sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A LENDA DO SAPO BARBUDO



Há muito, muito tempo, em um Reino muito distante, havia uma bruxa louca, velha como o demônio, esperta como político brasileiro e má como só uma bruxa marxista pode ser. Chamava-se Bruxa Tchauí ou Bruxa de Pindorama. Pindorama tinha, como toda bruxa, muitos ‘animais de estimação’ cobras, lagartos, ratos, corvos e um sapo barbudo.
Barba, como ela chamava o sapo, era seu xodó, vermelho e barbudo era um animal curioso, preguiçoso, nada fazia, só ficava por ali na sua caixa coaxando e fazendo barulho. Aliás Barba coaxava o tempo todo, principalmente quando qualquer coisa ameaçava seu conforto. O inútil Barba só se agitava quando a bruxa usava o alambique para destilar alguma coisa alcoólica, ai sim o sapo ia para a volta da Bruxa e não parava até ganhar um afago e uma prova do destilado do alambique.
 Um belo dia a Bruxa Pindorama olhou para Barba, o sapo, e disse;
Meu sapinho, Oh meu sapinho barbado! Quando coaxas, tudo se ilumina, tudo se revela!
E emocionada a Bruxa Pindorama beijou o sapo. Uma explosão de fogo e luz seguida de um cheiro de enxofre precedeu a transformação. O Sapo Barba metamorfoseou-se em um Príncipe.
Bem um Príncipe é exagero, o Sapo virou um homem baixinho, barbudo, cabeça chata com cara de pau d’água. Mas isto bastou para a Bruxa extasiar-se. Mas o milagre logo virou desgraça.
O ex-sapo Barba era um inútil e mentiroso. Trabalhar ou ajudar? Nem pensar, dava-lhe náuseas. Passava o dia vociferando, com sua voz rouca, palavras de ordem, respostas para todos os males do mundo, etc.. E óbvio consumindo todo o estoque de destilados da Bruxa, o alambique não foi mais desligado. Nossa Bruxa logo encheu-se de seu ex-sapo e resolveu despachá-lo.
 Apesar de tudo a Bruxa reconhecia que os discursos e falácias de Barba eram convincentes, o desgraçado mentia muito bem, pensou ela. Então convenceu o Sapo de que ele tinha uma missão, ajudar o Povo do Reino e o mandou para a Cidade.
 Lá chegando o ex-Sapo Barbudo logo se estabeleceu nos botecos e esquinas com seu discurso contundente. Comoveu a todos, Nobres e Plebeus e foi recebido pelo Rei que pressionado pelo povo que via no Sapo Barbudo a salvação da lavoura e do Reino, nomeou-o primeiro ministro.
O ex-sapo agora estava por cima da carne seca, dinheiro, poder, amantes e bebidas dos quatro cantos do mundo, tudo sem pagar a conta, de graça e mais ele fazia o que queria pois era popular. E quando o desafiavam bastava um discurso inflamado e seus detratores viravam inimigos do povo.
E o ex-sapo gostou do luxo e da riqueza, pôs o velho Rei de lado e virou o dono do pedaço. Mandando e desmandando foi ficando cada vez mais impopular. O povo do Reino já não aguentava mais o ex-sapo que antes  idolatrava e o procurou ajuda com o Xerife do Reino.
O Xerife Morus veio em auxílio do povo e logo descobriu as falcatruas e mentiras do Sapo barbudo, que além de nada fazer roubou todo dinheiro do Reino, mandando baús e mais baús de ouro dos súditos para as distantes terras da Helvécia.
Desmascarado o Sapo Barbudo fugiu com o povo em seu encalço, exigindo justiça, ou melhor querendo fritar o ex-sapo pinguço em óleo fervente. O ex-sapo fugiu para a casa da Bruxa Pindorama pedindo socorro. A Bruxa embora assustada resolveu proteger seu querido sapinho barbudo.
O povo liderado pelo Xerife Morus chegou a casa da Bruxa exigindo justiça, mas a Bruxa transformou o pinguço barbudo de novo em sapo vermelho e foi falar com o povo explicando o que houve, que o sapo não poderia ser responsabilizado pois não era um homem, era apenas um sapo barbudo e teria de viver o resto da vida como sapo, o que já era uma punição.
Mas o Sapo aproveitou a confusão e fugiu, covardemente e a Bruxa não pode mostrá-lo a povo que desconfiado descontou sua raiva na Bruxa.
Hoje o sapo Barbudo continua por ai, vermelho, nojento e escorregadiço, pelos brejos do mundo esperando uma incauta senhora que o beije, para metamorfosear-se em outro caudilho bom de papo e voltar ao poder onde poderá mentir, roubar, corromper, enriquecer em nome de seu projeto de vida.
Nosso Sapo aprendeu a transformar-se, mostrando-se como o salvador de várias pátrias, seu discurso inflamado é sempre o mesmo e os atos infames, as mentiras e a paranoia utópica marxista também jamais mudarão.
CUIDADO incautos pois quem beija um Sapo barbudo encontrará um bêbado demagogo ao invés de um príncipe encantado.
Moral da História: Por mais que se transforme um Sapo sempre será um Sapo. Pegajoso, nojento, peçonhento, sempre coaxando e preocupado apenas em encher sua barriga de moscas.

Quem beija um Sapo não vai encontrar um Príncipe, encontrará simplesmente um SAPO...barbudo.

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