sábado, 1 de outubro de 2022

Alea jacta est!

 


 

A sorte está lançada! Amanhã teremos, talvez, o dia mais importante de nossa história. Um dia para decidir entre o futuro e o passado. Um dia para escolher a evolução, o progresso, a ordem, o patriotismo, a família, a vida, a liberdade. Para escolher Deus! Ou escolher o atraso, o conflito, o nós contra eles, o mimimi, a pauta globalista, a propina, as benesses, os sovietes, a igualdade (mas uns mais iguais que nós), o roubo, a corrupção e a degradação moral. Enfim, a Casa do capeta!

Ah! Mas cada um tem o direito de votar em quem quiser. Sim! É óbvio, isto é democracia, mas ela (a democracia) me garante, ainda (penso eu?) o direito de falar aquilo que penso sobre minha vida e sobre a condução política de meu país. A escolha de amanhã, democraticamente, será coletiva. A nação escolherá o seu futuro. Simples assim!

Em minha opinião há apenas uma escolha. E, reflitam, que esta escolha não será apenas para mim, que já estou no meio de minha vida, perto de me aposentar e, caso necessário, mudar-me de país. Mas este voto é por meus filhos e netos. É pelas crianças e jovens de todo o Brasil Parece que muita gente não compreendeu isto. É muita diferença entre os candidatos para que alguém faça voto em terceiro por resistência, ou vote só porque não gosta da postura de Bolsonaro.

Mas por que Lula foi “descondensado” e “ressuscitado”? Porque o sistema não conseguiu encontrar ninguém para derrotar Bolsonaro e, vencedor, ele tem uma boa oportunidade de minimizar e/ou derrotar o sistema, iniciando a construção do tão falado Brasil do Futuro.

E esta força de resistência, a força reacionária da esquerda envolve muita gente e muitos interesses, globalistas, corporações, empreiteiras, corruptos e corruptores. Mídia sem patrocínio, artistas fajutos sem Lei Rouanet, burocratas sem mamatas e sem benesses, a esquerda da américa latina sem a mesada brasileira. Todos se mobilizaram e, após um banho e perfume, trouxeram de volta o cachaceiro e ex-presidário, com o apoio do partido supremo se viabilizou. Ele traz um perigo iminente, pois traz os votos dos safados, dos oportunistas, dos crédulos, dos revoltados com isso ou com aquilo, dos que perderam boquinhas e dos que ainda creem em suas falácias e mentiras. Se estes amanhã forem maioria (ou se as urnas tiverem vontade própria) estaremos fud..!

Atentem que pesquisas e a mídia vendida dão vitória ao bandido, de novo. As ruas nos mostram outra coisa em todo o país. Mas o que vale é o resultado das urnas. E seu voto é fundamental.

Portanto, amanhã é camisa amarela, título em punho, bandeira brasileira às costas e ir votar, pedindo a Deus, Nosso Senhor, que nos abençoe e livre de todo este mal que quer voltar. É hora de exorcizar, de vez, o Brasil Que os anjos digam Amém!

Para rir um pouco, apenas um comentário de professor, daqueles que muito ralou em salas de aula de escolas públicas. O debate na Globo parecia uma sala de aula do ensino médio em escola pública, daquelas que meus estagiários da licenciatura e professores, Brasil afora, encaram todo dia. O Bonner parecia o professor de primeira viagem, mais perdido que Cusco em procissão.

E a turma trazia todas as “criaturas” que pululam nas salas de aula do ensino médio. Tinha a filhinha de papai sem noção, a loira burra, o mauricinho CDF. De outro lado tínhamos o valentão encrenqueiro, o gordinho nerd ou religioso gozador, que diz as verdades na lata sem medo. E o embate entre o líder ou representante da turma com o vagabundo da aula que vive no grêmio fumando maconha e sempre está querendo carona em um trabalho, vantagem aqui ou ali e quando some alguma coisa de um colega é o provável ladrão. Pensem se não foi isto.

