sábado, 7 de julho de 2018

Orgulho-me de ser Áureo-Cerúleo!





Para encerrar, ou não, estas crônicas sobre futebol não poderia deixar de manifestar o meu orgulho de torcer pelo Lobo azul e amarelo de Pelotas. Para quem não sabe em Pelotas-RS temos um time tradicional, dentre os mais antigos do Brasil e que tem o Estádio mais antigo em funcionamento (já foi reformado, mas continua no mesmo lugar e preservou o pórtico) do Brasil, aberto desde 1908, o Estádio da Boca do Lobo.
Este Clube é o meu Pelotas, orgulho azul e ouro. Os simplistas de Porto Alegre dizem que o Rio Grande do Sul é um GreNal, ou Grêmio ou Inter, mentira! No interior em Bagé, Rio Grande e especialmente em Pelotas sobrevive o sentimento ardoroso pelos Clubes locais. Especialmente em Pelotas torcemos pelo Pelotas ou pelo Brasil de Pelotas (Argh!!!). Mas é admirável. Torço com todas as minhas forças contra Grêmio e Inter, acho que eles destroem o resto do futebol gaúcho.
Meu Lobo (o apelido e mascote do time) áureo-cerúleo (alusão as cores do time: amrelo ouro e azul céu) , ora no meur coração é muito mais que estes bostas da capital. E é nestes times do interior que resiste o verdadeiro futebol do Brasil.
Longe dos holofotes e dos tapetões dos grandes campeonatos brasileiros existem centenas de pequenos clubes que empregam milhares de pessoas, de pais de família que tiram seus sustento da arte da bola. Sem roupas estravagantes, sem cabelos ridículos, homens e mulheres que trabalham duro, fazem jornada dupla, tem dois empregos eplo amor ao futebol.
É nestes times médios e pequenos que sobrevivem os boleiros do Brasil. É neles que aparece a função social do futebol, onde nas escolinhas humildes, meninos que sonham com o glamour dos campos dedicam-se ao esporte, aos estudos e acabam afastando-se das drogas e da criminalidade. É a ‘indústria’ do futebol dos pequenos e médios clubes, que se faz a verdadeira paixão brasileira, que passam, nascem e viscejam os sonhos e esperanças de milhares de meninos, homens e famílias pelo Brasil.
Não é o futebol dos grandes clubes, da seleção e das festas que representa o Brasil. O nosso futebol é feito na várzea, no campinho, na segunda e terceira divisão. No moleque que dribla alegre e no homem que treina e joga no turno inverso de outro emprego para conseguir viver e se sustentar. Este é o futebol brasileiro.
Por isso torço, apenas por um time médio, meu Pelotas. Além da tradição e de uma torcida fanática, ali, na Boca do Lobo tenho minha casa, ao lado de minha casa (me mudei para perto estádio, de forma involuntária, mas mudei) e de passar este amor para meu filho.
O Esporte Clube Pelotas têm uma história centenário com vitórias e derrotas e histórias e estórias maravilhosas, muitas das quais vivi. Faz alguns anos estavamos na Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho e este ano fomos Campeões da Divisão de Acesso do Gauchão e ano que vem voltaremos a eleite do futebol gaúcho. Mas mesmo na divisão de acesso, por anos, mantivemos um público médio, no estádio, semelhante à Grêmio e Inter.
Uma história interessate sobre o Pelotas é a seguinte, quando a Seleção brasileira perdeu a Copa de 1950, no Maracanã, ocorreu ‘o silêncio mais ensurdecedor’, segundo Nelson Rodrigues, o Brasil jogou de branco, como havia jogado nas Copas até então.
Após a derrota foi feito um concurso nacional para um novo uniforme da seleção. O ganhador foi o professor Aldir Schlee, gaúcho de Jaguarão, que fez sua vida em Pelotas. Ele sempre disse que não se baseou em nenhum uniforme de clube ao criar a camisa canarinho, ganhadora de 5 títulos mundiais. Que teve leve inspiração na Camisa do Fiatextil, clube já extinto de Pelotas. Mas convenhamos o E.C. Pelotas sempre jogou com seu uniforme principal, desde 1908, meias brancas, calção azul e camisas amarelas.
Será que não rolou uma inspriação. Nã sei! Mas está é a história da camisa amarelinha, pentacampeão mundial e da camisa aureo-cerúlea que tanto me orgulha.
Como diz nosso Hino: “Orgulho-me de ser áureo-cerúleo pela grandeza do ideal, ufano-me de ser áureo-cerúleo pelo que tem de emocional”.
