quinta-feira, 19 de setembro de 2019

20 de setembro e a Festa dos Derrotados





Sou gaúcho e me orgulho de ter nascido por aqui no sul do Brasil, não pelo fato dos gaúchos serem melhores ou piores, mas sim pelo fato de que ser gaúcho torna-me brasileiro e, isto sim, infla meu ego. Com erros e acertos, mandos e desmandos este é meu chão, minha pátria, rica de cultura, diversa em sua diversidade, genial e criativa no jeito alegre e simples de seu povo.
Maltratada sim, ainda mais depois de anos de poder do ideologismo marxista, corrupto e corruptor, dos desmandos daqueles que nos governavam até pouco tempo e de outros que nos governaram antes. Saturada do putrefato projeto ideológico bolivariano que contrasta com tudo aquilo de bom que no Brasil e suas gentes tem e valorizam. Mas enfim sabemos que expurgados estes outros virão e a nós sempre ficará o orgulho de nossa Pátria una e diversa, o Brasil.
 Hoje 20 de setembro comemoramos a dia do gaúcho, erroneamente celebrado como o dia de nossa ‘independência’. Independência de que, lhes pergunto? Do Brasil, perdemos, mas perdemos o que? De quem? Afinal os Revolucionários farroupilhas não almejavam a ‘independência’, queriam apenas subsídios, uma mamata, uma mãozinha do Governo Central. E como não havia BNDES ou Bancos de fomento, acabaram pegando em armas, a ideia era só ganhar uns ‘pilas’, como se diz por aqui.
Mas a coisa desandou e acabaram proclamando uma República, meio troncha, que durou até o acerto do preço de todo mundo. Claro que tudo se acelerou com a iminência da Guerra de Rosas e da Guerra do Paraguai. Acertado o preço acabou a República e foram-se os heróis para outra Guerra.
Mas ficou o orgulho, orgulho de ser gaúchos, orgulho de nossa Pátria Pampeana, seja lá o que isso significa. Acho o orgulho uma coisa legal, é bonito ver-nos cantando o hino e a gauderiada desfilando (embora o cheiro de bosta de cavalo perdure por dias depois). Mas acima de tudo é orgulho da Terra, da Terra Gaúcha e, principalmente, da Terra brasileira. E podemos ter orgulho sim, mas com o devido cuidado.
Afinal se esta Terra orgulhosamente viu nascer homens e mulheres de brio e valor. Terra do General Osório, do General Neto, do Almirante Tamandaré, da belíssima Miss Universo Yolanda Pereira (aliás pelotense como eu), de Érico Veríssimo, de Pedro Simon e de outros tantos.
Por outro lado esta terra também pariu Ditadores, de Getúlio Vargas à Médici, populistas de esquerda como Brizolla e Olívio Dutra, inutilidades como Tarso Genro e Manuela D’ávila, pseudo-intelectuais como Luiz Fernando Veríssimo (que já foi um grande escritor, mas morreu no dia em que matou a Velhinha de Taubaté). Pior esta terra acolheu e viu crescer Dilma Roussef.
Aqui o PT cresceu, Governou Porto Alegre, Desgovernou o Estado (por dois longos mandatos) e fez muita merda, com o apoio de muitos gaúchos. Mas nos regeneramos, aqui começou o apoio a Bolsonaro, aqui escorraçamos Lula e aqui deitamos o relho na PTzada. Acho que ainda temos salvação.
Há que falar um pouco da famosa Revolução, comemorada no dia da invasão de Porto Alegre, feita por Bento Manoel Ribeiro e não por Bento Gonçalves. Aliás uma patacoada, os homens de Bento Manoel nas proximidades da ponte da Azenha se assustaram com um barulho, deram uns tiros para cima e os guardas imperiais fugiram, aliás fugiu o presidente da província e junto todo o Governo, foram de navio para Rio Grande. E os revoltosos entraram na cidade vazia. Tempos depois a cidade foi retomada pelo mesmo Bento Manoel (que virou de lado) e nunca mais deixou o lado imperial, aliás ficou conhecida como ‘Mui Leal e Valerosa’. Isto ocorreu em 20 de setembro de 1835, por isso a data é celebrada como feriado.