Mas brincadeiras a parte, este domingo é fundamental para o nosso futuro e para o futuro de nossos filhos e netos, para o futuro do Brasil. Vote! Vote com consciência! Vote em quem sua consciência disser. Espero, sinceramente, que nossos votos e os votos de todos os brasileiros honestos e trabalhadores coincidam nas urnas. Que Deus nos abençoe e nos livre de todo mal! Alea jacta est!

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Óculos

 


 

Têm sido difíceis estes últimos 12 meses, perdas, doenças e a deterioração jurídico-moral de nosso país. Convalescendo, quieto pude andar e observar ouvindo o que dizem as ruas.

Enquanto me recuperava fisicamente parecia que minha mente estava mais perdida do que nunca. Depois da República de Curitiba quem pensaria no “descondenado” candidato de novo, mentindo e vociferando ameaças rua afora, como se fosse o mais honesto dos homens. Quem pensaria em uma eleição em que o maior partido de oposição é o próprio tribunal eleitoral e seus vetustos (no sentido de obsoletos) ministros.

Caminhei sem eira ou beira pelas ruas de minha cidade ao sol e ao frio do inverno e, com meus óculos escuros, sempre postos à face, pude ver e ouvir o horror e a indignação com os atos e atitudes de nossa aristocracia jurídica, da imprensa e da bolha acadêmico-cultural.

Sei que isto já história velha, batida e debatida na internet e por comentaristas sérios, mas me dou ao direito de falar de novo, ante tamanha indignação que me assombra. E, tenho a vênia dos leitores, pois estava imerso em um mundo de contemplação visando minha recuperação dos males físicos e, agora penso, talvez, mentais.

Mas, desculpem-me, Urnas Eletrônicas entronizadas em altar como relíquias religiosas? Meu Deus! Isto é heresia, é demais para qualquer cristão. 

Mas o que vi em minhas indignadas andanças? De um lado, nas ruas, fé, patriotismo, esperança. Um homem, nosso Presidente arrastando multidões, contra todo o estabilishment instituído. Um homem nutrindo paixões, dando palavras de ordem e arrastando multidões, organizadas espontaneamente, de cidadãos, de excluídos, de vilipendiados que viram neste homem a esperança de um novo Brasil. Apesar de tudo e de todos os poderosos.

Por outro lado, incrédulo, vi, nos hora fétidos corredores da academia onde laboro e professo meu ofício, vi ranço, ódio, mentira, decisões judiciais ilegais e inconstitucionais. Vi juízes censurando a bandeira nacional, a imprensa chamando patriotas, no bicentenário da independência, de fascistas. Vi um mentiroso e ladrão costumaz vociferando para sua quadrilha que vai voltar a roubar e terminar de destruir o país. E, vi professores, intelectuais e artistas de joelhos para o ladrão, beijando seus pés fétidos. E, vejo as pesquisas dizendo o contrário do vejo nas ruas, do que ouço na voz do povo.

Onde está o erro? Será que enlouqueci? Será que distorci o que vi e ouvi? Talvez meus óculos estivessem sem o grau necessário. Não, não mesmo, eram apenas óculos de sombra para proteger meu olhar dos observados e o grito das ruas soou ensurdecedor. Não, não vi ou ouvi errado.

Talvez estes outros, os colegas, os juízes, mídia, intelectuais e artistas é que precisem de óculos ou aparelhos de surdez. Talvez só lhes baste, apenas, sair da bolha em que habitam e desfrutam das benesses da vida. Talvez, alguns, devam ser responsabilizados pelo que fizeram. E outros, talvez nunca veja, a cegueira lhes é cômoda, tal como lhes é útil a cara-de-pau e safadeza.

Mas, pelo que ouvi, creio que em dois de outubro todos ouvirão o brado retumbante e o sol da liberdade. Não terá como não ver ou como “desver”, pois o Brasil está “despiorando”.

Ou isto ou nossas sacrossantas urnas eletrônicas tem uma vontade própria muito forte! Quem saberá?

 

 

terça-feira, 17 de maio de 2022

Os Imbecis da Internet


 

Os imbecis da internet, fala proferida pelo nosso Ministro, de cabeça lustrosa e brilhante, Alexandre do Supremo, naquele evento da Magistratura ocorrido em um Resort de luxo na Bahia, neste final de semana, perturbou meu sono.