Salve o Pelotas! Salve o futebol brasileiro, aquele futebol de raiz, do interior! O Lobão voltou!



A Era Neymar.





Agora já sei o resultado das quartas de final. Decepcionante por um lado, mas por outro lado venceu o melhor time. Aliás chegaram as semi-finais da Copa do Mundo os dois melhores retrospectos do campeonato: Bélgica e França, duas espetaculares seleções e que tem em suas escalações jogadores que ainda veremos ganhar a Bola de Ouro, como Mbappé e De Bruynne. Além de uma excelente Inglaterra, que se não ganhar esta Copa certamente vai incomodar na próxima, com outro candidato a Bola de Ouro, Harry Kane. E uma excelente Croácia. 
Justo, justíssimo!
Teremos Neymar entre os melhores do mundo? Acho pouco provável. Por que? Porque o futebol cada vez busca uma qualidade entre sues grandes craques, uma qualidade que vai além dos dribles, dos gols, e esta qualidade é o caráter e isto Neymar não tem.
Pode ser um excelente jogador mas se perde em sua constituição humana. Neymar é aquele jogador que quer levar vantagem em tudo, só pensa nele, azar dos outros. É a Lei de Gérson, Certo!
 Tite, naquela entrevista que está publicada nas redes sociais, quando o enfrentou pelo Corinthians (Neymar estava no Santos) disse que ele, Neymar, era um mau, péssimo exemplo. Mais que isto insinuou, o que é verdade, Neymar é mau caráter.
Vejam só jogava no Santos, que tinha iniciado as negociações com o Real Madrid e numa reviravolta acabou, a revelia de seu time, no Barcelona. Esta troca de clubes resultou em processos e condenações por diversos crimes entre eles sonegação fiscal e até suspeitas de lavagem de dinheiro. Os processos estão por ai, ainda correndo nas justiças brasileira e espanhola.
No Barcelona não conseguiu o protagonismo/liderança que queria. Aliás foi um desagregador. Estava em Barcelona logo após a sua chegada e um pouco antes de sua saída e ouvi e vi o que dele pensava a fanática torcida catalã, é impublicável. Neymar saiu do Barcelona pela porta dos fundos não fez falta e foi substituído por Philippe Coutinho, ganhou o time.
No PSG chegou sob holofotes, impôs nomes de jogadores (como Daniel Alves) e se impôs ao técnico, mas não foi efetivo.  Comprou brigas com jogadores consagrados como Cavanni, com a torcida e não foi profissional. Um craque joga, treina e vive o time. Neymar não perde uma oportunidade de festa e de estar na zoeria, principalmente no Brasil, mas joga na França. Foi cobrado e muito. 
Não contribuiu em nada ao PSG, pois o time é muito superior aos demais do Campeonato Francês. Campeonato este superior ao brasileiro mas que não chega aos pés de Campeonatos de Ponta como o Inglês, Espanhol, Alemão e Italiano.
O PSG já era multicampeão francês e continuou sendo, mesmo sem Neymar que veio para o Brasil se recuperar da lesão no pé e fazer festa. Não terá mais espaço no time de Mbappé e companhia e como o rato, que aparenta ser, cuspiu no prato que comeu e foi negociar com o Real Madrid.
Busca o protagonismo em um grande time, de um grande campeonato, para satisfazer suas vontades e volúpia. Dificilmente terá espaço no Campeonato Inglês ou Alemão, aposta suas ficha nos merengues madrilenhos que perdem Cristiano Ronaldo. Mas se os merengues fizerem esta bobagem provavelmente entrarão naquela fase de poucos títulos e falta de protagonismo que ciclicamente atinge os grandes times.
Neymar, ao contrário do que apregoam os narradores brasileiros, especialmente da Globo, não é a seleção brasileira, não é po Brasil . Aliás nossa seleção teria ficado melhor sem ele. Não fez nada na Copa. Nada além daquele cabelo ridículo, que o deixou parecido com o Tiririca quando cantava Florentina. CR 7 viaja com seu preparador físico, Messi com a família, Neymar com os cabelereiros. Cada um com sua prioridade.
Mas certamente Neymar não constará da lista dos 3 melhores do mundo este ano e, nos próximos, quiçá constará da lista dos onze melhores. Surgem grandes craques, com dedicação e caráter a cada dia.
