segunda-feira, 31 de outubro de 2016

YO NO CREO EM BRUJAS...PERO QUE LAS HAY...LAS HAY



Hoje comemoramos ou nos assustamos com o Dia das Bruxas, o famoso Halloween, já totalmente incorporado em nossa cultura por mais que isso cause calafrios e urticárias nos nacionalistas, xenófobos e anti-americanistas.
As crianças em sua pureza divertem-se vestidas de bruxas, fantasmas, vampiros ou monstros e nós adultos aproveitamos a proximidade da data para exorcizar os monstros reais que habitam nossa política especialmente em Brasília.
 A fragorosa derrota do Partido do Trabalhadores e de seus asseclas nos dois turnos das eleições municipais mostraram que o povo brasileiro acordou e está de saco cheio do projeto populista de poder. Cansou de um Estado paquidérmico, caro e ineficiente. O povo claramente disse nas urnas que amadureceu e está pronto para um projeto mais liberal de país.
Ah, mas e a abstenção monstruosa das eleições, diriam algumas múmias à esquerda e a direita. Simples, não é desinteresse, é escolha. Alguns brasileiros não se agradaram das opções postas, ou resolveram que podiam usar melhor seu dia, ou mudaram-se sem alterar seu domicílio eleitoral ou em tempos de crise econômica descobriram que é mais barato pagar a multa do que ir votar.
Isto não demonstra, em minha opinião, a falência da política e, sim que estamos maduros para acabar com a falácia do voto obrigatório. O brasileiro está pronto e manda seu recado, quer o voto facultativo. Nossos legisladores devem deixar de ser demagogos e acabar com está bobagem de ‘obrigação cívica’ de votar. Vota quem quer e em quem quiser, isto é democracia. Na prática a multa irrisória já tornou o voto facultativo, só falta oficializar. Mas os fantasmas do populismo e de nossa política coronelista ainda impedem que a razão faça-se ouvir.
Mas falando de Halloween, ontem, véspera do Dia da Bruxas, exorcizamos e enviamos, grande parte do caudilhismo retrógrado de nossa política, de volta ao quinto dos infernos de onde nunca deveriam ter saído. Os ‘vermelhos’ foram mandados para abraçar o capeta e queimar nas profundezas da terra. Este é o pagamento pelos milhões de desempregados, pela quebradeira geral do Brasil e, é claro pelos milhões de assassinatos que os Regimes ‘democráticos’ de esquerda cometeram mundo afora.
Claro se olharmos para a política recente brasileira e latino-americana, basta uma foto das matriarcas do PT e da esquerda do Brasil para termos uma equipe de assustar qualquer covém de bruxas que se preze.
Já imaginaram uma festa de Halloween com Dilma, Jandira, Graça Foster, Benedita e Marilena de anfitriãs, não precisam nem de fantasia, voando em suas vassouras, falando frases ininteligíveis e amaldiçoando a tudo e a todos. Não há Sabath que as segure ou aguente.
Poderíamos usar a militância zumbi do PT vestida de vermelho para representar os diabinhos. Fantasmas não faltariam, viria até o Celso Daniel. Luis Inácio poderia encarnar um Sapo barbudo esperando uma bruxa qualquer transformá-lo, com um beijo, em um pinguço mentiroso, ou então um presidiário, só para ir se acostumando.
 A música seria uma cantilhena chata com o hino da internacional socialista ou um discurso do Fidel e do Chavez (o Maduro traduziria). Karl Marx, de chifres e roupa vermelha, estaria a esquerda do trono do Tinhoso, rindo com seus pupilos e suas diabruras. Cristina (a Kirchner) bailaria um tango no hospício, Evo traria o ‘talco’ e quando a festa ‘pegar fogo’ o anão Kim Jong-Um soltaria os cachorros, literalmente.
É, esta seria uma festa de arromba e no próximo dia 02, ainda de ressaca a esquerda brasileira poderá aproveitar o Dia de Finados e chorar seus ‘mortos’, inclusive os do último domingo. Seria ‘a Festa’ se não fosse uma trágica ressaca da qual o Brasil e a América Latina levarão anos para se recuperarem.

Mas resta-nos a esperança de que a próxima reunião destas figuras ocorra no Quinto dos infernos, onde o Tinhoso os espera ansiosamente e lhes proporcionará viver pela eternidade como proletários num ‘Paraíso Comunista’, igualzinho aquele que eles quiseram nos colocar goela abaixo.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A LENDA DO SAPO BARBUDO