 Não só pelas imagens, que escancaram o que já era óbvio, onde nosso todo poderoso Ministro posou para foto ao lado do protótipo de ditador Rui Costa governador da Bahia. Tampouco pela virulência da sua fala. Mas, principalmente, pela resposta que não foi dada de bate-pronto por qualquer um dos convivas.

Sonhei em poder ter falado logo após o nosso Calvo Ministro. Sonho ridículo é claro, dada minha insignificância, mas, o sonho é meu e, eu me coloco onde eu quiser. 

Dado o impossível deste sonhe, registro, neste breve escrito, a resposta que entendo, seria adequada aquela inoportuna colocação.

Boa noite senhoras e senhores, boa noite meu caro Ministro Alexandre de Moraes. Tinha pensado em dar outro rumo a minha fala, mas ante a sua exposição, fiquei tentado a pegar uma carona na fala de um dos próceres da Justiça Brasileira.

 Permita-me, caro Ministro, com a devida vênia, contestar ou até discordar daquilo que Vossa Senhoria falou há pouco. Não creio estar cometendo nenhum crime de opinião, pois o debate e o discordar, de forma civilizada e republicana, fazem parte da democracia

Portanto, apelando ao Vosso espírito democrático anteponho-me a sua fala. Quando o Senhor parafraseia o escritor Umberto Eco, renomado e talentoso intelectual italiano, nos afirmando que a internet deu voz aos imbecis, eu Vos digo: Graças a Deus!

 A internet deu voz aos imbecis, a internet e as redes sociais trouxeram de volta ao debate democrático todos aqueles que dele estavam excluídos. Permitindo que pessoas, indivíduos e grupos expressassem suas opiniões, certas ou erradas, verdadeiras, enganadas, enganosas e mentirosas mas, suas opiniões.

 Ah! Mas os imbecis nos trazem as Fake News. Trazem?! Fake News, pós-verdades e a mentira fazem parte da natureza humana e, não são, de forma nenhuma, uma exclusividade dos imbecis. Não são exclusividade daqueles que vem do povo.

Estes imbecis, segundo Vossa “sábia” e, isenta de preconceito ideológico, colocação que hora tomam conta dos nossos espaços sociais virtuais, são o povo, aquele mesmo povo que o Senhor deveria servir e, nele incluir-se.

 A mentira, a enganação e a empulhação fazem parte do rol de táticas da política, da intelectualidade, dos interesses ilegítimos e escusos, que há muitos séculos fazem parte da civilização humana.

 O que diferencia um imbecil com diploma e opinião isenta, do imbecil que trabalha de sol a sol e quer simplesmente ter sua voz ouvida? Nada? Por que, então o preconceito?

O fenômeno das redes sociais, da internet trouxe-nos aquilo que Pierre Levy chama de Cibercultura, a sociedade em rede. Uma sociedade em que muitas vezes a informação, o pensamento humano e a opinião, já não estão mais só na cabeça do indivíduo, mas, sim naquela rede neural e lógica, por onde circula o cotidiano deste indivíduo. E, esse fluxo de informações, de opiniões e verdades por óbvio capacita qualquer pessoa, da mais simples, a mais intelectualizada, a participarem de rodas de debate, de receberem informações e opinarem.

 Como nos esclarece Maffezoli, o homem é um ser tribal, reúne-se em tribos e, parece-nos de uma obviedade ululante, que estas pessoas vão a buscar, através da facilidade dessas redes, aqueles grupos que emitissem opiniões semelhantes ou coadjuvantes com as suas.

O que tínhamos antes era um pequeno grupo de detentores da verdade. Na antiguidade, os Nobres, os Reis e as classes sacerdotais detinham este “direito”. Depois veio o domínio da nova burguesia “iluminada-iluminista”, seguido pela racionalidade e cientificidade, entre aspas. 

Nos tempos contemporâneos, passado recente, o monopólio da informação se deu por um grupo de matriz política e intelectual, de viés progressista, que dominava os meios de informação, a imprensa e a produção do conhecimento da informação.

