá aposentadoria. Óbvio!
26-  A terceira surpresa foi o fato de a grande maioria dos alunos concordou com minha opinião.
27-  Em resumo o corporativismo e não a carne é que apodreceu o  Brasil. Sindicatos, Políticos e Servidores Públicos (há exceções) são o ranço e a podridão que afeta toda a nação.

Por falar em podridão...

28-  O Congresso nacional nos prepara outra surpresa. Voto em lista. Isto é uma afronta!
29-  Que começou com a Rede e o STF proibindo o financiamento privado de campanhas. Ah, mas e a corrupção?
30-  A corrupção tem de ser combatida e os corruptos cassados, caçados (com cedilha mesmo) e presos, ponto.Proibir o financiamento privado é aumentar a conta do combalido povo e aumentar ainda mais o caixa dois. Ou vocês não viram os múltiplos casos de doadores mortos ou beneficiários de bolsas do governo nas últimas eleições?
31-  Não é fazendo o povo pagar a conta que resolveremos isto. Não é com lista fechada que vamos diminuir o custo das campanhas. Isto só vai beneficiar os corruptos, os próceres dos partidos. E trará para a política o financiamento do crime organizado. PCC, Comando vermelho et caterva agora podem comprar seu próprio partido político.
32-  Tudo com as bençãos do STF.
33-  Como resolver? Simples. Diminuir o tempo de campanha e de televisão. Voto distrital, com ele as despesas cairão muito. E os programas partidários devem resumir-se ao candidato falando suas propostas com o simbolo do partido e seu número ao fundo. Afinal o que importa são as propostas.
34-  Assim com campanhas baratas, o financiamento por pessoas físicas (que ainda é legal) será suficiente.Não precisaremos de dinheiro público, nem de corrupção. As campanhas serão locais, simples e baratas.
35-  Só assim começaremos a expurgar a podridão do Brasil.

Bom domingo, a todos!
Pegue sua bandeira do Brasil e vá ao protesto. Mas não deixe que o usem em pautas que não são do seu interesse.
Proteste contra a corrupção. Pela Lava-jato. Pelas reformas tão necessárias ao país.


AH! E POR LULA NA CADEIA! JÁ.

terça-feira, 21 de março de 2017

A Carne é fraca?!



