quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

GERAÇÃO COÇA-COLA

 



 

Calma! Calma! Não é erro, não. Eu quis dizer COÇA de coçar e COLA de rabo, bunda. Isto mesmo...

Lembrei da poesia em forma de música do Renato Russo e Legião Urbana, guerreiros do rock brasileiro anos 1980. Estes “jovens” rebeldes, lutando com sua música e sua crítica para mudar o país se vivos hoje, provavelmente, dariam eco aos protestos contra o PT, contra LULADRÃO e, mesmo que a contragosto lutariam pela liberdade (e a vontade da maioria democrática) defendendo, até, Bolsonaro, contra a Ditadura da TOGA SUPREMADA.

Duvidam? Estes jovens músicos tinham a crítica na veia, mas eram inteligentes, coerentes e justos. Vejam qual é a posição política de um dos ícones da época, o Roger, do Ultraje a Rigor.

Esta turma vivia de seu trabalho como músicos, faziam suas estripulias, mas não tinham nenhum “mimimi”, eram o que eram e pronto!

Longe da turma atual, viciada em Lei Rouanet e cheia de firulas, onde tudo é preconceito, tudo machuca, ai, ui, etc.

Duvido que um Renato Russo ficasse ao lado do PT e sua ladroagem ou, então, que o Marcelo Nova (do Camisa de Vênus) pedisse desculpas por uma música “machista”. Lembro de um show em que o Marcelo Nova homenageou as mulheres, pelo dia da mulher, agradeceu, disse que amava as mulheres. E quando o mulherio foi ao delírio soltou essa: “Agora chega de firula e vamo baixando as calçolinhas que vou passar a pica” (SIC), músico raiz.

Sou da Geração COCA-COLA e, vejo que a música do Legião tornou-se realidade. Fizeram comédia no cinema com as nossas leis. Jogaram o lixo deles em cima de nós. 

Lixo político: politicamente correto, socialismo do século XXI, múltiplos gêneros sexuais, econazismo, etc. Estão fazendo da nossa democracia uma ditadura, permeada, é claro, das melhores intenções.

Mas é bom lembrar o velho ditado: “De boas intenções o inferno está cheio”. 

Um homem só precisa de uma coisa LIBERDADE, o famoso Livre-Arbítrio e, nós estamos entregando nossa liberdade de mãos-beijadas.

A culpa é nossa. Foram a geração anterior a nossa (filhos da revolução, anos 1960) e a nossa geração (Coca-cola, anos 1970 e 1980) que fizemos ou deixamos fazer (tanto faz) esta merda toda.

Fomos nós que elegemos Lula, fomos nós que elegemos Dilma, elegemos o Congresso, permitimos que estes demagogos chegassem aos Tribunais Superiores.

Ao fim, fomos nós que fizemos comédia no cinema com nossas próprias leis. E, pior, estamos ajudando a nos aprisionar. A cada dia, em nome do conforto e da paz social, colocamos algemas em nossas mãos, damos uma volta na chave de nossas celas e, caminhamos mais um passo em direção ao cadafalso.

Mas como professor eu enxergo, infelizmente, de uma posição privilegiada, o maior erro de nossas gerações. O leviatã que está se formando em nossos lares e no seio de nossas famílias.

É esta geração de jovens que são nossos irmãos mais novos e nossos filhos (a geração do ano 2000). Não é preconceito ou conflito de gerações, apenas uma observação daquilo que encaro, diariamente, nos bancos universitários (onde deveria estar nossa elite técnica e intelectual), esta geração é composta por uma BANDO DE BOSTAS.

Meu Deus! Só querem saber de direitos, deveres: nada. Tudo tem de ser como querem, qualquer coisa e começa o “mimimi” e o “chororô”. Uma viadagem sem limites. Dizem que somos Ogros.

Sou um Ogro, sim! Com muito orgulho. Um OGRO, grande, gordo, trabalhador, que se sustenta desde os 18 anos e dá duro por este país. 

Por isso, me assusta ver os bancos universitários, de onde deveria sair o futuro deste país, entulhado de bundas gordas e inúteis. É uma geração sem aspirações, sem brio, sem vontade. Não são apáticos, são ausentes de luz (parafraseando a lenda urbana – equivocada – de que a palavra aluno teria este significado).

Esta geração é a legítima GERAÇÃO COÇA - COLA. Pois só sabem coçar o rabo e esperar que nós trabalhemos e os sustentemos. 

Só querem direitos, enquanto soltam o rabo por aí. 

Nós da Geração Coca – Cola permitimos e colaboramos para tudo isto aí, mas se deixarmos, a geração subsequente, os COÇA-COLA, vão piorar a coisa, em muito e, vai sobrar para nossa velhice.

Há exceções, ainda bem. A luz no fim do túnel é a piazada com hoje 10 a 14 anos, é uma piazada diferente, mais focada, mais forte. Talvez, com nossa ajuda, eles possam salvar a todos nós.

Mas primeiro nós da Geração Coca-cola, temos de largar o refrigerante, levantar a bunda do sofá e ir à luta. 

O primeiro passo pode ser chutar a bunda dos Coça-cola.

E aí? Vamos começar!

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