sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A CONVERSÃO DO PAPA



As Igrejas Cristãs foram e são extremamente relevantes no jogo político não só do Ocidente mas de todo o mundo globalizado. Dentre elas a de maior relevância histórica e política é a Igreja Católica Apostólica Romana comandada a partir de uma Nação Independente, encravada no coração de Roma, o Vaticano.
Mesmo com a nítida perda de influência nos últimos 100 anos a Igreja Católica ainda é bastante relevante na vida cotidiana de diversos países, especialmente na América Latina, maior reduto católico do planeta. E é aí que a fé se torce para a esquerda, confundindo religião com ideologia.
Os movimentos de esquerda cresceram e tomaram conta das Igrejas latino-americanas a partir dos desdobramentos da Revolução Cubana. Ignorando o ateísmo pregado pelo Marxismo e Comunismo os Padres e Bispos católicos acabaram por vestirem uma batina vermelha por baixo das vestes sacerdotais e a eventualmente substituir a cruz pelo martela e a foice.
No esteio da importância da igreja Latino-americana o último conclave tomou uma decisão que pode ser vista como política e pragmática, elegeu um Papa latino.  Jorge Mario Bergoglio ou simplesmente o Papa Francisco é carismático mas ao contrário dos seus antecessores, o também ultra carismático João Paulo II e o sisudo Bento XVI, abraçou a causa Marxista relegando os dogmas de sua fé.
Karol Józef Wojtyła, ou simplesmente São João Paulo II, destacou-se não só pelo seu carisma e incansável profissão de fé católica, mas também pelo incansável combate ao Comunismo e suas vertentes, pode ser considerado um dos responsáveis pela queda do Muro de Berlim e pelo fim do Comunismo clássico originado pela Revolução Russa. Não teve forças para combater o nascente Marxismo Caudilho-Bolivariano então nascente na América Latina. Já Joseph Aloisius Ratzinger, o Papa Bento XVI teve uma passagem irrelevante pela Cúpula Apostolar Romana, pouco carismático e sem força política seu ato de maior relevância, sem considerarmos o sucessor,foi a renúncia.
O Papa Francisco assume uma Igreja em crise e volta-se não à solução de seus problemas e embates internos ou ao ato de levar a fé cristã aos seus fiéis. Adota uma postura aguerrida, quase uma cruzada em prol da chamada Teologia da Libertação, troca a veste talar branca pela batina vermelha. Reflete nos seus atos e falas o pensamento arcaico desta vertente católica que viceja em todos os recantos da América Latina.
Os Teólogos da Libertação, nossos Sacerdotes Vermelhos, estão enfronhados em vários movimentos da sociedade ‘apoiando’ presos e criminosos (Pastoral Carcerária), dando mais que suporte a Movimentos Terroristas como as Farc ou proto-terroristas como o Movimento dos Sem-Terra e tentam espalhar sua influência envolvendo-se diretamente com polícia partidária e dando sustentação a tiranetes e ditaduras.
Nada que passe desapercebido ao Pontífice que pauta suas ações em visitas e homenagens a Ditadores e Ditaduras, especialmente Bolivarianas, e em comentários preocupados sobre o ‘golpe’ no Brasil ou a política na Argentina.
Claro é mais fácil fazer isto, ainda mais sendo popular do que enfrentar os celeumas que matam a fé católica. A corrupção dentro da Igreja, a corrupção envolvendo membros da Igreja (vejam o exemplo da Paróquia envolvida nos escândalos do ex-senador Gim Argello), a pedofilia nas Igrejas onde Padres e Sacerdotes desequilibrados e doentes infligem dor e sofrimento a crianças inocentes. Mas sobre isto o Papa se cala e estende aos criminosos a proteção e o silêncio da Lei Canônica.
Silencia, também, o Papa sobre os milhares de Cristãos mortos por Terroristas, especialmente Islâmicos, e perseguidos no mundo todo. Cala-se sobre as Igrejas queimadas e sobre as mulheres e crianças cristãs, Yazidis e de outras fés escravizadas por estes radicais. Mas o que falar de mulheres tornadas escravas sexuais no oriente médio se cala-se sobre as crianças sodomizadas e abusadas nas Mitras da Igreja.
A popularidade do Papa, graças ao Bom Deus, não tem ajudado a sustentar os Regimes Bolivarianos aos quais demonstra apreço e parece-me que a esquerda mundial, hora voltada para a América Latina, terá de buscar em breve um novo ícone, que poderá ser o seio da Igreja Católica.
Ao abraçar a fé Marxista radical e ateia, os Teólogos da Libertação talvez estejam condenando sua fé a um conflito de ideologias que estão fadados a perder. O ateísmo Marxista tem uma lógica de ser que não combina com os dogmas de uma religião tradicional. A Fé cristã apoia a esquerda que a combate, troca a cruz pelo martelo e a foice e as vezes cultua a imagem do Cristo Negro morto por PMs (lembram do quadro na sala de um Juiz Carioca?) e talvez tenha encontrado em Marx seu novo profeta.
Aos Cristãos cabe o aviso, cuidado! Este profeta pode configurar-se no tal anti-Cristo bíblico, que usará da superestrutura da própria Igreja, de seus Sacerdotes e Papas para destruir sua solidez, pulverizando-a no ar.
Em minha opinião o catolicismo ainda exerce um papel fundamental na base social mundial e deve ser preservado. Para isto basta que os Sacerdotes e Líderes Católicos voltem-se para o seio da Fé e da Igreja, resolvam seus problemas internos apoiando-se nos dogmas desta mesma Igreja, talvez assim consigam salvar o Catolicismo da praga Marxista.

O primeiro passo poderia ser dado pelo Papa Francisco. Ele deveria dar o primeiro passo, tal qual Constantino e, CONVERTER-SE AO CATOLICISMO, adotando a Fé Cristã. A Igreja não sobreviverá a um Papa Marxista!
Oremos!

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