segunda-feira, 6 de setembro de 2021

199 anos de Independência e...de Liberdade?

 


 

Há 199 anos atrás, nas margens do Riacho Ipiranga, um Grito, um Brado concretizou aquilo que já vinha sendo arquitetado por forças políticas, pelas lideranças nacionais, pela Ordem Maçônica e, por tantos outros atores lembrados e/ou esquecidos pela história oficial: a Independência do Brasil.

O processo de Independência do Brasil era algo inevitável e inadiável, aconteceria em breve, de uma forma ou outra. As forças vivas nacionais se articularam para que a Liberdade, ante as Nações do mundo, viesse de uma forma menos traumática, evitando conflitos caros, em vidas e recursos e, possibilitando que as Nações recém separadas seguissem seus caminhos preservando os laços fraternos que as uniram por séculos.

Fez-se assim a Independência do Brasil pelas mãos do Príncipe herdeiro do Reino de Portugal, nosso primeiro Imperador, Pedro I do Brasil e Pedro VI de Portugal. A história oficial registra o nascimento e todos os acontecimentos, heróis e líderes do país a partir de sua “maioridade”. Mas não registra os milhões de brasileiros que deram suas vidas, sacrificaram suas famílias, dedicaram seu trabalho, pela Liberdade da nação. Joãos e Marias, da Silva ou da Selva, que viveram e morreram pelo Brasil. Viveram honesta e modestamente, morreram de velhice, de trabalho, em guerras, revoluções ou desbravando nosso imenso território.

Estes brasileiros, nossos avós e bisavós, brancos, índios, negros, asiáticos, japoneses, alemães, russos, espanhóis, árabes, libaneses, portugueses, italianos e muitos outros, deram sangue, alma, vida por esta terra, pela nossa liberdade. Por isso esta Nação não tem dono, não tem etnia, não tem ninguém com direito a precedência, ela é de todos nós, por herança justa e de sangue.

Dizem, alguns “patriotas” e, outros tantos “idiotas”, que nunca fomos independentes, que somos colônia da Inglaterra, dos EUA ou da China. Ser Colônia ou Império é apenas um estado de espírito. Claro que em minha opinião, no Universo entre as Nações só resta um destes dois papéis e, o Brasil, gigante adormecido, deve ocupar seu papel. Não sei vocês, mas eu não quero ser colônia, então que sejamos Império. E, parece-me que o povo brasileiro acordou e, também, pensa assim.

Mas para nos consolidarmos temos, primeiro, que limpar a casa, tirar os esqueletos do armário, colocar regras, mostrar que quem manda é o povo, não esta corja de vagabundos que infestam nossas instituições e serviço público. Devemos defenestrá-los, de preferência de uma janela no mais alto dos arranha-céus, ou do alto do prédio do Congresso Nacional. Radicalismo? Não, SACO CHEIO.

E, novamente, parece-me que o povo, o povão, aquele que trabalha, paga impostos e sustenta esta escumalha, também está de saco cheio. Uma hora isso ia acabar acontecendo. Finalmente percebemos que o maior bem, aquilo pelo qual lutaram nossos avós e pais, o motivo do sacrifício dos pracinhas da FEB, foi apenas um: LIBERDADE.

Ser Independente, ser um país livre, ser uma Nação é, simplesmente, ser LIVRE. Ser um povo que tem LIBERDADE de ser, fazer e querer, ter liberdade de escolher, de criticar e de pensar.

Por isso é que o estabilishment está reagindo desta forma, medo. O que será de suas mordomias, gordos salários, estabilidade ante um povo que questiona se eles são realmente necessários. O que será dos “formadores de opinião” quando o povo acorda e já tem opinião formada? Desespero e reação...forte, tal qual o abraço do afogado.

Hoje, 7 de setembro de 2021 teremos a maior prova de nossas vidas. Ou vamos para a rua, ou vamos para o confronto, se necessário for, ou seremos escravos “deles”, da escumalha, da esquerda corrupta, do “bom mocismo” que defende o bandido e condena a vítima. Passaremos a vida, o que nos resta dela, algemados aos grilhões que tentam nos impingir, escravos do estado...mas é para o nosso bem...sempre dirão, eles, os que querem nos acorrentar.

Já tivemos provas do que são capazes nesta pandemia. Mas eles são capazes de muito mais. Temos de honrar o sangue e os sacrifícios de nossos antepassados e “lutar” metafórica, ou literalmente, pela LIBERDADE.