Há muito, muito tempo, em um Reino muito distante, havia uma bruxa louca, velha como o demônio, esperta como político brasileiro e má como só uma bruxa marxista pode ser. Chamava-se Bruxa Tchauí ou Bruxa de Pindorama. Pindorama tinha, como toda bruxa, muitos ‘animais de estimação’ cobras, lagartos, ratos, corvos e um sapo barbudo.
Barba, como ela chamava o sapo, era seu xodó, vermelho e barbudo era um animal curioso, preguiçoso, nada fazia, só ficava por ali na sua caixa coaxando e fazendo barulho. Aliás Barba coaxava o tempo todo, principalmente quando qualquer coisa ameaçava seu conforto. O inútil Barba só se agitava quando a bruxa usava o alambique para destilar alguma coisa alcoólica, ai sim o sapo ia para a volta da Bruxa e não parava até ganhar um afago e uma prova do destilado do alambique.
 Um belo dia a Bruxa Pindorama olhou para Barba, o sapo, e disse;
Meu sapinho, Oh meu sapinho barbado! Quando coaxas, tudo se ilumina, tudo se revela!
E emocionada a Bruxa Pindorama beijou o sapo. Uma explosão de fogo e luz seguida de um cheiro de enxofre precedeu a transformação. O Sapo Barba metamorfoseou-se em um Príncipe.
Bem um Príncipe é exagero, o Sapo virou um homem baixinho, barbudo, cabeça chata com cara de pau d’água. Mas isto bastou para a Bruxa extasiar-se. Mas o milagre logo virou desgraça.
O ex-sapo Barba era um inútil e mentiroso. Trabalhar ou ajudar? Nem pensar, dava-lhe náuseas. Passava o dia vociferando, com sua voz rouca, palavras de ordem, respostas para todos os males do mundo, etc.. E óbvio consumindo todo o estoque de destilados da Bruxa, o alambique não foi mais desligado. Nossa Bruxa logo encheu-se de seu ex-sapo e resolveu despachá-lo.
 Apesar de tudo a Bruxa reconhecia que os discursos e falácias de Barba eram convincentes, o desgraçado mentia muito bem, pensou ela. Então convenceu o Sapo de que ele tinha uma missão, ajudar o Povo do Reino e o mandou para a Cidade.
 Lá chegando o ex-Sapo Barbudo logo se estabeleceu nos botecos e esquinas com seu discurso contundente. Comoveu a todos, Nobres e Plebeus e foi recebido pelo Rei que pressionado pelo povo que via no Sapo Barbudo a salvação da lavoura e do Reino, nomeou-o primeiro ministro.
O ex-sapo agora estava por cima da carne seca, dinheiro, poder, amantes e bebidas dos quatro cantos do mundo, tudo sem pagar a conta, de graça e mais ele fazia o que queria pois era popular. E quando o desafiavam bastava um discurso inflamado e seus detratores viravam inimigos do povo.
E o ex-sapo gostou do luxo e da riqueza, pôs o velho Rei de lado e virou o dono do pedaço. Mandando e desmandando foi ficando cada vez mais impopular. O povo do Reino já não aguentava mais o ex-sapo que antes  idolatrava e o procurou ajuda com o Xerife do Reino.
O Xerife Morus veio em auxílio do povo e logo descobriu as falcatruas e mentiras do Sapo barbudo, que além de nada fazer roubou todo dinheiro do Reino, mandando baús e mais baús de ouro dos súditos para as distantes terras da Helvécia.
Desmascarado o Sapo Barbudo fugiu com o povo em seu encalço, exigindo justiça, ou melhor querendo fritar o ex-sapo pinguço em óleo fervente. O ex-sapo fugiu para a casa da Bruxa Pindorama pedindo socorro. A Bruxa embora assustada resolveu proteger seu querido sapinho barbudo.
O povo liderado pelo Xerife Morus chegou a casa da Bruxa exigindo justiça, mas a Bruxa transformou o pinguço barbudo de novo em sapo vermelho e foi falar com o povo explicando o que houve, que o sapo não poderia ser responsabilizado pois não era um homem, era apenas um sapo barbudo e teria de viver o resto da vida como sapo, o que já era uma punição.
Mas o Sapo aproveitou a confusão e fugiu, covardemente e a Bruxa não pode mostrá-lo a povo que desconfiado descontou sua raiva na Bruxa.
Hoje o sapo Barbudo continua por ai, vermelho, nojento e escorregadiço, pelos brejos do mundo esperando uma incauta senhora que o beije, para metamorfosear-se em outro caudilho bom de papo e voltar ao poder onde poderá mentir, roubar, corromper, enriquecer em nome de seu projeto de vida.
Nosso Sapo aprendeu a transformar-se, mostrando-se como o salvador de várias pátrias, seu discurso inflamado é sempre o mesmo e os atos infames, as mentiras e a paranoia utópica marxista também jamais mudarão.
CUIDADO incautos pois quem beija um Sapo barbudo encontrará um bêbado demagogo ao invés de um príncipe encantado.
Moral da História: Por mais que se transforme um Sapo sempre será um Sapo. Pegajoso, nojento, peçonhento, sempre coaxando e preocupado apenas em encher sua barriga de moscas.

Quem beija um Sapo não vai encontrar um Príncipe, encontrará simplesmente um SAPO...barbudo.