Mas a República Rio-grandense só foi proclamada em 11 de setembro de 1836, nos Campos da Batalha de Seival, cerca de 400 km de Porto Alegre, pelo general Neto (Bento Gonçalves estava preso na Capital Imperial). A Revolução farroupilha e a posterior Guerra dos Farrapos se concentrou no sudeste do estado, região próxima de Pelotas e Bagé. Em ¾ do estado não houve batalhas ou incorporação da República, aliás estas áreas apesar de apoiarem um lado ou outro ao sabor das alianças permaneceram pacíficas e leais ao império.
O escritor e professor Peninha, no seu canal de youtube ‘Não vai cair no ENEM’ tem um excelente vídoe sobre a Revolução Farroupilha.
A zoeira e as escaramuças duraram 10 anos, mas quando o Barão (futuro Duque) de Caxias desceu para o sul resolveu tudo rapidamente. Algumas batalhas, o acerto do preço e o massacre dos Lanceiros Negros Farroupilhas, traídos pelos Comandantes Farrapos (eram um estorvo à paz) no evento conhecido como a traição dos Porongos, resolveram a questão. Feita a paz os militares Farroupilhas forma lutar em outras guerras, contra Oribe e Rosas e depois na Guerra do Paraguai. Mas o orgulho e a lenda, criada nos anos 1930, ficaram, fincaram raízes e prosperaram.
Tem seu lado bom, mas muitas vezes é pernicioso, pois cria no Estado, no povo uma sensação de superioridade, um achar ser melhor que o resto do Brasil. E esta sensação nos levou a um buraco difícil de sair. Ao nos considerarmos melhores ou diferentes do resto Brasil, não percebemos que estávamos atolando no banhado do orgulho e hoje muitos querem culpar os outros o Governo central (que tem suas culpas e não é nenhuma virgem vestal, mas não pode ser responsabilizado pelas nossas cagadas).
Hoje reflito que o culto exacerbado ao ‘orgulho farroupilha’ está devolvendo seus amargos frutos, parece-me que algumas pessoas do Sul vivem num universo à parte, onde sentem-se superiores aos demais brasileiros. Orgulhosos de seu passado de derrota (pois, repito, para quem não sabe os Farroupilhas foram derrotados, do primeiro ao quinto) encarnam um Napoleão, ou melhor, um Bento Gonçalves de hospício e vagam por estes pagos repetindo mentiras históricas como fatos heroicos.
Esquecem-se dos motivos (dinheiro e poder) da Revolução, das derrotas que foram maioria, da incompetência e da indisciplina dos líderes farroupilhas, da falta de valores e ideais que podem ser claramente vislumbradas na ‘Traição de Porongos’, onde os farroupilhas entregaram à morte os lanceiros negros, garantindo assim que suas fazendas poderiam continuar explorando a mão-de-obra escrava. É muita incoerência o fruto deste culto insano que leva pessoas a crerem-se melhores que as outras.
 Felizmente esta sandice é de poucos, pois a maioria dos Sulistas não encampou a ideia de mártires derrotados pela perfídia e prefere trabalhar em prol da Pátria brasileira. Deixemos então de cultuar a derrota e abracemos a nossa Pátria vitoriosa.
Viva o Brasil! Viva o Brasil do Sul, do Norte, do Sudeste, Centro-oeste e Nordeste. Viva o Brasil do sertão a floresta, do pantanal ao pampa. E Vivam os brasileiros de qualquer origem.