Estes meios passaram a ser monopólio de poucos, com voz muito alta, até então. Alguns destes, não muitos, s pessoas de elevado espírito cívico e moral. Outros, muitos destes, nem tanto, podemos dizer, desprovidos de qualquer moral ou espírito cívico. Entre estes poucos escolhidos encontrávamos, sim, alguns homens e mulheres de alto padrão intelectual e, outros tantos, papagaio, que só sabem repetir chavões.

 Por óbvio, neste grupo seleto de escolhidos, tínhamos uma miríade de imbecis, úteis, inúteis e aproveitadores. Não foi a internet que criou os imbecis, não foi a internet que deu voz aos imbecis, muitos deles já tinham voz.

O que a internet fez foi democratizar este espaço. E, por mais que critiquemos e tentemos censurar a irreversível tendência da criação e da manutenção destes espaços de discussão democrática e ampla. 

Antigamente, não tão antigamente assim, o homem comum, o trabalhador não tinha tempo, condição ou dinheiro para envolver-se em debates. Trabalhava de sol-a-sol para o seu sustento e, ao chegar em casa, recebia o pacote de informações digeridas de forma muito conveniente aos interesses daqueles que informavam.

O advento das redes sociais e da internet permitiu que este homem comum acessasse livremente a informação e, percebesse que esta informação tem, quase sempre, dois ou mais lados diferentes. Como nos disse Maturana, a observação, da qual decorre a informação, passa pelos olhos do observador e, obviamente, por seus interesses, suas ideologias e por suas vontades. Ao retirarmos este filtro ou, ao permitirmos que o homem comum do povo possa buscar e confrontar informações diferentes, permitimos que ele formule suas próprias opiniões. E, aí meus caros, ele não precisa mais das informações mastigadas pelo comentarista do jornal das oito horas.

O homem do povo, passa a poder buscar grupos ou fontes de informação, que reforçam ou confirmem o seu pensamento, reforcem suas ideologias, suas crenças e seus valores morais.

A internet e as redes sociais, permitiram que muitos dos que estavam alijados do debate cotidiano da política, dos costumes e da “evolução” da sociedade humana, especialmente, entre os conservadores encontrassem nestas, um espaço onde, não só, puderam perceber que não estavam tão isolados assim.

O homem do povo não percebeu que não era aquele troglodita, que vivia no século passado, com ideias ultrapassadas, mas, que também suas ideias, crenças e valores eram compartilhados por milhares de outros homens comuns. Aí temos o reforço do grupo e, as redes sociais permitem que estes grupos, estas tribos se constituam e tragam um fluxo de debate de opiniões, diferente daquelas opiniões oficiais e oficiosas de outrora.

Por isso, o reacionarismo daqueles que perderam o protagonismo de informar, de formar opiniões.

O imbecil, que o senhor se refere, potencializado pelas redes sociais e pela internet constitui-se como um novo livre pensador. E, percebeu, ainda, que ele tem liberdade, sim, de frequentar grupos de pensamento antagônico, buscar aquele que mais lhe aprouver naquele momento e, mudar de opinião, tranquilamente.

 O homem comum não é mais um escravo da opinião alheia, por isso o espaço da internet é um espaço democrático e, o pensamento de Mark Prensk, sobre os nativos digitais, soa tranquilizador, pois, traz a visão de que por mais esforço regulatório que se faça, não há como antepor-se a esta modernidade.

 Vem ao pensamento, deste pobre escrevinhador, a recordação de que nossa política e democracia é, originalmente, grega. Podemos imaginar trazer aos dias de hoje um daqueles patrícios gregos, que discutia política e a administração pública na ágora da acrópole. Se o levássemos à Câmara dos deputados ou ao Senado Federal do Brasil ou de qualquer país democrático, desconsideradas as barreiras do tempo, creio, que seria impossível a ele reconhecer, naquele ambiente, a democracia grega tão propalada. 

Nossas ágoras modernas, nossos templos da democracia, pareceriam algo inusitado aos pais criadores da democracia, não lhes seriam, de forma nenhuma, familiares e, veríamos desmoronar nosso baluarte da democracia, ante ao estupefaciamento de nosso visitante.