Por que digo isto? Por que vivemos a Era Neymar, buscamos um Salvador da Pátria, alguém que nos levasse ao pódio. Encontramos um megalomaníaco, egoísta e mascarado. Um craque que virou escroque. Neymar representa, para mim, tudo aquilo que o Brasil está tentando espurgar. O homem que quer levar vantagem em tudo, aquele que não se importa com os outros desde que detenha o controle e esteja bem. Aquele que não é profissional, que não se importa com a equipe, que não treina, que só quer ganhar.
Neymar é no futebol aquilo que o PT foi na política, parece o craque, mas só joga para si, nunca para o time.
Vejamos, até as quartas de final jogamos 4 partidas, 360 minutos. Se considerarmos que um terço do jogo a bola não rola, temos 240 minutos de bola rolando. Um jogador extremamente esforçado participaria de um terço do jogo, ou seja, 80 minutos. Neymar, considerando que fosse este jogador extremamente esforçado, dos 80 minutos jogados passou 14 minutos no chão e 12 minutos reclamando. São quase 30% do tempo que jogou.
É isto, e quedas espetaculares, onde o adversário nem estava na foto, reclamações, bate-boca. Levar vantagem acima de tudo. É isto que queremos expurgar do Brasil, os homens que querem levar vantagem, enganar os outros, os salvadores da pátria. O Brasil repudia e luta contra a era Neymar.
Alguns já estão na cadeia, outros viraram párias, outro a caminho. Nada mais justo que a ideia do ‘levar vantagem’ fosse derrotada nos campos da Copa. E foi, pelo belo futebol Belga.
Já tivemos a era dos craques de verdade. O brincalhão e genial Garrincha, Pelé e companhia, a Era Dunga (versão dois) e belas seleções. 
Que a Era dos enganadores, dos Salvadores da Pátria e daqueles que só pensam em si, a ERA NEYMAR, se esgote em 2018, no futebol e na política.
Que na próxima Copa tenhamos uma Seleção que seja a cara do Brasileiro, de preferência sem Neymares e companhia.
O Fim da Era Neymar acabará sendo maravilhoso para o Brasil!

A Copa é na Rússia e por aqui a coisa está ruça!






Comecei a escrever este artigo antes da Copa na Rússia iniciar, continuei escrevendo pari-passu com os jogos da Copa. Finalizei o texto nas oitavas de final, não sei como foi o Brasil nas quartas de final, espero que mal, mas isto é outra história.
Por que não publiquei o texto? Não sei, desesperança talvez. Parece que minha adesão ao movimento dos Sem-saco fez com que eu não tivesse mais saco (paciência) para estas coisas.
Mas vamos lá. Mais importante do que a Copa do Mundo da Rússia (falo da Federação Russa, maior país do mundo, ocupando um nono da superfície terrestre – uma área quase o dobro do continental Brasil – localizado na Eurásia), evento de relevância mundial  que vai muito além do esporte, é a situação do Brasil, o que ocorre por aqui agora, neste exato momento em que os craques, nem tão craques e escroques entram em campo nas terras do povo Rus, defendendo seus escretes com maior ou menor galhardia.
Aqui nas Terrae brasilis, no que pensamos ser a encarnação terrena das Ilha afortunadas de São Brandão ou Hy Brazil, a coisa está ruça e tende a piorar. 
Ruça, RUÇA, com cedilha mesmo, no amplo sentido da palavra. Ruça, na definição do dicionário: Complicada, cheio de adversidades, de dificuldades; perigosa, apertada.
E por que? Porque nossos juízes dos tribunais superiores e nossos políticos armam e executam planos e esquemas criminosos para subjugarem o Brasil decente que insiste em afrontá-los. É o Congresso aumentando despesas, são Câmaras de Vereadores e Assembléias Estaduais aprovando projetos inexequíveis e que aumentarão ainda mais a quebradeira das unidades da Federação.
E a conta? A conta fica para as próximas gestões e para o Zé Povinho que sempre paga. Não há escrúpulos, não há limites, não há patriotismo ou dever cívico, apenas avidez incomesurável pelo poder, pelo dinheiro público e pelo que é nosso, de todo o povo brasileiro.
No Congresso Nacional, a pouca atividade aparente esconde uma atividade frenética, escusa e impublicável que visa, acima de tudo manter o status quo e continuar nos ferrando. Estas manipulações só não são mais frenéticas pelo medo das urnas.
Mas nos Supremos Tribunais barsileiros não há urnas portanto não há medo e não há limites à manipulação, à desfaçatez, à cara-de-pau e à sem-vergonhice. O PT e seus asseclas colonizaram, literalmente os tribunais superiores brasileiros. Em alguns casos o limite ético e o sentimento patriótico falaram mais alto mas em outros a Omertá vale mais que princípios, moral, civismo e civilidade.