Não poderia deixar de comentar a desastrosa Operação da Policia Federal intitulada ‘A carne é fraca’. Desastrosa em todos os sentidos.
Desastrosa ao mostrar mais uma vez a corrupção entranhada nas vísceras do serviço público. Desastrosa ao prejudicar uma das únicas cadeias de negócios ainda saudável (até então) nesta era pós-PT. 
Desastrosa pois nos demonstra que o Estado ao imiscuir-se em outras funções que não são da sua competência acaba por deixar de fazer aquilo que é essencial e lhe compete, a fiscalização e regulação dos mercados (da carne, do leite, do que seja).
Desastrosa ao transformar em picadeiro uma ação policial que deveria servir para expurgar o lixo deixado pelo PT e seus autoproclamados ‘Campeões Nacionais’. A operação Carne Fraca foi um circo, mas não foi nem será engraçada.
A polícia federal que até então vinha dando exemplos de integridade e competência na operação Lava-jato e congêneres trocou os pés pelas mãos e fez besteira. A atuação na fase de ‘comunicação’ desta operação foi algo sui generis. Idiossincrasias de um Brasil brasileiro!
Tanto que o Delegado que levou a cabo a operação e a própria operação foram alvos de críticas do Governo, de entidades ligadas ao agronegócio e de seus pares. A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) emitiu um posicionamento defendendo o que chamou de "atuação irrepreensível" dos policiais. Mas criticou duramente o delegado , que coordenou a operação.
Carlos Eduardo Sobral, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), criticou a forma como a Operação Carne Fraca foi divulgada na última sexta-feira. “Acho que houve um equívoco de comunicação”, declarou. 
 Devemos lembrar que as Instituições, entre elas a PF, são feitas de pessoas. E pessoas são levadas pela vaidade, pela emoção e por interesses. Não serei leviano de afirmar que foi o caso, mas que as reações mostram que houve no mínimo exagero midiático e espetaculização do evento, elas mostram e houve.
A entrevista dada pela Coordenação da Operação foi tecnicamente fraca, ridícula. Misturou alhos com bugalhos, interpretou escutas telefônicas sem compreender o contexto em que se inseriam. E se verídicos os relatos da Imprensa, baseou-se em apenas um laudo. Um laudo em dois anos. Ridículo! 
E ainda tentou dar uma desculpa esfarrapada de sigilo. Vão contar outra. Se um aluno sob minha orientação, na graduação, tentar validar resultados como estes, baseado em um único laudo eu o reprovo na hora.
Manifesto-me veementemente neste caso, pois sou Professor e Técnico da área há mais de 20 anos e lecionei por quase 10 anos, no nível técnico e superior (de graduação e pós) disciplinas ligadas à tecnologia de Carnes e derivados. Então me sinto competente para afirmar a PF pisou na bola e feio.
E qual o problema? Havia ou não fraude e funcionários corruptos? Sim e sim. Mas são casos pontuais. O Brasil possui um dos Sistemas de Fiscalização Sanitária mais eficiente do mundo. Tanto que exportamos (espero que ainda continuemos a exportar) para os clientes mais rígidos e exigentes do mundo. E mais, nenhuma das práticas mostradas traz riscos severos ao consumidor. São fraudes e perda de qualidade tem de ser combatidas e duramente. Só. 
Por exemplo o tal de papelão que falaram, pelo contexto pode ser duas coisas: ou uma referência a entrada de produto encaixotado na área limpa ou uma referência jocosa a um aditivo, a carboximetilcelulose (muitas vezes apelidada de papelão nas Indústrias), que é um aditivo permitido em embutidos (espessante) e outros alimentos, embora a conversa dê a entender que poderia estar sendo usado acima dos teores permitidos. 
Já a cabeça de porco é insumo de indústria, não pode ser usada em linguiças e produtos frescais, mas pode e é usada legalmente em produtos cozidos como morcilhas, queijo de porco e mortadela. Atire uma pedra quem nunca comeu uma orelha de porco em feijoada.
O percentual de empresas atingido é mínimo, 21 frigoríficos num universo de quase 4500. Punam-se os fiscais envolvidos e punam-se estes frigoríficos. Mas preserve-se a cadeia produtiva.
Faltou, também, a presença de técnicos do setor. Por que em dois anos a PF não procurou técnicos nas Universidades e em outras instituições de pesquisa? Técnicos que pudessem apoiar com laudos e auxiliar na interpretação das gravações. Pelo amor de Deus! Será que não havia técnicos e peritos da própria PF para apoiarem a operação? Por que não foram chamados? 
Resposta óbvia porque não quiseram. Simplesmente, não quiseram apoiar-se em quem conhece. Por quais razões interesses e motivos, quiçá um dia saberemos.
Por algum motivo ainda obscuro a Coordenação da Operação optou por fazer um espetáculo de circo. E a mídia ávida por sangue repercutiu sem pensar nas consequências e sem dosar ou confirmar o conteúdo.
Ah, mas não houve frade e corrupção? Sim, mas foi algo pontual. Pelas informações difundidas ad nauseam pela imprensa, são casos isolados até na produção dos próprios frigoríficos e sem lastro técnico.
Mas e ai? Não devemos punir os culpados? Sim. Devemos punir os culpados, duramente. Na forma da Lei, afastá-los, processá-los com direito amplo a defesa e se comprovada a infração exonerar os servidores públicos envolvidos. Recolher lotes, interditar empresas e multá-las também. 
Ninguém pode fraudar o consumidor.  O problema foi a tempestade no copo d’água. O tamanho do espetáculo que não condiz com a realidade.
E o que isto nos leva? Nos leva a criar um pânico onde não é necessário. Nos leva a perder receitas importantíssimas nesta crise advindas das exportações. São empregos e mais empregos ameaçados.
É o riso dos esquerdopatas que se regojizam com o imbróglio, para eles quanto pior melhor, então dane-se o trabalhador. É o MST rindo do agronegócio. É a esquerda pondo a culpa no capital. 
É o PT, o PMDB e os políticos com o rabo preso na Lava-jato que usaram este espetáculo idiota como prova do seu discurso de que a PF e o MPF fazem espetáculo midiático da Lava-jato, o que não é verdade. 
É a sorte daqueles que competem internacionalmente conosco. Fecham-se empregos aqui, abrem-se empregos e oportunidades lá fora, por incompetência nossa. 
A 'carne fraca' deu aos corruptos o fato que eles usarão para ‘comprovar’ a espetaculização, aquilo que acusam diuturnamente a Lava-jato de fazer. Lula deve estar rindo sozinho. Um ovo podre estraga todo o cesto. Um erro em uma operação servirá para achincalharem todas as operações.
Sabemos que o agronegócio é vital ao Brasil e quem suga o sangue do nosso campo e dos produtores rurais são os parasitas do MST. 
O capital gera emprego, faz vicejar a economia. É a ganância de uns poucos indivíduos que faz a corrupção, não o capital. Capital não tem vontade, Capital não tem conta na Suíça, nem sitio em Atibaia, são indivíduos que os possuem. 
Mas esta operação desastrada deu munição a esta súcia. E eles vão deitar e rolar!
Foi MUITO BARULHO POR NADA! Só isso. Mas nós, todos os brasileiros teremos de pagar a conta.
E estes senhores que coordenaram este desastre (delegados, promotores, etc.) o fizeram  motivados pelo que? Inveja? Vaidade? Incompetência? Precipitação? Outros interesses? Ou um misto de tudo isto?
Não sei. Mas prestaram um desserviço a nação.
O que posso dizer como técnico da área é que lamento muito por tudo isto. Que nos sirva de lição. Que se punam os culpados (inclusive os que protagonizaram esta patacoada). E vocês cidadãos, pelo que foi posto até o momento, podem ficar tranquilos e comer seu churrasco e seu bife.
A fraqueza não está na carne. A fraqueza está nos erros e na precipitação.
A carne do Brasil, a carne do brasileiro não é fraca!
Vamos lá, nos reerguer e dar a volta por cima. De novo!


