As Igrejas Cristãs foram e são
extremamente relevantes no jogo político não só do Ocidente mas de todo o mundo
globalizado. Dentre elas a de maior relevância histórica e política é a Igreja
Católica Apostólica Romana comandada a partir de uma Nação Independente,
encravada no coração de Roma, o Vaticano.
Mesmo com a nítida perda de
influência nos últimos 100 anos a Igreja Católica ainda é bastante relevante na
vida cotidiana de diversos países, especialmente na América Latina, maior
reduto católico do planeta. E é aí que a fé se torce para a esquerda,
confundindo religião com ideologia.
Os movimentos de esquerda
cresceram e tomaram conta das Igrejas latino-americanas a partir dos
desdobramentos da Revolução Cubana. Ignorando o ateísmo pregado pelo Marxismo e
Comunismo os Padres e Bispos católicos acabaram por vestirem uma batina
vermelha por baixo das vestes sacerdotais e a eventualmente substituir a cruz
pelo martela e a foice.
No esteio da importância da
igreja Latino-americana o último conclave tomou uma decisão que pode ser vista
como política e pragmática, elegeu um Papa latino. Jorge Mario Bergoglio ou simplesmente o Papa
Francisco é carismático mas ao contrário dos seus antecessores, o também ultra
carismático João Paulo II e o sisudo Bento XVI, abraçou a causa Marxista
relegando os dogmas de sua fé.
Karol Józef
Wojtyła, ou simplesmente São João Paulo II, destacou-se não só pelo seu
carisma e incansável profissão de fé católica, mas também pelo incansável
combate ao Comunismo e suas vertentes, pode ser considerado um dos responsáveis
pela queda do Muro de Berlim e pelo fim do Comunismo clássico originado pela
Revolução Russa. Não teve forças para combater o nascente Marxismo
Caudilho-Bolivariano então nascente na América Latina. Já Joseph Aloisius
Ratzinger, o Papa Bento XVI teve uma passagem irrelevante pela Cúpula
Apostolar Romana, pouco carismático e sem força política seu ato de maior
relevância, sem considerarmos o sucessor,foi a renúncia.
O Papa Francisco
assume uma Igreja em crise e volta-se não à solução de seus problemas e embates
internos ou ao ato de levar a fé cristã aos seus fiéis. Adota uma postura
aguerrida, quase uma cruzada em prol da chamada Teologia da Libertação, troca a
veste talar branca pela batina vermelha. Reflete nos seus atos e falas o
pensamento arcaico desta vertente católica que viceja em todos os recantos da América
Latina.
Os Teólogos da
Libertação, nossos Sacerdotes Vermelhos, estão enfronhados em vários movimentos
da sociedade ‘apoiando’ presos e criminosos (Pastoral Carcerária), dando mais
que suporte a Movimentos Terroristas como as Farc ou proto-terroristas como o
Movimento dos Sem-Terra e tentam espalhar sua influência envolvendo-se
diretamente com polícia partidária e dando sustentação a tiranetes e ditaduras.
Nada que passe
desapercebido ao Pontífice que pauta suas ações em visitas e homenagens a
Ditadores e Ditaduras, especialmente Bolivarianas, e em comentários preocupados
sobre o ‘golpe’ no Brasil ou a política na Argentina.
Claro é mais
fácil fazer isto, ainda mais sendo popular do que enfrentar os celeumas que matam
a fé católica. A corrupção dentro da Igreja, a corrupção envolvendo membros da
Igreja (vejam o exemplo da Paróquia envolvida nos escândalos do ex-senador Gim
Argello), a pedofilia nas Igrejas onde Padres e Sacerdotes desequilibrados e
doentes infligem dor e sofrimento a crianças inocentes. Mas sobre isto o Papa
se cala e estende aos criminosos a proteção e o silêncio da Lei Canônica.
Silencia,
também, o Papa sobre os milhares de Cristãos mortos por Terroristas,
especialmente Islâmicos, e perseguidos no mundo todo. Cala-se sobre as Igrejas
queimadas e sobre as mulheres e crianças cristãs, Yazidis e de outras fés
escravizadas por estes radicais. Mas o que falar de mulheres tornadas escravas
sexuais no oriente médio se cala-se sobre as crianças sodomizadas e abusadas
nas Mitras da Igreja.
A popularidade
do Papa, graças ao Bom Deus, não tem ajudado a sustentar os Regimes
Bolivarianos aos quais demonstra apreço e parece-me que a esquerda mundial, hora
voltada para a América Latina, terá de buscar em breve um novo ícone, que
poderá ser o seio da Igreja Católica.
Ao abraçar a fé
Marxista radical e ateia, os Teólogos da Libertação talvez estejam condenando
sua fé a um conflito de ideologias que estão fadados a perder. O ateísmo
Marxista tem uma lógica de ser que não combina com os dogmas de uma religião
tradicional. A Fé cristã apoia a esquerda que a combate, troca a cruz pelo
martelo e a foice e as vezes cultua a imagem do Cristo Negro morto por PMs
(lembram do quadro na sala de um Juiz Carioca?) e talvez tenha encontrado em
Marx seu novo profeta.
Aos Cristãos
cabe o aviso, cuidado! Este profeta pode configurar-se no tal anti-Cristo
bíblico, que usará da superestrutura da própria Igreja, de seus Sacerdotes e Papas
para destruir sua solidez, pulverizando-a no ar.
Em minha opinião
o catolicismo ainda exerce um papel fundamental na base social mundial e deve
ser preservado. Para isto basta que os Sacerdotes e Líderes Católicos voltem-se
para o seio da Fé e da Igreja, resolvam seus problemas internos apoiando-se nos
dogmas desta mesma Igreja, talvez assim consigam salvar o Catolicismo da praga
Marxista.
O primeiro passo
poderia ser dado pelo Papa Francisco. Ele deveria dar o primeiro passo, tal
qual Constantino e, CONVERTER-SE AO CATOLICISMO, adotando a Fé Cristã. A Igreja
não sobreviverá a um Papa Marxista!
Oremos!
Oremos!
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