A CONVERSÃO DO PAPA



As Igrejas Cristãs foram e são extremamente relevantes no jogo político não só do Ocidente mas de todo o mundo globalizado. Dentre elas a de maior relevância histórica e política é a Igreja Católica Apostólica Romana comandada a partir de uma Nação Independente, encravada no coração de Roma, o Vaticano.
Mesmo com a nítida perda de influência nos últimos 100 anos a Igreja Católica ainda é bastante relevante na vida cotidiana de diversos países, especialmente na América Latina, maior reduto católico do planeta. E é aí que a fé se torce para a esquerda, confundindo religião com ideologia.
Os movimentos de esquerda cresceram e tomaram conta das Igrejas latino-americanas a partir dos desdobramentos da Revolução Cubana. Ignorando o ateísmo pregado pelo Marxismo e Comunismo os Padres e Bispos católicos acabaram por vestirem uma batina vermelha por baixo das vestes sacerdotais e a eventualmente substituir a cruz pelo martela e a foice.
No esteio da importância da igreja Latino-americana o último conclave tomou uma decisão que pode ser vista como política e pragmática, elegeu um Papa latino.  Jorge Mario Bergoglio ou simplesmente o Papa Francisco é carismático mas ao contrário dos seus antecessores, o também ultra carismático João Paulo II e o sisudo Bento XVI, abraçou a causa Marxista relegando os dogmas de sua fé.
Karol Józef Wojtyła, ou simplesmente São João Paulo II, destacou-se não só pelo seu carisma e incansável profissão de fé católica, mas também pelo incansável combate ao Comunismo e suas vertentes, pode ser considerado um dos responsáveis pela queda do Muro de Berlim e pelo fim do Comunismo clássico originado pela Revolução Russa. Não teve forças para combater o nascente Marxismo Caudilho-Bolivariano então nascente na América Latina. Já Joseph Aloisius Ratzinger, o Papa Bento XVI teve uma passagem irrelevante pela Cúpula Apostolar Romana, pouco carismático e sem força política seu ato de maior relevância, sem considerarmos o sucessor,foi a renúncia.
O Papa Francisco assume uma Igreja em crise e volta-se não à solução de seus problemas e embates internos ou ao ato de levar a fé cristã aos seus fiéis. Adota uma postura aguerrida, quase uma cruzada em prol da chamada Teologia da Libertação, troca a veste talar branca pela batina vermelha. Reflete nos seus atos e falas o pensamento arcaico desta vertente católica que viceja em todos os recantos da América Latina.
Os Teólogos da Libertação, nossos Sacerdotes Vermelhos, estão enfronhados em vários movimentos da sociedade ‘apoiando’ presos e criminosos (Pastoral Carcerária), dando mais que suporte a Movimentos Terroristas como as Farc ou proto-terroristas como o Movimento dos Sem-Terra e tentam espalhar sua influência envolvendo-se diretamente com polícia partidária e dando sustentação a tiranetes e ditaduras.
Nada que passe desapercebido ao Pontífice que pauta suas ações em visitas e homenagens a Ditadores e Ditaduras, especialmente Bolivarianas, e em comentários preocupados sobre o ‘golpe’ no Brasil ou a política na Argentina.
Claro é mais fácil fazer isto, ainda mais sendo popular do que enfrentar os celeumas que matam a fé católica. A corrupção dentro da Igreja, a corrupção envolvendo membros da Igreja (vejam o exemplo da Paróquia envolvida nos escândalos do ex-senador Gim Argello), a pedofilia nas Igrejas onde Padres e Sacerdotes desequilibrados e doentes infligem dor e sofrimento a crianças inocentes. Mas sobre isto o Papa se cala e estende aos criminosos a proteção e o silêncio da Lei Canônica.
Silencia, também, o Papa sobre os milhares de Cristãos mortos por Terroristas, especialmente Islâmicos, e perseguidos no mundo todo. Cala-se sobre as Igrejas queimadas e sobre as mulheres e crianças cristãs, Yazidis e de outras fés escravizadas por estes radicais. Mas o que falar de mulheres tornadas escravas sexuais no oriente médio se cala-se sobre as crianças sodomizadas e abusadas nas Mitras da Igreja.
A popularidade do Papa, graças ao Bom Deus, não tem ajudado a sustentar os Regimes Bolivarianos aos quais demonstra apreço e parece-me que a esquerda mundial, hora voltada para a América Latina, terá de buscar em breve um novo ícone, que poderá ser o seio da Igreja Católica.
Ao abraçar a fé Marxista radical e ateia, os Teólogos da Libertação talvez estejam condenando sua fé a um conflito de ideologias que estão fadados a perder. O ateísmo Marxista tem uma lógica de ser que não combina com os dogmas de uma religião tradicional. A Fé cristã apoia a esquerda que a combate, troca a cruz pelo martelo e a foice e as vezes cultua a imagem do Cristo Negro morto por PMs (lembram do quadro na sala de um Juiz Carioca?) e talvez tenha encontrado em Marx seu novo profeta.
Aos Cristãos cabe o aviso, cuidado! Este profeta pode configurar-se no tal anti-Cristo bíblico, que usará da superestrutura da própria Igreja, de seus Sacerdotes e Papas para destruir sua solidez, pulverizando-a no ar.
Em minha opinião o catolicismo ainda exerce um papel fundamental na base social mundial e deve ser preservado. Para isto basta que os Sacerdotes e Líderes Católicos voltem-se para o seio da Fé e da Igreja, resolvam seus problemas internos apoiando-se nos dogmas desta mesma Igreja, talvez assim consigam salvar o Catolicismo da praga Marxista.