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
EM TEMPO: IMPERICIA?
Ao finalizar este texto chegou ao meu conhecimento uma nota contundente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, que vai ao encontro do destacamos nas mal traçadas linhas acima. Vejam o que dizem os nossos peritos da PF:
“[...]3. Diante do exposto, a APCF tem o dever de esclarecer publicamente que as afirmações relativas ao dano agudo à saúde pública, divulgadas por ocasião da deflagração da “Operação Carne Fraca”, não se encontram lastreadas pelo trabalho científico dos Peritos Criminais da Polícia Federal, sendo que apenas um Laudo Pericial da Corporação, hábil a avaliar tal risco, foi demandado durante os trabalhos de investigação, sem que se chegasse, no entanto, a essa conclusão.[...] Grifo nosso.”.
Ora a quais interesses a Coordenação da operação ‘Carne fraca’ estava atendendo? Aos do Brasil e dos brasileiros certamente não.
Será que a conduta destes servidores não se enquadra como ato infracional de desídia? Negligência, imprudência e imperícia são atos infracionais culposos ante os quais o servidor público deve responder. 
Que se afastem estes servidores, que sejam submetidos a uma sindicância e que tenham, é óbvio, o direito da ampla defesa resguardado.
E após este procedimento que sejam ou não (dependendo do resultado da sindicância) responsabilizados por seus atos.

Mas urge uma atitude dos superiores. Antes que ações como esta ponham a perder tudo que a Lava-jato e operações congêneres construíram nestes 3 anos de esforços.

