As
notícias que pululam nas Terrae brasilis
são surpreendentes, não há como ficar entediado em nossa sanha tropical.
A
última, que até a publicação da coluna deverá ser a penúltima é que a a Gol
(Companhia aérea) dá 4 milhões de reais para indígenas como indenização pelo
acidente com seu avião que ocorreu 11 anos atrás. As famílias das vítimas ainda
aguardam seus direitos.
Este
país é surreal o avião caiu na mata. Danos espirituais, façam-me o favor! Desse
jeito daqui a pouco vai ter gente entrando na justiça pedindo indenização por ‘danos
espirituais’ causados pela macumba no cruzamento da rua que mora ou pelo
espíritos que baixam no Centro ao lado das suas casas.
Mas
a culpa é nossa e dessa Constituição imbecil que nos rege, que serve apenas
para dar direitos a bandidos, vagabundos e sem-vergonhas. Está na hora de
realizarmos uma nova Constituinte, plena e exclusiva, o que nos daria uma
chance de nos tornarmos um país decente.
Dizem
que a história é feita pelo homem comum, moldada com o sangue dos heróis mas é
contada por quem tem a voz mais alta. Ou pelo maior mentiroso. Nossa história
pátria é um acumulado de versões, quase sempre antagônicos, escritas e
popularizadas pelos poderosos de plantão.
Passaram
as fases da Coroa Portuguesa e seus segredos, as versões do Império e da Era
Vargas, onde tentaram substituir o Papai Noel por um índio velho. O ‘Vovô Índio’
era um pajé bravo que punia as crianças com varadas e dava ‘presentes’ típicos do
Brasil aos ‘bons’ meninos. Queriam um Natal verde-amarelo, fizeram uma
apresentação do Vovô Índio no Maracanã, lotado de estudantes da rede pública. A
criançada se pôs a chorar e o Papai Noel voltou.
A
Ditadura militar foi pródiga na criação do panteão dos heróis nacionais. Os
militares fomentaram o culto dos heróis regionais, como os derrotados
farroupilhas aqui no sul e criaram o Tiradentes à imagem e semelhança de
Cristo.
Mas
ninguém foi mais pródigo na intenção de reescrever a história que as esquerdas
brasileiras, especialmente na era Petista. O terrorista e assaltante Marighella
virou herói, alteraram a lei para inscrever Brizolla no panteão. Transformaram
bandidos, ladrões, terroristas e gente sem a mínima expressão em heróis pátrios.
Mas
por que escrevo isto? Porque passamos por uma grande romantização do indígena
brasileiro. A teoria do ‘bom selvagem’. Os verdadeiros donos do Brasil, aqueles
que estavam aqui antes de nós. Somos os bárbaros, os invasores, na visão
esquerdopata. Devemos preservar a cultura. É um mantra que repete sempre as
mesmas coisas.
O
que eu acho disto? Acho que devemos pensar, só isso. O bom selvagem não existe,
não existiu e nunca vai existir. Homens são homens com seus defeitos e
virtudes, diferentes mas iguais e apenas homens, sejam eles negros, brancos ou
índios.
A
história do ‘bom selvagem’, que o homem na natureza era bom e puro e a
sociedade o corrompeu é uma ‘viagem’ inventada pelo jusnaturalista francês
Jean-Jacques Rousseau. Provavelmente quando ele estava de porre nos braços de
uma prostituta, só assim para ter uma ideia idiota destas.
O homem na natureza era
um sobrevivente e fazia o que era necessário para sobreviver. Só os fortes
deixaram descendentes e estes descendentes somos nós. A sociedade nos impõe
limites e nos faz viver melhor, se duvidam vão viver em um território sem lei
(sem Estado e sem sociedade), tipo Síria ou um Morro no Rio de Janeiro.
A partir dai criou-se a imagem do índio
angelical e do europeu perverso. Vocês já pararam para pensar como meia dúzia de
portugueses sujos, famintos e cansados dominaram dezenas de milhares de altivos
guerreiros? Armas de fogo? Depois de um tiro levava-se 5 minutos para
recarregar, neste tempo o ‘portuga’ virava um porco-espinho de tantas flechas.
Doenças? Alguém acredita seriamente nisto?
Os
portugueses conquistaram nossa terrinha através de alianças. Alianças
políticas. Eram diversas tribos e etnias, umas escravizadas pelas outras. Estas
tribos auxiliaram os portugueses com armas, comida, conhecimento e guerreiros a
derrotar seus ‘inimigos’ e cobraram a ajuda em juros de sangue, massacrando seus
antigos algozes. Foi isto.