sábado, 7 de setembro de 2019

Marcha da Brasilidade versus Marcha dos Imbecis




Estou de volta de meu período sabático na Lua. Não esgotei ainda os Diários que escrevi durante minha convivência com os lunáticos. São registros históricos importantes. Amanhã e durante as próximas semanas vou enviar para o departamento de besteiras do JBF publicar as opiniões e visões desde a Lua sobre tudo que ocorreu nestes dias (da Amazônia em chamas aos milhares de idiotas queimando a rosca, do dragão de São Jorge a Mademoiselle Macron).
Mas hoje estou na Terra, voltei para Pelotas para acompanhar a Semana da Pátria em Pelotas. Como pai orgulhoso fui ver, in loco, meu pequeno rebento desfilando na Avenida pela primeira vez como Lobinho (escoteiro) e pude sentir a mesma emoção que havia sentido, quando fardado de escoteiro, a 33 anos, pisei naquela avenida vestindo o mesmo uniforme.
Meu filho vestiu sua farda com o mesmo garbo e orgulho de ser brasileiro que eu sempre tive quando a vesti. E, sabem o que vi me surpreendeu, centenas milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo, orgulhosas de sua Pátria.
Pelo noticiário esperava ver as ruas “negras”, cheias de pessoas de preto em protesto contra isto ou aquilo, contra o Governo, contra a tal da ‘ditadura”. Qual o quê? O povo livremente foi as ruas celebrar seu país, sua Pátria e porque não, seu Governo, eleito democraticamente. Nem sinal da ditadura propalada na mídia. Nem sinal de protestos, nem sinal de revolta, apenas cidadãos, trabalhadores, celebrando seu amor à Pátria.
De preto só os Maçons, dedicados homenageando o Patriarca José Bonifácio, cuja estátua recuperaram após ter sido quebrada por vândalos.
Vi o Exército, Marinha, Bombeiros e Brigada Militar (no Rio Grande do Sul não temos PM, aqui é a garbosa Brigada Militar)) desfilarem sob aplausos do povo.
Vi as escolas públicas de volta a Avenida, segundo o pessoal da Liga de Defesa as escolas públicas não vinham desfilando nos últimos anos (mais precisamente nos últimos 13 anos).
Vi o Colégio Tiradentes (Colégio Militar da Brigada) desfilar com centenas de jovens uniformizados, marchando garbosa e ordeiramente. Vi Bombeiros Voluntários, Associações de ex-combatentes, de ex-Boina Azuis, de Ex-Policiais do Exército (Ex-Cachorrões, como são carinhosamente conhecidos) e até de ex-soldados do exército.
Tá e daí? Isto não é normal em 7 de Setembro? Não, não era até a pouco. Estas associações em que algumas centenas de pessoas desfilaram apenas na minha cidade, acredito que também existam outras espalhadas pelo país, não são órgãos oficiais. São pessoas simples, do povo, civis que se orgulham de ter servido as forças armadas, de terem sido policiais do exército ou de fazer trabalho voluntário junto com os bombeiros.
Estas pessoas foram desfilar voluntariamente, compraram suas fardas ou roupas, treinaram e estiveram na avenida, marchando atrás dos militares. É sentimento cívico, puro, sem receber ‘pixulecos’ ou sanduíche de mortadela. Apenas cidadãos orgulhosos de sua pátria. Isto tinha quase sumido nos anos de inferno petista.
E logo após, vieram eles, orgulhosos e altivos, Lobinhos, Escoteiros e Chefes. Marchando pela sua Pátria. Meu filho, Lobinho orgulhoso, Primo de sua Matilha, carregando seu Bastão Totem. Isto me fez ver que ainda temos esperança. Pessoas, voluntários, dedicados a formação de nossos jovens, a dar-lhes o exemplo. E, principalmente, jovens altivos, preparando-se para serem líderes de um grande país no futuro próximo.
Tudo isto sob os aplausos do povo, do povão, daquele que as esquerdas achavam que lhes pertencia. Hoje tive certeza que as nossas ruas são nossas de novo. Que nossa bandeira jamais será vermelha. Que nosso orgulho é verde e amarelo. E que ‘eles’ não vão voltar, não permitiremos.
Depois do desfile dos brasileiros estava prevista uma tal de Marcha dos Excluídos, só não sei excluídos de que. Está mais para uma Marcha dos Imbecis. O pior é concluir que boa parte destes ‘imbecis’ da Marcha estão nas nossas Universidades Públicas, onde atendem por ‘Professores’ ou ‘Intelectuais’, ou nas redações de jornais e da mídia ‘isenta’.
Acham que estou exagerando? Acessem as páginas dos Sindicatos de Professores e Servidores de Universidades Federais ou de Institutos Federais el lá estará a Convocação para a tal marcha. A UNE e o PSOL (e toda a corja da esquerda) pediram que os brasileiros vestissem preto em luto pela Amazônia ou sei lá o que. E, é claro o sempre presente ‘Lula Ladrão Livre’.
Por aqui esta Marcha ocorre faz alguns anos. Inclusive, os Imbecis excluídos, tentaram marchar na Semana Farroupilha. Para quem não sabe no RS a Chama Simbólica não é extinta em 7 de setembro, ela é conduzida para um CTG, onde fica até 14 de setembro quando inicia a Semana Farroupilha.
Diferentemente do dia 7 de setembro quando os excluídos tem seu ‘direito’ de protestar garantido pelos militares (que eles tanto odeiam) na Semana Farroupilha a guarda do altar e os desfiles ficam a Cargo do MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho) e os gaudérios não consentem protestos, putaria ou qualquer bagunça no dia 20. Toda vez que Excluídos/Imbecis tentam ‘marchar’ o pau come. É lindo de se ver, a gauchada baixa o porrete e nossos Imbecis são recebidos a relho, laço, palancada de cavalo e facão três listas no lombo.
Mas voltando para hoje, 7 de setembro, choveu a madrugada toda, torrencialmente, até as sete horas da manhã, quando a chuva parou e o tem firmou. Até o meio-dia não choveu, os militares, as crianças e os escoteiros desfilaram, o MTG recebeu a Chama e encerrou-se os festejos. O povo foi para casa. Deus, o Grande Arquiteto, garantiu a festa patriótica.
Eis que, meio dia e trinta os tais excluídos e imbecis, meia dúzia de gatos pingados, com uma caixa de som fornecida pelo Sindicato dos Professores da Universidade Federal (eu disse onde ‘moravam’ os imbecis), vestidos de preto e vermelho com suas faixas e cantilenas, preparavam-se para sair em ‘protesto’. Mas o Grande Arquiteto, na sua infinita sabedoria, despejou um toró, uma tromba d’água digna de Noé e dispersou a turba.
Enfim, um dia memorável, de homenagem e orgulho da Pátria e com um banho na corja esquedopata. Sugiro, novamente, que se mudem para Cuba ou para Venezuela, vão ver que lá além de água vai chover bala e porrada se quiserem protestar.
ORGULHO DE SER BRASILEIRO! ORGULHO DE MEU FILHO! ORGULHO DE MINHA PÁTRIA!
Até Deus veio prestigiar nossas homenagens à Pátria Amada. BRASIL ACIMA DE TUDO!