sábado, 7 de julho de 2018

A Copa é na Rússia e por aqui a coisa está ruça!






Comecei a escrever este artigo antes da Copa na Rússia iniciar, continuei escrevendo pari-passu com os jogos da Copa. Finalizei o texto nas oitavas de final, não sei como foi o Brasil nas quartas de final, espero que mal, mas isto é outra história.
Por que não publiquei o texto? Não sei, desesperança talvez. Parece que minha adesão ao movimento dos Sem-saco fez com que eu não tivesse mais saco (paciência) para estas coisas.
Mas vamos lá. Mais importante do que a Copa do Mundo da Rússia (falo da Federação Russa, maior país do mundo, ocupando um nono da superfície terrestre – uma área quase o dobro do continental Brasil – localizado na Eurásia), evento de relevância mundial  que vai muito além do esporte, é a situação do Brasil, o que ocorre por aqui agora, neste exato momento em que os craques, nem tão craques e escroques entram em campo nas terras do povo Rus, defendendo seus escretes com maior ou menor galhardia.
Aqui nas Terrae brasilis, no que pensamos ser a encarnação terrena das Ilha afortunadas de São Brandão ou Hy Brazil, a coisa está ruça e tende a piorar. 
Ruça, RUÇA, com cedilha mesmo, no amplo sentido da palavra. Ruça, na definição do dicionário: Complicada, cheio de adversidades, de dificuldades; perigosa, apertada.
E por que? Porque nossos juízes dos tribunais superiores e nossos políticos armam e executam planos e esquemas criminosos para subjugarem o Brasil decente que insiste em afrontá-los. É o Congresso aumentando despesas, são Câmaras de Vereadores e Assembléias Estaduais aprovando projetos inexequíveis e que aumentarão ainda mais a quebradeira das unidades da Federação.
E a conta? A conta fica para as próximas gestões e para o Zé Povinho que sempre paga. Não há escrúpulos, não há limites, não há patriotismo ou dever cívico, apenas avidez incomesurável pelo poder, pelo dinheiro público e pelo que é nosso, de todo o povo brasileiro.
No Congresso Nacional, a pouca atividade aparente esconde uma atividade frenética, escusa e impublicável que visa, acima de tudo manter o status quo e continuar nos ferrando. Estas manipulações só não são mais frenéticas pelo medo das urnas.
Mas nos Supremos Tribunais barsileiros não há urnas portanto não há medo e não há limites à manipulação, à desfaçatez, à cara-de-pau e à sem-vergonhice. O PT e seus asseclas colonizaram, literalmente os tribunais superiores brasileiros. Em alguns casos o limite ético e o sentimento patriótico falaram mais alto mas em outros a Omertá vale mais que princípios, moral, civismo e civilidade.
Basta ver o que os augustos e soberbos ministros da segunda turma fizeram com Zé Dirceu et caterva, soltaram bandidos de alta periculosidade que roubaram, destruiram e ajudaram a condenar a pobreza e a morte milhões de brasileiros. O Código de Desonra destes mafiosos, suas posições e vínculos fraternos e de gratidão libertaram bandidos de alta periculosidade como se fossem heróis injustiçados. Concederam à crápulas inescrupulosos benesses que não concedem à ladrões de galinha.
Aos que roubam o povo e condenam milhões as glórias e benesses do poder ao povo a dura lex. Soltaram Genu, Dirceu e só não soltaram Lula, concedendo-lhe a chance de concorrer nas eleições porque o Ministro Fachin, a Ministra Carmen Lúcia e outros ministros reagiram e agiram a revelia das vontades desta corja.
É este o jogo jogado nos gramados de Brasília e do Brasil, enquanto a bola joga na Rússia ‘eles’ jogam, por aqui um jogo de cartas marcadas em que nós, o povo brasileiro, seremos goleados por mais que 7 a 1. 
Só não contavam com algumas armas secretas, com a mudança de mentalidade e de foco de nosso ‘time’ (povo). Como diria Garrincha, o gênio, ‘esqueceram de combinar com os russos’. E o Brasil decente conseguiu empatar com a jogada genial de Fachin, fuzilando o drible de Lula e com o gol marcado contra a contribuição sindical obrigatória, que começará a desmontar a estrutura de corrupção do sindicalismo torpe brasileiro.
Empatamos, mas virão a prorrogação e os penaltis após a eleição. Eles preparam suas armas secretas e terão um novo jogador em campo: Dias Toffolli no STF, jogador perigoso, matreiro e chegado em um jogo sujo. Após as eleições será reforçado por um Congresso mais ou menos renovado, o que depende só de nós. Mas é certo que o jogo não acabou.
Quanto ao futebol de verdade, aquele que ocorre na Rússia esclareço que não sou daqueles descerebrados da esquerda clássica que eram contra a Seleção brasileira pois achavam que a CBF e a Seleção eram o ópio do povo e que contra-arrazoavam a ‘revolução’. Muito menos sou daqueles que acham que a camisa verde-amarela é símbolo do suposto golpe, contra Dilma. Também não sou um dos que acha futebol uma perda de tempo ou idiotice.
Muito antes pelo contrário sou um apaixonado pelo nobre esporte bretão, já joguei (perna de pau, mas joguei), vou ao estádio, sou fanático por meu time, torço visceralmente. Sou Lobão, sou áureo-cerúleo, torcedor enloquecido do meu Esporte Clube Pelotas, o Lobo da avenida e transmiti esta paixão ameu filho.
Também acho a CBF corrupta e safada, tanto quanto o Congresso Nacional, mas pelo menos a CBF não rouba meu dinheiro. Penso que o futebol é alegria e diversão e não o ópio do povo, como querem nossos zintelectuais. E a camisa da seleção brasileira é linda verde e amarela, usei-a com orgulho nas manifestações contra o Collor e contra a Dilma e usarei ao manifestar-me contra qualquer safado que se instale no Governo. O Brasil é verde e amarelo e não vermelho, vermelho é cor de bandido e corrupto.
Mas não torço pela seleção brasileira, já torci pela seleção de 1982, por exemplo. Por esta não torço por dois motivos: primeiro meu avô de origem uruguaia e a proximidade da fronteira fizeram-me valorizar e amar a raça e a camisa celeste. E porque, embora simpatize com muitos jogadores de nosso escrete e, principalmente gosto do Tite, não suporto o Neymar.
Neymar representa o oportunista, mau cárater, que só quer levar vantagem. Não importam à ele consequencias ou o que causar a outrem ele quer estar por cima. É um mau, um péssimo exemplo, para o Brasil especialmente para os jovens brasileiros. Acho muito legal que o sentimento cívico aflore, que nosso povo torça pela seleção. Só não consigo torcer por um mau caráter. Me perdoem!
Mas deixando a Copa de lado, não importando o resultado e se o Brasil será ou não campeão (ainda não sei os resultados das quartas em diante) cabe-nos preparar para a batalha pós-eleições. Nossos adversários no Governo, no Congresso, no STF e nas cadeias de Brasília e curitiba estão preparando um contra-ataque perigoso.
Se a coisa agora está RUÇA pode piorar antes de melhorar ou lutamos ou é melhor fugir...para a pátria RUSSA!

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