O
litoral brasileiro era dominado pelos tupinambás ou tamoios, tribo guerreira
canibal, que fazia da guerra seu sustento. Guerreavam para comer.
Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que
compunham a nação tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um
intenso desejo de vingança, que resultava sempre em guerras sangrentas em que
os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos.
Daí os derrotados e escravizados viram na parceria com os recém chegados a chance da vingança. E a parceria foi concretizada pela miscigenação.
Franceses e
portugueses tiveram filhos com as índias, uma forma de selar acordos
incentivada pelos próprios indígenas e nasceram as primeiras levas de mamelucos ou mestiços
que começaram a construir nosso Brasil.
No livro
“As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet” há a
seguinte narrativa: “(...) [os franceses] deixavam entre os gentios
[tupinambás] alguns mancebos para aprenderem a língua e poderem servir na terra
(...) os quais se amancebaram na terra (...) e viveram como gentios com muitas
mulheres, dos quais inçou a terra de mamelucos,
que nasceram, viveram e morreram como gentios, e há hoje muitos de seus
descendentes, que são louros, alvos e sardos e, havidos por índios tupinambás,
e são mais bárbaros do que eles.”( Wikipédia, acessada em 28/03/2017.
Adaptada).
Nossos
primeiros heróis eram mestiços. O Poti (Felipe Camarão), os heróis de
Guararapes, os Bandeirantes, todos falavam nheengatu não português. Todos eram mestiços,
legítimos brasileiros. E neste
caldeirão nasceu a brasilidade.
Todos nós somos legítimos donos destas terras.
Um país de imigrantes é feito pela miscigenação e pelo trabalho de todos os
brasileiros, brancos, negros, índios ou mestiços.
Os meus e os seus
antepassados garantiram-nos o direito a estas terras com o seu sangue derramado
nas guerras e revoluções e com o suor de seu trabalho duro. Conquistamos o direito
a esta terra e eu não admito ser chamado de intruso na minha terra.
Ai vem a Constituição de 1988, cria as Nações
indígenas. Tira terra de colonos que vivem há séculos de seu trabalho para dar
a meia-dúzia de índios que não nasceram ali. Construímos uma estrada com
dinheiro de todos brasileiros e eles fecham a estrada a bel-prazer e cobram
pedágio. Por que passava reserva? A estrada é pública. Ou amanhã se passar um
estrada na s terras (que não tenho) poderei cobrar pedágio? Não elas serão
desapropriadas pelo interesse público.
Índios
são inimputáveis pois são considerados relativamente incapazes. Não compreendem nossa cultura. Mas dirigem carro, tratores e até pilotam aviões. Um jovem de 16
anos vota mas não pode dirigir pois não poderia ser responsabilizado por
eventuais crimes de trânsito. Mas os índios podem dirigir.
Não
compreendem nossa cultura mas assistem televisão, viajam de avião, ficam em
hotéis em Brasília para protestar. Estupram uma mulher e o que fazem as
feministas de esquerda defendem o ‘coitadinho’, não é a cultura dele.
A cultura
dele é a brasileira. A Funai, antro esquerdista fica lá sustentando com
polpudas verbas nossos silvícolas que não sabem caçar, coletar ou cultivar e vivem
da ‘nossa’ mesada paga regiamente pela viúva. Dinheiro eles conhecem, sabem
usar e gostam.
Esta na
hora de dar um basta. Terras indígenas só devem ser demarcadas por emenda
constitucional, não por determinação da Funai. Está na hora de revisar as
reservas já demarcadas e suprimi-las se não enquadrarem-se na legalidade e no
interesse público.
Que se
preserve a cultura dos índios do Brasil, mas com direitos iguais. Eles são
cidadãos como nós. Que trabalhem para seu sustento, que vivam justa e
normalmente como todo brasileiro. Se o colono alemão, italiano ou japonês pode
viver no Brasil de hoje, sem ser parasita e ainda preservar sua cultura por que
o índio não pode?
Ou isto,
igualdade para todos, ou então que sejam mesmo relativamente incapazes, sem
direito a dirigir, a gerir negócios e etc. Igualdade é assim, o discurso que
uns são mais iguais que os outros é loucura das esquerdas.
Agora a
justiça forçar um acordo com a GOL, porque os índios foram afetados
espiritualmente pelos mortos na mata e não podem trabalhar, caçar e colher?
Parem com esta bobagem. E as famílias que perderam entes queridos? Estas não
foram afetadas espiritualmente?
A afetação
espiritual destes ‘índios’ superou qualquer nível de admissibilidade. Não são
vítimas, são oportunistas.
Não são
índios, são vagabundos! Na mais pura acepção da palavra.
Bom
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