O primeiro passo poderia ser dado pelo Papa Francisco. Ele deveria dar o primeiro passo, tal qual Constantino e, CONVERTER-SE AO CATOLICISMO, adotando a Fé Cristã. A Igreja não sobreviverá a um Papa Marxista!
Oremos!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

A REUNIÃO



Advertimos aos leitores em geral, as pessoas facilmente influenciáveis de forma especial, aos teoristas da conspiração, aos imbecis em espécie e a todos os maníacos que por ventura leiam este breve artigo, que esta história é provavelmente apócrifa.
                O seu conteúdo foi psicografado por nosso ‘Gosth Writer’ a partir de informações disponíveis no limbo de nossas imaginações, o que garante que todas as semelhanças com personagens verídicos são meras coincidências e todas as coincidências são meras semelhanças, ou não. Trata-se de uma história ficcional, mas que considerando os tempos de hoje e os personagens envolvidos, bem que pode ter um fundo de realidade distópica.
                Bom vamos a estória. Durante a Operação Métis a Polícia Federal encontrou escondidos em um fundo falso de uma lixeira do Senado Federal escutas e transcrições de um monitoramento ilegal de uma Reunião Internacional. Nosso informante, o ‘Garganta Profunda’, forneceu ao blog uma transcrição detalhada da reunião que os Arapongas do Senado gravaram, sabe-se lá por que e com ordem de quem.
A reunião ocorreu em meados de outubro de 2015 em um Hotel de luxo em Paris – França, onde hospedaram-se luxuosamente os participantes do conluio. Presidentes, dignatários, ex-dignatários, guerrilheiros, traficantes, corruptos, escroques e ladrões da América Latina estavam lá, não sabemos quais destes adjetivos podem ser atribuídos a cada um dos distintos participantes do Fórum e nosso informante recusou-se a esclarecer esta informação. Ressaltamos que as assessorias daqueles citados com as quais conseguimos contatar negam veementemente a participação nesta ou em qualquer reunião do gênero, aliás negam saber de qualquer coisa, negam possuírem qualquer coisa ou de terem ido a qualquer lugar.
Informa-nos ‘Garganta Profunda’ que os participantes chegaram ao hotel discretamente em limusines escoltadas por seguranças particulares em motos e veículos blindados e o Hotel foi esvaziado as pressas para manter o sigilo do evento, tudo com muita discrição, é óbvio. O trânsito trancado para a passagem das Comitivas e os hóspedes despejados as pressas, discordam desta informação. Todos chegaram ao Aeroporto de Paris-Orly em jatinhos fretados, cortesia de uma Empreiteira brasileira que atua na América Latina, a mesma que pagou limusines, segurança e o Hotel.
Após um breve almoço, de 12 talheres regado a vinho francês e uísque escocês, nossos personagens reuniram-se na sala de Reuniões da Suíte Presidencial do Hotel. Uma breve transcrição das conversas pode ser vista a seguir, os diálogos foram transcritos sic, ou seja, o texto original está reproduzido exatamente o que foi falado e como foi falado, por errado ou estranho que possa parecer. Também fizemos as devidas traduções do Espanhol e de outras línguas exóticas que alguns dos participantes falam, de forma a facilitar o entendimento.
Luis Inácio (LILS): Companheiros, Companheiros, vamú cala a boca e sentar.
Crisitna: No siento, de quem é esta Suíte? Eu sou a Presidente, eu deveria estar na Suíte presidencial, é um absurdo. No me siento.
Dilma: Ô Cristina, não é Presidente, é Presidenta, tu não sabe falar castilhano, pô. E mais A Presidenta aqui sou eu, tu perdeu as eleição praquele Magri...Magro...Magri é, é Magri. E eu não tô aqui também, tô num quartinho de só 120 m2. Aqui tá o Luis Inácio.
LILS: Cala a boca o Cristina e vai tomar um mate. Temos coisas mais importantes a falar. Quem tá faltando?