Mas, também, se vencidas as barreiras do tempo, deixássemos o nosso milenar, visitante acessar as redes sociais e a internet, pasmem ali, naquele caos reinante, provavelmente, ele encontraria similaridades com a sua ágora histórica.

Os gregos tinham um termo, idhios, que indicava aquele cidadão que, embora habilitado, não exercia a política. Mais tarde o termo passou a ser aplicado ao cidadão que não exercia o serviço público. DSeste termo, idhios, originou-se a palavra idiota. Então os idiotas, para os gregos, eram aqueles que não faziam política e não eram servidores públicos.

 Eu posso afirmar que sou parcialmente idiota, pois sendo o servidor público, por questões éticas não faço política. Esta deveria ser a postura de todos os servidores públicos brasileiros, principalmente, os magistrados, pois, a eles fazer política é proibido pela Carta Magna.

Claro que, a grande maioria dos brasileiros, não só não fazia política, como não é servidor público. São os idiotas, na acepção grega da palavra, que o Senhor se refere.

E, onde estes idiotas encontram voz? Na liberdade da internet, meu caro Ministro. Novamente, com sua vênia, contraponho-me a sua fala, pois, as redes sociais da internet não deram voz apenas aos imbecis, deram voz aos intelectuais, aos homens de espírito elevado que, também, não tinham voz.  Junto com eles há, sim, um grupo de imbecis. 

A internet deu voz a todos, ao homem comum, ao intelectual, ao pai de família e ao imbecil. Mas, democraticamente, as redes sociais e a internet concederam voz a esta miríade de pessoas que estavam emudecidas no seio de nossa sociedade, sem, de forma alguma, retirar a voz daqueles que a detinham anteriormente.

 Os aristocratas, os intelectuais, os políticos, dos homens de espírito elevado e com o espírito rebaixado dos interesseiros e os milhares de imbecis que por qualquer razão faziam uso daqueles espaços, não perderam sua voz.

Então a internet democratizou o acesso a um lugar de fala, a um lugar de opinião, para todos os cidadãos brasileiros, deu voz a todos, independente de cor, raça, credo ou ideologia.

Portanto na internet, nas redes sociais, todos os homens e mulheres desta nação, sejam pobres “imbecis” trabalhadores ou ilustres iluminados como Vossa Excelência, têm o mesmo espaço de fala.

Portanto, caro Ministro, ao parafrasear, em sua fala, o pensamento de Umberto Eco, Vossa Senhoria, não me denegriu, não me envergonhou, apenas mostrou a todos, aquilo que já nos era óbvio, como pensam os ilustres condutores de rumos de nosso Brasil.

Mas, agradeço a sua vênia e paciência, com este escrevinhador. Encerro, dizendo-lhe Ministro, que sou um imbecil com muito orgulho

E, que as redes sociais e internet, serão minha voz e, a minha voz ecoará como um grito ensurdecedor nos ouvidos daqueles que se julgam superiores ao povo! 

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Índio quer apito


 

Sabem que fiquei digerindo, durante dias, a imagem do índio sendo maquiado no protesto contra o Governo em Porto Seguro.

Protestar é legítimo, todo o brasileiro pode democraticamente protestar contra o que quiser, mas não podemos admitir fraudes.

Estes “Índios”, inclusive a tal Sônia, que hoje soltou um parecer de uma ONG obscura dizendo que Bolsonaro planeja usar a guerra da Ucrânia para destruir a Amazônia (não me perguntem qual a relação), são um engodo. São índios tão legítimos quanto os Apaches dos filmes espaguete de faroeste dos anos 1970.

Estes “índios” dizem representar todos os indígenas brasileiros, mas só pisam numa Taba rapidamente, quando tem de gravar ou fotografar. 

Moram na cidade, habitam hotéis de luxo, passam mais tempo na ponte aérea e em viagens aos EUA e Europa que qualquer celebridade internacional.

Aliás, se consideram celebridades, intelectuais e tudo mais. Índios de araque.

Se precisarem caçar, pescar ou cultivar mandioca para comerem, morrem de fome. Comida só de Chef, em restaurantes estrelados. Ir na Taba? Dormir em uma oca? Nem pensar, tem mosquito e não tem ar-condicionado. Isto é para outros índios. Não para as celebridades indígenas, que habitam e parasitam as “ONG’s” saudosas de verbas públicas.