sábado, 18 de março de 2017

A lista...e outras listas





Listas, ah! As listas. As listas fazem parte da cultura e história humana, mas nunca estiveram tão populares e tão impopulares, ao mesmo tempo, como nos dias atuais.
São listas, listinhas e listões. Desde aquelas que queremos fazer parte, as que nos enchem de orgulho àquelas que queremos distância, listas da ‘vergonha’ ou da falta dela.
É o listão do vestibular, a lista dos premiados, dos VIP’s, as listas dos dez mais. Dos dez mais ricos, dos dez mais populares, bonitos ou idiotas, tanto faz, a cultura do imediato faz com queiramos estar ‘listados’.
Só que há outras categorias de listas que passam um pouco despercebidas e que destas queremos distância. As’listas negras’, a lista dos devedores, a lista do SPC, nestas ninguém quer aparecer.
E nesse contexto surgem no Brasil as famosas ‘Listas do Janot’. Políticos têm tido problemas intestinais graves só de pensar nesta lista, chegaram a faltar fraldas geriátricas no planalto central. 
Pois Janot e o MPF listam todos aqueles sobre os quais há suspeitas de corrupção, incluindo aqueles que comprovadamente corromperam e se corromperam.
Aqui temos de ter cuidado pois esta lista de Janot mistura alhos com bugalhos. Pegou todas as movimentações financeiras das empreiteiras corruptas e mandou para a frente.
 E ai estão citados aqueles que receberam doação legal por caixa 1, caixa 2 e dinheiro de propina que foi usado apenas para o enriquecimento pessoal(talvez uma caixa 3 ou 4).
E ai está o busílis. Ao misturar tudo e todos e, pior,  manter os dados das delações em sigilo permite a exploração política dos fatos, com vazamentos seletivos e direcionados que interessam a não se sabe quem. Mas podem ter certeza que são bem planejados.
Retirar o sigilo de todas as informações e delações, fechar delações como a que Janot sustou com Alexandrino Alencar (o corruptor de estimação de Lula) é o único caminho para a salvação do país.
 Senão estamos lascados. Quem vai para o final da lista negra da democracia é o Brasil.
Por que? Simples porque se misturamos tudo, crimes graves, leves e ‘não-crimes’ em uma mesma ‘lista’ acabamos por absolver os verdadeiros criminosos. 
Se todos são criminosos facilmente se dirá que ninguém é criminoso, é uma questão de corporativismo e auto-sobrevivência. Se colocarmos todos gatos no mesmo ‘saco’, os gatos grandes prevalecerão. 
O PMDB é fisiológico e corrupto? Sim. O PSDB também está enrolado? Sim, o PSDB, PDT, PP, DEM, O PC do B e as vestais da Rede e do PSOL, bem como todos os outros partidos. Ninguém escapa. 
Mas quem foi que transformou roubar, corromper, comprar aliados em uma arte sistêmica? Foi o PT, sob Lula com Palocci, Mantega, Paulo Bernardo, Zé Dirceu et caterva. Foi o PT no continuísmo ideológico asinino de Dilma.
Ora bolas, vocês acham que se o Partido da moralidade, do povo, dos trabalhadores e suas vestais tinha alguma boa intenção e, em 13 anos de poder, deixou ampliar a corrupção a níveis de Guiness Book só por incompetência?
Vamos deixar de ser burros! O PT institucionalizou a roubalheira. Agora vão dizer que os escândalos envolvendo empresários são culpa do Capitalismo, do Temer e do FHC. 
Parem. Ao estado cabe fiscalizar e regular o capitalismo, se este capitalismo se impõem via corrupção é porque o Estado se vendeu. E, quem vende o Estado é quem o controla, ou seja, nos 13 últimos anos, o PT.
Vejam que os empresários e empresas envolvidos nos escândalos, JBS, Odebrtecht, Eike e toda a sucia são os campeões nacionais eleitos por Lula e que ganharam rios de dinheiro do BNDES e da ‘viúva’. E pagaram muito, principalmente para aquele que os nomeou campeões.
O Temer está enrolado? Sim, mas herdou um mar de lama com tubarões a espreita. Óbvio que ele ajudou a criar este mar de lama, mas pelo menos está tentando (na economia ao menos) consertar a burrada.
 E FHC? Já passou, vão continuar pondo a culpa em FHC depois de 13 anos? Se for assim a culpa é do Cabral, o Pedro.
Então temos sim de indignar-nos, de ir para as ruas, de exigir punição à todos que se venderam e venderam o Brasil. Mas a punição final, dura e implacável tem de atingir os que permitiram, administraram e lucraram com a venda.
Lula tem de ser preso e escrachado. O PT tem de perder o registro e os seus corruptos irem para a cadeia junto com os outros. 
Não, não tenho medo de Lula em 2018, estas pesquisas são manipuladas e a pré-campanha (que é criminosa também) são puro desespero. Lula não arranca, ele quer é intimidar e safar-se. Mas acho que não podemos esperar, já passou a hora de fazer justiça.
E o primeiro passo é fechar o que falta das delações, inclusive as que o Sr. Janot tenta evitar, e tirar o sigilo de tudo. Ligar o ventilador e dane-se!
Como disse Maquiavel, o Príncipe deve fazer o mal todo de súbito e o bem aos poucos. Sábio Maquiavel!
O Príncipe, no caso o Estado brasileiro, precisa jogar toda a verdade ao vento, doa em quem doer. Vai ser caótico? Sim. Vai ser doloroso? Sim.
Mas o país vai sobreviver a estes bandidos e as ruas vão se indignar, bradar e lutar quiçá seja necessário. 
A luz solar, a clareza meridiana vai purificar o país e nós o povo vamos acordar o gigante aos gritos.
Vamos tirar o Brasil das listas que nos envergonham: corrupção, sub-desenvolvimento, péssimas saúde e educação. A única lista que queremos é a dos trancafiados em Curitiba e nos presídios Brasil afora.
Mas não nos esqueçamos de separar o joio, o trigo e a podridão que os acompanha. E a cada um a dura mão da justiça proporcional ao mal feito. Que a justiça seja feita proporcional ao crime, sem esquecer nada e ninguém.
E ai? Ai, tremei bandidos, corruptos e corruptores! Tremei Lula, Dilma, Temer, Aécio et Caterva. 
Aqueles que não apresentarem a alvura do anil em suas almas serão tragados ao Hades, levados a reboque por Caronte, o barqueiro.

Lhes espera senhores a Barca dos Infernos, tal e qual profetizou o poeta Gil Vicente nos idos de 1500. Boa Viagem!