Rafael: O Índio fajuto não chegou.
Ouve-se um barulho na Porta.
Evo: Desculpem o retraso.
LILS: Chegô o bugre. Que que foi Evo?
Evo: É um desrespeito, a alfândega quis parar o caminhão com malotes diplomáticos que trouxe de La Paz.
LILS: Caminhão? Mas o que tu trouxe? A Casa? Ou um monte de Lhama?
Evo: Eu trouxe 5 toneladas de talco de qualidade, fabricado na Bolívia. É um presente para uns amigos. Mas estes polícia Francês quiseram revistar o caminhão. Não revistaram porque era malote diplomático.
LILS: Porra, 5 toneladas... carai...
Evo: É um presente.
Timoléon (representante da Farc): Yo quiero protestar. Esta grande produção de talco do companheiro Evo está prejudicando nossas fábricas. Precisamos de dinheiro.
Evo: Invadam uma refinaria...ou façam uma ponte e desviem o dinheiro.
Timoléon: Esso és o problema. No tenemos Petrobrás em nuestra tierra como vamos invadir uma refinaria e desapropriá-la.
LILS: Calma...Calma. Ô Timoléon vamú fazer o siguinte eu falo com o Marcelo e com o Emílio, a gente manda fazê uma ponte ou estrada num mato onde tão as terras de vocês e vocês cobram o pedágio da obra e pará de incomodá o Índio....Pô que cheiro a naftalina.
Ouve-se outro barulho de portas e entra no quarto um homem puxando um caixão em uma maca.
Raul: Calma, Calma, somos nosotros, yo e o companheiro-comadante Fidel.
Cristina: E, este cheiro a naftalina, Argh!
Raul: És para conservar o Campanheiro Fidel, sem a naftalina fica um budum.
Dilma: Ô Raul e por que ele tá nesse caixão na maca?
Raul: A gente é prevenido né companheiro?
Fidel: Hummmmm!....Bruuuu...!
Dilma: O que que ele disse?
Raul: Boa Tarde a todos. E pediu um charuto.
Pepe (Mujica): Loca, Dá-me um mate.
Cristina: No...No...Y No. Primeiro vou te ensinar a matear.
Pepe: Loca, soy Uruguaio, não vais me ensinar a matear.
Cristina: Sai...Soy Presidente da Argentina, mando no Papa que és Argentino e digo que no te dou.
LILS: Companheiros, QUIETOS...Porra. Por isso é que nossos Governos estão caindo. Vocês brigam, brigam e nosso projeto bolivariano está indo para as cucuias. PQP!
Temos de fazer alguma coisa. Por isso estamos aqui.
Fidel: Hummmm! Bruuuu.! Tosse...Tosse...
LILS: O Raul, o que ele disse?
Raul: Que temos que salvar a Revolución. Disse para implantarmos o bolivarianismo a força...fazer o golpe.
Dilma: Não Vai ter golpe!!! (Gritos) Não vai ter Golpe!
LILS: Calma ô Dilma, não é o teu golpe, quer dizer o Golpe que tu diz que vão te dar. É um golpe que nós vamos dar, um golpe bolivariano.
Dilma: Ah tá! Entendi.  Nóis fingimô que somo uma democracia e quando eles acharem que tá dominado soltamos os cachorros atrás e damô o golpe.
LILS: É..
Cristina: Quer um mate...
LILS: Não.
Cristina: É um mate, se toma assim..
LILS: Porra...
Pepe: (Gritos) Não me ensines a tomar mate...Loca. Voy salir.
Fidel: Hummm!!! Brurrrr... Tosse... (Vamos traduzir automaticamente os resmungos do Companheiro Fidel, para facilitar ao Leitor). Cala a Boca o Loca. Não dá para chamar o Tuerto (vesgo) marido dela pra reunião.
Rafael: O Tuerto já morreu o Fidel...Pô que cheiro ruim...Fidel o que tu fez?
Timoléon: Que fedor!!!!
Fidel: Hummm!!! Brurrrr... Tosse... Vamos mandar estes oligarcas todos para él Paredón!!! Paredón!!! Chama o Tchê. PRUUUU!!!! (Barulho de flatulência).
Maduro: É isso ai companheiro Fidel, Paredón. Yo e él companheiro Chavez queremos él Paredón. Pô que cheiro horroroso.
Dilma: Quem é qui...qui flatulô...eruct...Quem é qui peidô?
Raul: Errr! O Companheiro Fidel tá meio solto dos intestinos vou levá-lo ali no canto e trocar as fraldas,  já volto.
LILS: Companheiros vamú continuá, temos de fazer alguma coisa ou vamos perder nosso projeto de poder bolivariano...Porra tem um canarinho cantando?
