terça-feira, 28 de março de 2017

Índios ou vagabundos? Ambos!





As notícias que pululam nas Terrae brasilis são surpreendentes, não há como ficar entediado em nossa sanha tropical.
A última, que até a publicação da coluna deverá ser a penúltima é que a a Gol (Companhia aérea) dá 4 milhões de reais para indígenas como indenização pelo acidente com seu avião que ocorreu 11 anos atrás. As famílias das vítimas ainda aguardam seus direitos.
Este país é surreal o avião caiu na mata. Danos espirituais, façam-me o favor! Desse jeito daqui a pouco vai ter gente entrando na justiça pedindo indenização por ‘danos espirituais’ causados pela macumba no cruzamento da rua que mora ou pelo espíritos que baixam no Centro ao lado das suas casas.
Mas a culpa é nossa e dessa Constituição imbecil que nos rege, que serve apenas para dar direitos a bandidos, vagabundos e sem-vergonhas. Está na hora de realizarmos uma nova Constituinte, plena e exclusiva, o que nos daria uma chance de nos tornarmos um país decente.
Dizem que a história é feita pelo homem comum, moldada com o sangue dos heróis mas é contada por quem tem a voz mais alta. Ou pelo maior mentiroso. Nossa história pátria é um acumulado de versões, quase sempre antagônicos, escritas e popularizadas pelos poderosos de plantão.
Passaram as fases da Coroa Portuguesa e seus segredos, as versões do Império e da Era Vargas, onde tentaram substituir o Papai Noel por um índio velho. O ‘Vovô Índio’ era um pajé bravo que punia as crianças com varadas e dava ‘presentes’ típicos do Brasil aos ‘bons’ meninos. Queriam um Natal verde-amarelo, fizeram uma apresentação do Vovô Índio no Maracanã, lotado de estudantes da rede pública. A criançada se pôs a chorar e o Papai Noel voltou.
A Ditadura militar foi pródiga na criação do panteão dos heróis nacionais. Os militares fomentaram o culto dos heróis regionais, como os derrotados farroupilhas aqui no sul e criaram o Tiradentes à imagem e semelhança de Cristo.
Mas ninguém foi mais pródigo na intenção de reescrever a história que as esquerdas brasileiras, especialmente na era Petista. O terrorista e assaltante Marighella virou herói, alteraram a lei para inscrever Brizolla no panteão. Transformaram bandidos, ladrões, terroristas e gente sem a mínima expressão em heróis pátrios.
Mas por que escrevo isto? Porque passamos por uma grande romantização do indígena brasileiro. A teoria do ‘bom selvagem’. Os verdadeiros donos do Brasil, aqueles que estavam aqui antes de nós. Somos os bárbaros, os invasores, na visão esquerdopata. Devemos preservar a cultura. É um mantra que repete sempre as mesmas coisas.
O que eu acho disto? Acho que devemos pensar, só isso. O bom selvagem não existe, não existiu e nunca vai existir. Homens são homens com seus defeitos e virtudes, diferentes mas iguais e apenas homens, sejam eles negros, brancos ou índios.
A história do ‘bom selvagem’, que o homem na natureza era bom e puro e a sociedade o corrompeu é uma ‘viagem’ inventada pelo jusnaturalista francês Jean-Jacques Rousseau. Provavelmente quando ele estava de porre nos braços de uma prostituta, só assim para ter uma ideia idiota destas. 
O homem na natureza era um sobrevivente e fazia o que era necessário para sobreviver. Só os fortes deixaram descendentes e estes descendentes somos nós. A sociedade nos impõe limites e nos faz viver melhor, se duvidam vão viver em um território sem lei (sem Estado e sem sociedade), tipo Síria ou um Morro no Rio de Janeiro.
 A partir dai criou-se a imagem do índio angelical e do europeu perverso. Vocês já pararam para pensar como meia dúzia de portugueses sujos, famintos e cansados dominaram dezenas de milhares de altivos guerreiros? Armas de fogo? Depois de um tiro levava-se 5 minutos para recarregar, neste tempo o ‘portuga’ virava um porco-espinho de tantas flechas. Doenças? Alguém acredita seriamente nisto?
Os portugueses conquistaram nossa terrinha através de alianças. Alianças políticas. Eram diversas tribos e etnias, umas escravizadas pelas outras. Estas tribos auxiliaram os portugueses com armas, comida, conhecimento e guerreiros a derrotar seus ‘inimigos’ e cobraram a ajuda em juros de sangue, massacrando seus antigos algozes. Foi isto.
O litoral brasileiro era dominado pelos tupinambás ou tamoios, tribo guerreira canibal, que fazia da guerra seu sustento. Guerreavam para comer. 
Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham a nação tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um intenso desejo de vingança, que resultava sempre em guerras sangrentas em que os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos.
Daí os derrotados e escravizados viram na parceria com os recém chegados a chance da vingança. E a parceria foi concretizada pela miscigenação.
 Franceses e portugueses tiveram filhos com as índias, uma forma de selar acordos incentivada pelos próprios indígenas e nasceram as primeiras levas de mamelucos ou mestiços que começaram a construir nosso Brasil.
No livro “As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet” há a seguinte narrativa: “(...) [os franceses] deixavam entre os gentios [tupinambás] alguns mancebos para aprenderem a língua e poderem servir na terra (...) os quais se amancebaram na terra (...) e viveram como gentios com muitas mulheres, dos quais inçou a terra de mamelucos, que nasceram, viveram e morreram como gentios, e há hoje muitos de seus descendentes, que são louros, alvos e sardos e, havidos por índios tupinambás, e são mais bárbaros do que eles.”( Wikipédia, acessada em 28/03/2017. Adaptada).
Nossos primeiros heróis eram mestiços. O Poti (Felipe Camarão), os heróis de Guararapes, os Bandeirantes, todos falavam nheengatu não português. Todos eram mestiços, legítimos brasileiros. E neste caldeirão nasceu a brasilidade. 
Todos nós somos legítimos donos destas terras. Um país de imigrantes é feito pela miscigenação e pelo trabalho de todos os brasileiros, brancos, negros, índios ou mestiços. 
Os meus e os seus antepassados garantiram-nos o direito a estas terras com o seu sangue derramado nas guerras e revoluções e com o suor de seu trabalho duro. Conquistamos o direito a esta terra e eu não admito ser chamado de intruso na minha terra.
 Ai vem a Constituição de 1988, cria as Nações indígenas. Tira terra de colonos que vivem há séculos de seu trabalho para dar a meia-dúzia de índios que não nasceram ali. Construímos uma estrada com dinheiro de todos brasileiros e eles fecham a estrada a bel-prazer e cobram pedágio. Por que passava reserva? A estrada é pública. Ou amanhã se passar um estrada na s terras (que não tenho) poderei cobrar pedágio? Não elas serão desapropriadas pelo interesse público.
Índios são inimputáveis pois são considerados relativamente incapazes. Não compreendem nossa cultura. Mas dirigem carro, tratores e até pilotam aviões. Um jovem de 16 anos vota mas não pode dirigir pois não poderia ser responsabilizado por eventuais crimes de trânsito. Mas os índios podem dirigir.
Não compreendem nossa cultura mas assistem televisão, viajam de avião, ficam em hotéis em Brasília para protestar. Estupram uma mulher e o que fazem as feministas de esquerda defendem o ‘coitadinho’, não é a cultura dele.
A cultura dele é a brasileira. A Funai, antro esquerdista fica lá sustentando com polpudas verbas nossos silvícolas que não sabem caçar, coletar ou cultivar e vivem da ‘nossa’ mesada paga regiamente pela viúva. Dinheiro eles conhecem, sabem usar e gostam.
Esta na hora de dar um basta. Terras indígenas só devem ser demarcadas por emenda constitucional, não por determinação da Funai. Está na hora de revisar as reservas já demarcadas e suprimi-las se não enquadrarem-se na legalidade e no interesse público.
Que se preserve a cultura dos índios do Brasil, mas com direitos iguais. Eles são cidadãos como nós. Que trabalhem para seu sustento, que vivam justa e normalmente como todo brasileiro. Se o colono alemão, italiano ou japonês pode viver no Brasil de hoje, sem ser parasita e ainda preservar sua cultura por que o índio não pode?
Ou isto, igualdade para todos, ou então que sejam mesmo relativamente incapazes, sem direito a dirigir, a gerir negócios e etc. Igualdade é assim, o discurso que uns são mais iguais que os outros é loucura das esquerdas.
Agora a justiça forçar um acordo com a GOL, porque os índios foram afetados espiritualmente pelos mortos na mata e não podem trabalhar, caçar e colher? Parem com esta bobagem. E as famílias que perderam entes queridos? Estas não foram afetadas espiritualmente?
A afetação espiritual destes ‘índios’ superou qualquer nível de admissibilidade. Não são vítimas, são oportunistas.

Não são índios, são vagabundos! Na mais pura acepção da palavra.

Um comentário:

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