Basta ver o que os augustos e soberbos ministros da segunda turma fizeram com Zé Dirceu et caterva, soltaram bandidos de alta periculosidade que roubaram, destruiram e ajudaram a condenar a pobreza e a morte milhões de brasileiros. O Código de Desonra destes mafiosos, suas posições e vínculos fraternos e de gratidão libertaram bandidos de alta periculosidade como se fossem heróis injustiçados. Concederam à crápulas inescrupulosos benesses que não concedem à ladrões de galinha.
Aos que roubam o povo e condenam milhões as glórias e benesses do poder ao povo a dura lex. Soltaram Genu, Dirceu e só não soltaram Lula, concedendo-lhe a chance de concorrer nas eleições porque o Ministro Fachin, a Ministra Carmen Lúcia e outros ministros reagiram e agiram a revelia das vontades desta corja.
É este o jogo jogado nos gramados de Brasília e do Brasil, enquanto a bola joga na Rússia ‘eles’ jogam, por aqui um jogo de cartas marcadas em que nós, o povo brasileiro, seremos goleados por mais que 7 a 1. 
Só não contavam com algumas armas secretas, com a mudança de mentalidade e de foco de nosso ‘time’ (povo). Como diria Garrincha, o gênio, ‘esqueceram de combinar com os russos’. E o Brasil decente conseguiu empatar com a jogada genial de Fachin, fuzilando o drible de Lula e com o gol marcado contra a contribuição sindical obrigatória, que começará a desmontar a estrutura de corrupção do sindicalismo torpe brasileiro.
Empatamos, mas virão a prorrogação e os penaltis após a eleição. Eles preparam suas armas secretas e terão um novo jogador em campo: Dias Toffolli no STF, jogador perigoso, matreiro e chegado em um jogo sujo. Após as eleições será reforçado por um Congresso mais ou menos renovado, o que depende só de nós. Mas é certo que o jogo não acabou.
Quanto ao futebol de verdade, aquele que ocorre na Rússia esclareço que não sou daqueles descerebrados da esquerda clássica que eram contra a Seleção brasileira pois achavam que a CBF e a Seleção eram o ópio do povo e que contra-arrazoavam a ‘revolução’. Muito menos sou daqueles que acham que a camisa verde-amarela é símbolo do suposto golpe, contra Dilma. Também não sou um dos que acha futebol uma perda de tempo ou idiotice.
Muito antes pelo contrário sou um apaixonado pelo nobre esporte bretão, já joguei (perna de pau, mas joguei), vou ao estádio, sou fanático por meu time, torço visceralmente. Sou Lobão, sou áureo-cerúleo, torcedor enloquecido do meu Esporte Clube Pelotas, o Lobo da avenida e transmiti esta paixão ameu filho.
Também acho a CBF corrupta e safada, tanto quanto o Congresso Nacional, mas pelo menos a CBF não rouba meu dinheiro. Penso que o futebol é alegria e diversão e não o ópio do povo, como querem nossos zintelectuais. E a camisa da seleção brasileira é linda verde e amarela, usei-a com orgulho nas manifestações contra o Collor e contra a Dilma e usarei ao manifestar-me contra qualquer safado que se instale no Governo. O Brasil é verde e amarelo e não vermelho, vermelho é cor de bandido e corrupto.
Mas não torço pela seleção brasileira, já torci pela seleção de 1982, por exemplo. Por esta não torço por dois motivos: primeiro meu avô de origem uruguaia e a proximidade da fronteira fizeram-me valorizar e amar a raça e a camisa celeste. E porque, embora simpatize com muitos jogadores de nosso escrete e, principalmente gosto do Tite, não suporto o Neymar.
Neymar representa o oportunista, mau cárater, que só quer levar vantagem. Não importam à ele consequencias ou o que causar a outrem ele quer estar por cima. É um mau, um péssimo exemplo, para o Brasil especialmente para os jovens brasileiros. Acho muito legal que o sentimento cívico aflore, que nosso povo torça pela seleção. Só não consigo torcer por um mau caráter. Me perdoem!
Mas deixando a Copa de lado, não importando o resultado e se o Brasil será ou não campeão (ainda não sei os resultados das quartas em diante) cabe-nos preparar para a batalha pós-eleições. Nossos adversários no Governo, no Congresso, no STF e nas cadeias de Brasília e curitiba estão preparando um contra-ataque perigoso.
Se a coisa agora está RUÇA pode piorar antes de melhorar ou lutamos ou é melhor fugir...para a pátria RUSSA!