Maduro: És el companheiro pajarito Chavez... Está aqui e está falando...disse que podemos fazer o Paredón em Caracas.
LILS: Porra Maduro! Isso é um canário na gaiola?
Maduro: És el companheiro Chavez.
Evo: Pajaritos são comida em minha tribo...
Maduro: Saí ou te capo..Índio de mierda...
Rafael: Ô Maduro, o Pajarito Chavez está na gaiola para se acostumar?
Barulhos de cadeira quebrada.
Rafael: Eu tava brincando e ele me jogou uma cadeira, isso é maluco, fala com passarinhos.
LILS: Vamú acalmá...
Dilma: Eu falo com os cachorros que tão atrás...será que falá com passarinhos ia melhorá minha imagem?
LILS: Vamú acalmá...
Cristina: Tomem um mate...É assim...
Todos: (Gritos) Não. Cala a boca, Loca.
LILS: Cadê o Pepe?
Evo: Foi queimar um mato na janela...Ofereci talco mas ele não quis.
LILS: E o Lugo, aquele padre tarado. Ô Gilberto cadê o Lugo? Tú que é Padreco deve saber onde ele tá? Será que ele foi leva alguma beata ou camareira prá rezá?
Risos.
Gilberto: (Rouco ao fundo) Ele levou a Rosiméri para conhecer a Bíblia no quarto dele.
LILS: Porra... Filho da P...Merda. E sai correndo.
Dilma: Onde ele foi? Será que tá com dor de barriga?
Rafael: Foi estragar a reza do Lugo.
Risos.
Fidel: Hummm!!! Brurrrr... Tosse...
Raul: O Companheiro Fidel quer saber se a Rosiméri depois de rezar não quer fumar o charuto dele...é cubano.
Risos de novo. Barulho de porta batendo.
LILS: Porra Lugo...Que história é essa...não...não me explica..senta ali quieto. Depois tú não sabe por que te impixa...te impixar...hã ... te deram um golpe.
Dilma: Não vai ter golpe! Não vai ter golpe!
Evo: Cala a boca Dilma, ele tá falando do Lugo.
Lugo: Ela queria se confessar...
LILS: Ô Rosimeri, tú senta ali e fica quieta e não saí daí...quero te enxergar. E tú o Lugo se quiser confessar alguém eu te levo no sítio de um amigo meu, lá em Atibaia e tú pode confessar o Gilberto que é padre ou a Marisa.
Lugo: No, no ... chega de confissões.
LILS: É bom!!! Viu!
Maduro: O Pajarito Chavez disse que é um espirito e pode através de mim, seu porta voz, fazer um trabalho na companheira Rosimeri.
LILS: Ô Maduro diz pro passarinho ficar quieto senão eu dou ele pro Índio fazer com polenta e enfio a gaiola no teu rabo...Pô que fumaceira é essa.
Cristina: É o Pepe...foi queimar um mato e pôs fogo na janela.
LILS: Mer....
Alarme, barulho de mobília quebrada e muito corre-corre.
Neste momento dispara o alarme de incêndio, ouvem-se ao fundo sirenes da polícia e dos bombeiros. Nossos ‘anti-heróis’ saem correndo, afinal eles não estão ali e também nenhum deles fica muito confortável com a polícia. O Companheiro Emílio organizou uma retirada rápida para o Aeroporto, de onde todos partem em jatinhos fretados diretamente para seus países.
                Todos os citados negam veementemente ter estado na referida reunião e também desconhecem ter estado em Paris na data. As autoridades Francesas negam qualquer coisa relativa aos fatos e o Hotel alega que estava em manutenção na data referida e por conseguinte sem hóspedes. Não há explicações plausíveis dos motivos que levaram certa Empreiteira brasileira a pagar para fazer uma reforma gratuita em um  Hotel de luxo em Paris (talvez publicidade?!). Também ninguém consegue explicar a origem do caminhão com 5 toneladas de talco encontrado no estacionamento do hotel
O que sabemos é que qualquer coisa que estivessem planejando fazer para reagir aos movimentos populares que os estão defenestrando do poder, não deu certo e a América Latina aos poucos vai ficando livre do budum bolivariano. Em breve nossos ‘anti-heróis’ serão relegados ao ostracismo de suas insignificâncias. Mas certamente eles se reunirão de novo, não em um hotel de luxo em Paris, mas na cadeia ou no inferno.

