A
liberdade de imprensa é fundamental à Democracia, à Liberdade e a manutenção do
Estado de Direito.
Observa-se
no germe de qualquer estado autoritário a tentativa de supressão da imprensa livre. Exemplos
contundentes existem aos milhares, ditaduras de esquerda e de direita têm como
um dos pontos comuns, além do desprezo pela liberdade do individuo e o culto a
suas lideranças, a supressão e erradicação da imprensa livre.
Umas
das diferenças entre ditaduras e proto-ditaduras de esquerda e de direita é que
as últimas encontram na imprensa e na sua palavra uma das últimas trincheiras
de resistência ao totalitarismo.
Já
nas de esquerda, a ferramenta da propaganda e da mitologia são usadas de
maneira muito eficiente e, muitas vezes ao invés de silenciar a imprensa o regime
despótico a coopta. O fim é o mesmo, o caminho é que diferente.
Até
ai nenhuma novidade. O que me surpreende é o grau de submissão da imprensa
mundial e da classe artística à falida ideologia marxista. A imprensa mundial coloca-se de joelhos, voluntariamente, a serviço de ditadores
e tiranetes.
A
queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética, parece-nos, produziu uma
leva de órfãos de Karl Marx, devidamente instalados na imprensa, na classe
artística e no meio intelectual.
Ao primeiro sinal de que esta utopia nefasta
poderia ressurgir estes ‘agentes’ assumiram o posto de ‘arautos da boa-nova’ e
passaram a defender regimes tirânicos, ladrões, ditadores e tudo aquilo que
antes abominavam.
A
dita imprensa livre joga no lixo, junto com grande parte da intelectualidade e
da classe artística, todos aqueles valores que lhes eram basilares, entre eles
a liberdade de expressão e sua filha querida, a liberdade de imprensa.
Passam
então a defender o indefensável. Regimes tirânicos, Cuba (esta sempre foi a
queridinha dos jornalistas, principalmente daqueles que não tem que exercer
seus oficios por lá), a democrática Venezuela Chavista, as Cleptocracias
bolivarianas, a roubocracia Lulopetista e a inércia e irresponsabilidade
governamental de Obama.
Tudo
aquilo que ojerizaram passou a ser válido, em nome do sonho, da utopia. Há exceções
e é claro estas exceções foram as vozes destonantes e corajosas, fundamentais à mudança que hoje percebemos em termos mundiais.
A
derrocada do Regime Lulopetista, a quebradeira das Ditaduras Castrista e
Bolivarianas e a inusitada derrocada de Barack Obama foram a senha para o
desespero.
A
dita imprensa livre, a grande mídia tão demonizada pelas esquerdas mundo afora
saiu do armário e vestiu o uniforme fascista (sim fascista!) desta esquerda.
Foram-se os pudores e os cuidados. É preciso guerrear contar o inimigo
imaginário, a Direita, é preciso salvar a utopia deletéria marxista.
Daí
a ética foi para as cucuias, a isenção é uma questão desnecessária, a verdade
mero inconveniente. A imprensa mundial passou nestes últimos meses a apresentar
não fatos e notícias passou a veicular versões. Versões que interessam sua
causa.
Nos
EUA e na Europa há uma guerra declarada a qualquer um que não se alinhe ao
pensamento de esquerda. No Brasil e na América latina observam-se círculos e
descaminhos que levam a desinformação e a tortuosidade de visões criando fatos
que sirvam para salvar ‘o projeto’ e seus próceres.
Lula, Maduro et caterva é o que interessa,salvar o
PT, salvar o sonho da esquerda, azar do povo, azar do país, o que interessa é o
projeto de poder.
Aos
nossos jornalistas, artistas e intelectuais pouco interessa se o povo
democraticamente quer algo diferente. Para eles o que valem são suas opiniões, são
eles que sabem o que é melhor para todos nós. Não importa o que pensemos, o que
queremos, devemos seguir o que eles nos determinam, pois são os guardiões do
futuro.
Mentira!
Bull shit! O meu futuro e minha
vontade me pertencem. Ninguém vai ditar meus caminhos e escolhas.
E
esta estratégia, já preconizada por Antonio
Gramsci (que o Diabo o tenha pela eternidade no mais profundo dos infernos), não funcionou e não funcionará.
Sabem
porquê? Porque não dependemos mais de formadores de opinião. A Sociedade em
rede, a internet e a globalização criaram uma nova realidade em que o fluxo de
informações e de opiniões é muito mais veloz e abrangente que as mentiras e
delírios de nossos antigos formadores de opinião.
E mai,s na sociedade em rede
podemos ter uma velocidade e capacidade de mobilização ímpares, minimizando os
efeitos deletérios da submissão da intelectualidade e da imprensa livre ao
ideário esquerdista que hora assume a cara do mais puro reacionarismo despótico.
O
que mais importa destacar é que quando a imprensa livre se põe voluntariamente
de joelhos como o fez, quando ela abre mão do fato, da verdade, da notícia e da
isenção. Esta imprensa cospe na cara de todos aqueles que lutaram durante
séculos pela liberdade. E tripudia aquilo que deveria lhe constituir a alma, a
Liberdade de imprensa.
A
reação está vindo e virá. Aqueles que hora estão no poder, pela escolha
democrática do povo ou pela imposição da Lei no Estado de Direito vão reagir e
se vencedores acabarão desconstruindo esta super estrutura que baseou a criação
das democracias contemporâneas, a imprensa livre, o que é péssimo.
Já
se conseguirem seus intentos, trazendo de volta, goela abaixo o ranço esquerdopata
pior ainda. Presenciarão a ressurreição desta, amordaçados e amarrados e quando
tentarem reagir serão levados ao cadafalso. Fruto do erro dos próprios
jornalistas que hoje submetem-se voluntariamente a esta pautas.
Há
exceções, honrosas e combatentes. Esperamos que possam servir de baluartes e
voz daqueles que buscam uma sociedade livre em todos os aspectos e onde o ranço
ditatorial à esquerda e a direita não tenha vez.
Que
a imprensa, a classe artística e a intelectualidade brasileira e mundial sejam
coerentes, ouçam as poucas vozes hora dissonantes e preservem para a
pós-modernidade aquilo que lhes foi basilar nos tempos modernos: a Liberdade.
Liberdade
de homens, de ideias, de práticas e de imprensa.
LIBERDADE
ACIMA DE TUDO!
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