Sabe aquela imagem da índia, no carnaval, choramingando que o folião fantasiado estava “usando o cocar da tribo dela”. É mais ou menos como se nós, brancos, negros, mulatos, cafuzos, caboclos brasileiros disséssemos “olha eles estão com o Iphone ou com a Hilux de nosso povo”.

Por falar em Hilux, nossos indígenas chegaram ao protesto em portentosas Hilux e outras caminhonetes e, como vimos, portando belos smartphones de última geração. Talvez os tenham comprado na última viagem aos EUA, para falar mal do Brasil.

E aí, todos vimos, nosso representante dos povos primitivos desceu do carro de luxo (provavelmente escondido em um canto para não aparecer na foto), fez uma selfie com seu smartphone e foi ter a maquiagem retocada pela jornalista/fotógrafa.

A maquiagem, quiçá comprada no último evento em Paris, deve ser vegana, afinal estamos aqui para proteger os animais (pelo menos aqueles que não podem ser servidos no cardápio de restaurantes renomados). Também não devem ter esquecido o repelente, picada de mosquito fica feia na foto e, protetor solar é claro, o câncer de pele está aí, né?

Estes são os índios que vivem na sombra do Governo brasileiro, explorando e monopolizando recursos de todos os brasileiros, parasitando ONG’s de interesses obscuros e, vivendo de falar mal de nosso país lá fora. Lindo, não? E nós pagamos parte da putaria.

Sabe aquela história, contada e recontada, de que os portugueses enganaram nossos índios e “trocaram” as riquezas do Brasil por espelhos e ferramentas. A coisa é mais ou menos a mesma, só que nossos representantes indígenas trocam a verve mentirosa e a fala contra o Brasil por Smartphones, dólares e viagens. Mas no final o que querem é entregar o Brasil e suas riquezas. 

Estes ataques no exterior visam apenas fomentar a tão desejada “internacionalização” e o reconhecimento das “nações indígenas”. Aqui não!

A Amazônia é de todos os brasileiros e a única nação que temos é o Brasil.

Em Porto Seguro, o aparato cinematográfico montado visou apenas isto, entregar o Brasil, seja para os abutres do exterior, seja para os ladrões internos (9 dedos). 

Estranho é ninguém falar do cocar, são defensores da natureza, não são? Quantos pássaros morreram para o nosso simulacro de silvícola ostentar aquele belo cocar? Não haverá ali penas de aves ameaçadas de extinção? Ou o índio pode tudo? 

Talvez o cocar também seja Made in China, comprado na última viagem para um evento da ONU em Xangai. Quem sabe nosso silvícola se viu livre do trabalho extenuante de fabricar cocares e importou um contêiner direto da China, junto com roupas e outras facilidades.

Nossos Índios de grife aparecem bem na foto e falam bem o português para falar mal de sua terra. Mas, a muito tempo, trocaram a Taba por hotéis de luxo, a piroga pela primeira classe de aviões, a tiquira por whisky 18 anos.

Os índios da maquiagem retocada são tão legítimos quanto whisky paraguaio, até quando teremos de engolir isto? 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

TERATOLOGIAS

 TERATOLOGIA POLÍTICA

 

 

Independente do viés adotado, a teratologia significa monstruosidade, algo portentoso ou anômalo. Em botânica ou fito botânica, a teratologia indica uma alteração em plantas que ocasiona deformidades e/ou gigantismo. Por exemplo, o famoso Cajueiro do Pirangi é um caso de teratologia, na interpretação da botânica.

Já em direito, diz-se teratológica uma decisão absurda, uma quimera legal, uma monstruosidade jurídica. Infelizmente, algo comum na justiça brasileira. 

Mas e a Teratologia Política, existe? Se não existe, logo existirá.

O “casamento” de Lula e o SuperAlckminn é pura teratologia política. Uma monstruosidade oportunista e cínica. E agora o Geraldinho não é só a “Noiva” e Vice do coração de Lula. Também, parece, será o Ministro da Agricultura. O que demonstra todo respeito de Lula com o Agronegócio, propor que um político de profissão, médico de formação, seja o Ministro da Agricultura. Lindo! Geraldinho não sabe nem para que lado fica a cola da vaca e será, segundo o apedeuta, Ministro da Agricultura.