Se a Reunião ocorreu ou é um fruto de nossa ficção, cada um que pense o que quiser, mas o enredo Dantesco, certamente é PLAUSÍVEL aos caudilhos e estranhos personagens que pululam à política de nossas terras.

domingo, 23 de outubro de 2016

PARLAMENTANDO



Parlamento é o lugar onde se parlamenta, onde se exerce o ofício de parlamentar. A palavra tem origem no francês parler que significa "falar" ou "discursar". Esta é uma das funções dos políticos, ‘falar’ em nome do povo que os elegeu e que eles deveriam representar. No parlamento através da fala, do discurso, da discussão e do embate de ideias os políticos deveriam legislar, propor ações e fiscalizar os atos do poder executivo, sempre em nome daquele ou daqueles que os elegeram, ou seja, o povo.
Brasil afora estão os nossos parlamentos, são as Câmaras de Vereadores, as Assembléias Legislativas Estaduais e Distrital, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. 
Aqueles Senhores e Senhoras que ali estão devem, ou pelo menos deveriam, ser a voz do povo brasileiro. Foi para isto que foram eleitos, para falar em nome de seus eleitores, serem seus procuradores, seus representantes. Mas sabemos que, para a grande maioria dos que ali estão, basta-lhes representarem a si mesmos e seus interesses.
O Povo brasileiro jaz hoje sem voz, afônico, mudo. Mas ultimamente as ruas tem dado um grito ensurdecedor aos políticos e congêneres. E, este grito de liberdade vai espalhando-se, cada vez mais intenso, pelos quadros cantos do nosso Brasil. Este grito permite que se profetize aqui: 'coitados daqueles que não escutarem o grito das ruas'.
Mas e se o povo pudesse usar o parlamento, usar o pulpito de nossa Câmara ou Senado para dizermos de voz própria aquilo que nós, o povo, pensamos, especialmente aquilo que pensamos sobre aqueles que ali estão e deveriam nos representar. 
Quiçá, eu, em minha vã modéstia, poderia ‘parlar’ e falar o que penso e sobre o que pensam aqueles que estão aqui nas ruas de nosso Brasil. O que diriamos aos nossos digníssimos (ou no caso de muitos deles, indigníssimos) representantes, que em sua grande maioria, não nos representam.
Talvez dissessemos que o povo trabalhador brasileiro está cansado de bolsas e esmolas, que quer emprego digno, sem ter de sustentar ‘vagabundos’ em nome de projetos de poder. Que queremos negociar diretamente com nossos patrões sem depender de sindicatos aparelhados e sindicalistas oportunistas. Provavelmente aqui já teria sido interrompido aos gritos por algum de nossos ‘ democráticos’ parlamentares.
Talvez dissessemos que estamos fartos da violência, fartos de sermos culpados como sociedade pela criminalidade pois a sociedade não torna ninguém criminoso. Estão ai os milhões de pobres brasileiros, trabalhadores, honestos e assustados em suas casas com a escalada da violência.
 Diríamos que basta de prender e soltar, que bastam de ‘direitos humanos’ para bandidos e do descaso com as vítimas. Quem merece consideração e apoio são as vítimas, lugar de bandido é na cadeia, trabalhando obrigatoriamente, para se sustentarem como todo brasileiro honesto trabalha, deoxando de serem um peso morto para os brasileiros honestos.
Avisariamos aos ‘doutos’ parlamentares para terem cuidado pois o medo facilmente vira ódio e revolta. E as ruas em breve poderão reverberar o grito de que ‘bandido bom é bandido morto’. Dizer-vos que se isto ocorrer serão os senhores e senhoras parlamentares os responsáveis pelo banho de sangue que advir. Neste momento ocorrerão gritos histéricos por todo parlamento e, provavelmente, eu já teria sido agredido física e moralmente.
Diríamos que não nos representam aqueles que admiram aos Marighellas ou aos Ustras da vida, pois as atitudes de ambos não são condizentes com a índole do povo Brasileiro. Nem o terror de um, nem a tortura do outro. 
Mas lembraria que acima de tudo, nenhum dos dois é criminoso pois em nosso estado de direito é constitucionalmente válida a Lei da Anistia, que foi fundamental para chegarmos no atual estágio democrático de nossa Nação, em que pese a frustração dos revisionistas de esquerda.
Poderíamos falar que ao povo tanto faz se a Educação e a Saúde são públicas ou privadas. Para o povo só importa que elas estejam disponíveis, com QUALIDADE (em letras garrafais) e gratuitas para aqueles que não puderem pagar.
 Quiçá vos contaríamos que o povo brasileiro quer tão pouco do Governo e este tão pouco resume-se no pedido de que o Governo, se não ajudar, pelo menos não atrapalhe.
Sonho em puder dizer tudo isto e muito mais que está entalado em minha garganta e que inquieta e faz doer minh’alma. Mas reflito e penso que se tivesse esta oportunidade, de falar aos nossos políticos e governantes, acabaria por nada dizer.
Por quê? Porque nossos políticos já demonstraram uma surdez incurável a voz do povo e até aos estridentes gritos das ruas. Embora ultimamente estes gritos tenham assustado os mais ‘espertos’ entre os parlamentares. 
Nada diria pois tenho claro de nada que dissessemos teria qualquer efeito sobre os ‘ouvidos de mercador’ de ‘Vossas Excelências’ (ou seriam Vossa Insolências?), estas palavras e verdades entrariam por um ouvido e sairiam por outro, como diz nossa sabedoria popular.
Mas será, que perderia esta oportunidade ímpar, que este ‘sonho’, que este momento imaginativo, me proporcionou. 
Penso, reflito e encontro a solução, onde breves palavras serão suficientes para exprimir em bom e claro português, o que pensamos e o que desejamos aos nossos políticos, governantes et caterva. E o que eu diríamos, bom eu diria mais ou menos o que segue:
Bom dia! Senhoras e Senhores parlamentares e governantes, nós o povo brasileiro, gostaríamos neste momento ímpar de dizer-vos apenas uma coisa. 
Nós, gostaríamos, MUI RESPEITOSAMENTE (sim, mui respeitosamente, somos um povo educado), que Vossas Excelências fossem...

