sábado, 7 de julho de 2018

A Era Neymar.





Agora já sei o resultado das quartas de final. Decepcionante por um lado, mas por outro lado venceu o melhor time. Aliás chegaram as semi-finais da Copa do Mundo os dois melhores retrospectos do campeonato: Bélgica e França, duas espetaculares seleções e que tem em suas escalações jogadores que ainda veremos ganhar a Bola de Ouro, como Mbappé e De Bruynne. Além de uma excelente Inglaterra, que se não ganhar esta Copa certamente vai incomodar na próxima, com outro candidato a Bola de Ouro, Harry Kane. E uma excelente Croácia. 
Justo, justíssimo!
Teremos Neymar entre os melhores do mundo? Acho pouco provável. Por que? Porque o futebol cada vez busca uma qualidade entre sues grandes craques, uma qualidade que vai além dos dribles, dos gols, e esta qualidade é o caráter e isto Neymar não tem.
Pode ser um excelente jogador mas se perde em sua constituição humana. Neymar é aquele jogador que quer levar vantagem em tudo, só pensa nele, azar dos outros. É a Lei de Gérson, Certo!
 Tite, naquela entrevista que está publicada nas redes sociais, quando o enfrentou pelo Corinthians (Neymar estava no Santos) disse que ele, Neymar, era um mau, péssimo exemplo. Mais que isto insinuou, o que é verdade, Neymar é mau caráter.
Vejam só jogava no Santos, que tinha iniciado as negociações com o Real Madrid e numa reviravolta acabou, a revelia de seu time, no Barcelona. Esta troca de clubes resultou em processos e condenações por diversos crimes entre eles sonegação fiscal e até suspeitas de lavagem de dinheiro. Os processos estão por ai, ainda correndo nas justiças brasileira e espanhola.
No Barcelona não conseguiu o protagonismo/liderança que queria. Aliás foi um desagregador. Estava em Barcelona logo após a sua chegada e um pouco antes de sua saída e ouvi e vi o que dele pensava a fanática torcida catalã, é impublicável. Neymar saiu do Barcelona pela porta dos fundos não fez falta e foi substituído por Philippe Coutinho, ganhou o time.
No PSG chegou sob holofotes, impôs nomes de jogadores (como Daniel Alves) e se impôs ao técnico, mas não foi efetivo.  Comprou brigas com jogadores consagrados como Cavanni, com a torcida e não foi profissional. Um craque joga, treina e vive o time. Neymar não perde uma oportunidade de festa e de estar na zoeria, principalmente no Brasil, mas joga na França. Foi cobrado e muito. 
Não contribuiu em nada ao PSG, pois o time é muito superior aos demais do Campeonato Francês. Campeonato este superior ao brasileiro mas que não chega aos pés de Campeonatos de Ponta como o Inglês, Espanhol, Alemão e Italiano.
O PSG já era multicampeão francês e continuou sendo, mesmo sem Neymar que veio para o Brasil se recuperar da lesão no pé e fazer festa. Não terá mais espaço no time de Mbappé e companhia e como o rato, que aparenta ser, cuspiu no prato que comeu e foi negociar com o Real Madrid.
Busca o protagonismo em um grande time, de um grande campeonato, para satisfazer suas vontades e volúpia. Dificilmente terá espaço no Campeonato Inglês ou Alemão, aposta suas ficha nos merengues madrilenhos que perdem Cristiano Ronaldo. Mas se os merengues fizerem esta bobagem provavelmente entrarão naquela fase de poucos títulos e falta de protagonismo que ciclicamente atinge os grandes times.
Neymar, ao contrário do que apregoam os narradores brasileiros, especialmente da Globo, não é a seleção brasileira, não é po Brasil . Aliás nossa seleção teria ficado melhor sem ele. Não fez nada na Copa. Nada além daquele cabelo ridículo, que o deixou parecido com o Tiririca quando cantava Florentina. CR 7 viaja com seu preparador físico, Messi com a família, Neymar com os cabelereiros. Cada um com sua prioridade.
Mas certamente Neymar não constará da lista dos 3 melhores do mundo este ano e, nos próximos, quiçá constará da lista dos onze melhores. Surgem grandes craques, com dedicação e caráter a cada dia.
Por que digo isto? Por que vivemos a Era Neymar, buscamos um Salvador da Pátria, alguém que nos levasse ao pódio. Encontramos um megalomaníaco, egoísta e mascarado. Um craque que virou escroque. Neymar representa, para mim, tudo aquilo que o Brasil está tentando espurgar. O homem que quer levar vantagem em tudo, aquele que não se importa com os outros desde que detenha o controle e esteja bem. Aquele que não é profissional, que não se importa com a equipe, que não treina, que só quer ganhar.
Neymar é no futebol aquilo que o PT foi na política, parece o craque, mas só joga para si, nunca para o time.
Vejamos, até as quartas de final jogamos 4 partidas, 360 minutos. Se considerarmos que um terço do jogo a bola não rola, temos 240 minutos de bola rolando. Um jogador extremamente esforçado participaria de um terço do jogo, ou seja, 80 minutos. Neymar, considerando que fosse este jogador extremamente esforçado, dos 80 minutos jogados passou 14 minutos no chão e 12 minutos reclamando. São quase 30% do tempo que jogou.
É isto, e quedas espetaculares, onde o adversário nem estava na foto, reclamações, bate-boca. Levar vantagem acima de tudo. É isto que queremos expurgar do Brasil, os homens que querem levar vantagem, enganar os outros, os salvadores da pátria. O Brasil repudia e luta contra a era Neymar.
Alguns já estão na cadeia, outros viraram párias, outro a caminho. Nada mais justo que a ideia do ‘levar vantagem’ fosse derrotada nos campos da Copa. E foi, pelo belo futebol Belga.
Já tivemos a era dos craques de verdade. O brincalhão e genial Garrincha, Pelé e companhia, a Era Dunga (versão dois) e belas seleções. 
Que a Era dos enganadores, dos Salvadores da Pátria e daqueles que só pensam em si, a ERA NEYMAR, se esgote em 2018, no futebol e na política.
Que na próxima Copa tenhamos uma Seleção que seja a cara do Brasileiro, de preferência sem Neymares e companhia.
O Fim da Era Neymar acabará sendo maravilhoso para o Brasil!

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