Não tenho muito o que que falar sobre este Leviatã em gestação, vai ser uma cruza dos infernos. Um filhote de JACARÉ COM COBRA D’ÁGUA, que será parido, se permitirmos, em novembro, com as bênçãos do TSE e com Barrosinho de padrinho/madrinha.

Temos de abortá-lo e mandar o monstro para o Quinto dos Infernos, antes mesmo de nascer.

Por isso, este aborto, eu defendo!


CRIATURAS POLÍTICAS

 

Mas não é só do monstro vermelho-estrelado que a política brasileira vive. Temos alguns monstros que submergem e voltam a nos assombrar de 4 em 4 anos.

E, este ano não será diferente, algumas monstruosidades, bruxas e criaturas folclóricas vão ressuscitar, no executivo e no legislativo, sempre querendo uma boquinha no erário.

Teremos de volta a Bruxa da Floresta, que emergirá sonolenta, levantando-se de sua “Rede” nas florestas do norte, buscando um sangue ou dinheiro público novo para sugar. Já está enjoada do fundo partidário, que corre o risco de ser embarreirado. Dizem que este ano virá montada em um veadinho, uma gazela saltitante.

Do Sertão Nordestino, montados em seu trator, vestidos de cangaceiros, os Irmãos “Comes”, de partido novo (de novo!) e as mesmas velhas ideias.

De São Paulo vem, a já comentada, cria de Jacaré e Cobra D’água, parida a meia-noite de uma sexta-feira 13, na encruzilhada de um presídio. Tem nove – dedos e uma avidez por dinheiro público. Cuidado com sua carteira!

Da invasão mais próxima, ou do condomínio fechado onde mora virá Bolinho, o monstro da invasão socialista. Cuidado ele pode invadir sua casa.

Há ainda o embusteiro de Sampa, com sua calcinha Tora-bagos, sorriso de propaganda de creme dental, mentalidade de ditador e as mesmas propostas de sempre. Este corre parelhas com o Engomadinho de Curitiba, de fala fina e boca-mole de traíra. Mas o de Curitiba, creio eu, não resiste ao primeiro pastel de feira com caldo-de-cana. Se sobreviver será abatido no Nordeste, a buchada de bode não combina com seu whiskey importado.

Para que não me critiquem teremos de novo o Sargento desbocado, que é mais humano e povão que monstro. Falastrão passou os últimos 4 anos tentando...Não conseguiu muita coisa, mas o que fez já foi um avanço comparando com seus antecessores.

Antecessores que nós elegemos, lembram? Um ladrão de nove-dedos, bebum e safado. Uma mulher de cabeça baldia e um híbrido de mordomo de filme de terror com vampiro de terceira categoria, para ficar nos 3 últimos.

Ano eleitoral no Brasil, ano sempre complicado. Com ou sem urna eletrônica. Nossas escolhas serão fundamentais!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

GERAÇÃO COÇA-COLA

 



 

Calma! Calma! Não é erro, não. Eu quis dizer COÇA de coçar e COLA de rabo, bunda. Isto mesmo...

Lembrei da poesia em forma de música do Renato Russo e Legião Urbana, guerreiros do rock brasileiro anos 1980. Estes “jovens” rebeldes, lutando com sua música e sua crítica para mudar o país se vivos hoje, provavelmente, dariam eco aos protestos contra o PT, contra LULADRÃO e, mesmo que a contragosto lutariam pela liberdade (e a vontade da maioria democrática) defendendo, até, Bolsonaro, contra a Ditadura da TOGA SUPREMADA.

Duvidam? Estes jovens músicos tinham a crítica na veia, mas eram inteligentes, coerentes e justos. Vejam qual é a posição política de um dos ícones da época, o Roger, do Ultraje a Rigor.

Esta turma vivia de seu trabalho como músicos, faziam suas estripulias, mas não tinham nenhum “mimimi”, eram o que eram e pronto!