[..............!] *
* Deixo a lacuna para que cada brasileiro preencha com os sentimentos que guarda no âmago de sua alma.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

A Re-Revolução dos Derrotados

Sou gaúcho e me orgulho de ter nascido por aqui no sul do Brasil, não pelo fato dos gaúchos serem melhores ou piores, mas sim pelo fato de que ser gaúcho torna-me brasileiro e, isto sim, infla meu ego. Com erros e acertos, mandos e desmandos este é meu chão, minha pátria, rica de cultura, diversa em sua diversidade, genial e criativa no jeito alegre e simples de seu povo.
Maltratada sim, ainda mais depois de anos de poder do ideologismo marxista, corrupto e corruptor, dos desmandos daqueles que nos governavam até pouco tempo e de outros que nos governaram antes. Saturada do putrefato projeto ideológico bolivariano que contrasta com tudo aquilo de bom que no Brasil e suas gentes tem e valorizam. Mas enfim sabemos que expurgados estes outros virão e a nós sempre ficará o orgulho de nossa Pátria una e diversa, o Brasil.
Mas pasmem que ao ler o jornal deparo-me com a notícia de que um grupo de ‘sulistas’ quer a independência do Sul do Brasil. A alegação é que os impostos cobrados não têm retorno do Governo Central e que estaríamos melhores independentes. O que em certa parte é verdade, mas é uma verdade óbvia em todo o Brasil e não só no Sul. Alegam que somos diferentes, que isto ou aquilo (entre outras tantas bobagens e argumentos pífios).
E aí me pergunto indignado, melhores? Diferentes? Será que estas pessoas não sabem fazer contas, será que não percebem que estados como o Rio Grande do Sul (berço de petistas ilustres que o governaram e ajudaram a colocá-lo nesta situação) está quebrado, por incompetência única e exclusiva dos gaúchos que geriram o estado e daqueles que os elegeram para isto. Meu Deus será que não raciocinam que os únicos que ganhariam com isto seriam os outros estados brasileiros que se livrariam de pesos mortos da economia.
Bom há tanto que argumentar que decidi não perder tempo com raciocínios incompletos, primários e até em certo grau envolvidos em alto grau de imbecialização coletiva. E, embora saiba ser inconstitucional qualquer ação em prol da divisão do país, ou seja, que esta sandice restaria nula e inválida, resolvi ir até um posto de votação para conferir ‘as propostas’ separatistas.
Lá chegando me deparo com um cidadão pilchado, um gaudério, orgulhoso de suas vestes ‘farroupilhas’ (o que ele provavelmente ignora é que estas roupas típicas do gaúcho aqui chegaram cerca de 40 anos após a Revolução Farroupilha vindas da Inglaterra via Buenos Aires e São Paulo. E mais que os lideres farroupilhas usavam culotes e rendas francesas como trajes. Nada mais dissonante daquele traje que meu orgulhoso conterrâneo ostentava).
Este cidadão me pergunta se quero votar. Digo que sim e vou pegar um documento. Ele me diz que não precisa de documento. Questiono como vai saber quem eu sou, se moro no Rio grande e se não vou votar duas vezes. Diz-me que confia na minha palavra (o que demonstra, na opinião dos organizadores, o total controle e lisura do processo) e me entrega uma lista para assinar e uma cédula. Procedo meu voto, um redondo “NÃO”, pois óbvio não posso ser favorável a uma sandice, ademais inconstitucional. Ao que meu companheiro responde com surpresa, mas tu vais votar no não. Eu confirmo e, lá vem à pergunta, mas então por que viestes votar? Respondo com outra pergunta, mas só pode votar quem é favorável? Quem vai votar no sim? O silêncio e a cara emburrada valem como resposta e vou embora pois razões e argumentos de nada valem quando enfrentamos a bestialidade da paixão. Quanto às propostas não as vi e duvido que quiçá existam.
Reflito que o culto exarcebado ao ‘orgulho farroupilha’ está devolvendo seus amargos frutos, parece-me que algumas pessoas do Sul vivem num universo à parte, onde sentem-se superiores aos demais brasileiros. Orgulhosos de seu passado de derrota (pois para quem não sabe os Farroupilhas foram derrotados, do primeiro ao quinto) encarnam um Napoleão, ou melhor, um Bento Gonçalves de hospício e vagam por estes pagos repetindo mentiras históricas como fatos heroicos.
Esquecem-se dos motivos (dinheiro e poder) da Revolução, das derrotas que foram maioria, da incompetência e da indisciplina dos líderes farroupilhas, da falta de valores e ideais que podem ser claramente vislumbradas na ‘Traição de Porongos’, onde os farroupilhas entregaram à morte os lanceiros negros, garantindo assim que suas fazendas poderiam continuar explorando a mão-de-obra escrava. É muita incoerência o fruto deste culto insano que leva pessoas a crerem-se melhores que as outras.
 Felizmente esta sandice é de poucos, pois a maioria dos Sulistas não encampou a ideia de mártires derrotados pela perfídia e prefere trabalhar em prol da Pátria brasileira. Deixemos então de cultuar a derrota e abracemos a nossa Pátria vitoriosa.

Viva o Brasil! Viva o Brasil do Sul, do Norte, do Sudeste, Centro-oeste e Nordeste. Viva o Brasil do sertão a floresta, do pantanal ao pampa. E Vivam os brasileiros de qualquer origem.