Longe da turma atual, viciada em Lei Rouanet e cheia de firulas, onde tudo é preconceito, tudo machuca, ai, ui, etc.

Duvido que um Renato Russo ficasse ao lado do PT e sua ladroagem ou, então, que o Marcelo Nova (do Camisa de Vênus) pedisse desculpas por uma música “machista”. Lembro de um show em que o Marcelo Nova homenageou as mulheres, pelo dia da mulher, agradeceu, disse que amava as mulheres. E quando o mulherio foi ao delírio soltou essa: “Agora chega de firula e vamo baixando as calçolinhas que vou passar a pica” (SIC), músico raiz.

Sou da Geração COCA-COLA e, vejo que a música do Legião tornou-se realidade. Fizeram comédia no cinema com as nossas leis. Jogaram o lixo deles em cima de nós. 

Lixo político: politicamente correto, socialismo do século XXI, múltiplos gêneros sexuais, econazismo, etc. Estão fazendo da nossa democracia uma ditadura, permeada, é claro, das melhores intenções.

Mas é bom lembrar o velho ditado: “De boas intenções o inferno está cheio”. 

Um homem só precisa de uma coisa LIBERDADE, o famoso Livre-Arbítrio e, nós estamos entregando nossa liberdade de mãos-beijadas.

A culpa é nossa. Foram a geração anterior a nossa (filhos da revolução, anos 1960) e a nossa geração (Coca-cola, anos 1970 e 1980) que fizemos ou deixamos fazer (tanto faz) esta merda toda.

Fomos nós que elegemos Lula, fomos nós que elegemos Dilma, elegemos o Congresso, permitimos que estes demagogos chegassem aos Tribunais Superiores.

Ao fim, fomos nós que fizemos comédia no cinema com nossas próprias leis. E, pior, estamos ajudando a nos aprisionar. A cada dia, em nome do conforto e da paz social, colocamos algemas em nossas mãos, damos uma volta na chave de nossas celas e, caminhamos mais um passo em direção ao cadafalso.

Mas como professor eu enxergo, infelizmente, de uma posição privilegiada, o maior erro de nossas gerações. O leviatã que está se formando em nossos lares e no seio de nossas famílias.

É esta geração de jovens que são nossos irmãos mais novos e nossos filhos (a geração do ano 2000). Não é preconceito ou conflito de gerações, apenas uma observação daquilo que encaro, diariamente, nos bancos universitários (onde deveria estar nossa elite técnica e intelectual), esta geração é composta por uma BANDO DE BOSTAS.

Meu Deus! Só querem saber de direitos, deveres: nada. Tudo tem de ser como querem, qualquer coisa e começa o “mimimi” e o “chororô”. Uma viadagem sem limites. Dizem que somos Ogros.

Sou um Ogro, sim! Com muito orgulho. Um OGRO, grande, gordo, trabalhador, que se sustenta desde os 18 anos e dá duro por este país. 

Por isso, me assusta ver os bancos universitários, de onde deveria sair o futuro deste país, entulhado de bundas gordas e inúteis. É uma geração sem aspirações, sem brio, sem vontade. Não são apáticos, são ausentes de luz (parafraseando a lenda urbana – equivocada – de que a palavra aluno teria este significado).

Esta geração é a legítima GERAÇÃO COÇA - COLA. Pois só sabem coçar o rabo e esperar que nós trabalhemos e os sustentemos. 

Só querem direitos, enquanto soltam o rabo por aí. 

Nós da Geração Coca – Cola permitimos e colaboramos para tudo isto aí, mas se deixarmos, a geração subsequente, os COÇA-COLA, vão piorar a coisa, em muito e, vai sobrar para nossa velhice.

Há exceções, ainda bem. A luz no fim do túnel é a piazada com hoje 10 a 14 anos, é uma piazada diferente, mais focada, mais forte. Talvez, com nossa ajuda, eles possam salvar a todos nós.

Mas primeiro nós da Geração Coca-cola, temos de largar o refrigerante, levantar a bunda do sofá e ir à luta. 

O primeiro passo pode ser chutar a bunda dos Coça-cola.

E aí? Vamos começar!