Lembrem-se de Benjamin Franklin: “Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.”

Direitos importam! Fraternidade, Igualdade, Humanidade Boa-Vontade, tudo importa! Mas nada disto é possível sem uma coisa primeira, sem aquilo que é o mais importante ao homem: Liberdade! Que o digam os cubanos, venezuelanos e outros tantos que vivem sob o manto ditatorial da esquerda. Ou aqueles que foram vítimas do bom-mocismo da sociedade ocidental: vejam os Afegãos, vítimas das “boas intenções” de Biden, de Holywood e dos progressistas americanos. Rezo para que um dia eles possam devolver as “boas intenções”.

Milton Friedman nos disse que “Uma sociedade que coloca igualdade antes da liberdade acabará por ficar sem nenhuma. A sociedade que coloca liberdade antes da igualdade acabará com uma boa medida de ambas.

Está na hora de mudarmos nosso Brasil, de assumirmos o leme de nossas vidas. Temos de ir à rua mostrar nossa Virtude, mostrar as virtudes e o caráter deste povo trabalhador, honesto e sacrificado. Colocar esta súcia no seu devido lugar.

O Hino Gaúcho nos dá a toada e prevê o futuro daqueles que não fazem por merecer sua LIBERDADE: 

“Mostremos valor, constância

Nesta ímpia e injusta guerra,

POVO QUE NÃO TEM VIRTUDE

ACABA POR SER ESCRAVO”

Hoje é o dia, não tem outra data, faça chuva ou faça sol, vá para a rua. Ou fique em casa, lugar dos covardes, ou vá se juntar a eles, aqueles que corrompem, prendem, soltam, mandam e desmandam no país, à revelia da lei, da moral e da Constituição. Só você sabe quem você é e o que você quer.

Não é por Bolsonaro, por um partido político ou por qualquer político. É PELO BRASIL, POR VOCÊ, POR SUA FAMÍLIA, POR SEUS FILHOS.

Levante essa bunda da cadeira e vá para a rua, faça jus aquilo que de mais caro você herdou: SUA LIBERDADE.

HOJE, NAS RUAS DO BRASIL, SOB AS BÊNÇÃOS DO PAI ETERNO (QUAL SEJA ELE), FAREMOS UM MAR VERDE-AMARELO, ECOAR UM GRITO DO IPIRANGA QUE NOS LIBERTARÁ DE VEZ. E, AOS INIMIGOS DA PÁTRIA, AOS VENDILHÕES E USURPADORES DA PÁTRIA AMADA, NOSSO GRITO SOARÁ COMO AS TROMBETAS DO ARMAGEDON!

DEUS, PÁTRIA E LIBERDADE!

BRASIL ACIMA DE TUDO!

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Emergindo...

 


 

Emerjo...!

Obviamente, após estar submerso e imerso. Explico, estive submerso ante toda esta bagunça que assola nosso país: pandemia, vírus, o STF e os seus Supremos, decisões inconstitucionais, Constituição rasgada, fim da tripartição dos poderes, a CPI da palhaçada, quero dizer da COVID e, tudo o que vem ocorrendo, cotidianamente, no Brasil. 

Sinceramente, lhes digo que não aguento mais a demagogia de nossos políticos, a hipocrisia de nossos artistas, as mentiras de nossos jornalistas e tão pouco aguento os desmandos do nosso judiciário.

Parece-me chegada a hora do basta e, como ainda não é possível dar este basta, submergi. Submergi em meus pensamentos, em minhas reflexões e em minhas indignações.

 Também estive imerso, que é diferente, portanto, explico. Imerso no trabalho, nas muitas aulas que tenho que dar, nos alunos a orientar, no preparo das atividades de pesquisa e extensão, no atendimento às diversas comissões que faço parte. Nunca parei de trabalhar na pandemia. Aliás, creio que trabalhei muito mais do que já trabalhava e, muito me indigna a atitude de colegas, servidores públicos, que nada fazem, nada fizeram e ainda reclamam de tudo.

Outro motivo de minha imersão é que estava concluindo o curso de bacharelado em direito, minha quinta graduação.  Como professor incorporei a ideia do mestre como eterno aprendiz. Nunca parei de estudar e, quando concluo uma graduação ou uma pós-graduação, inicio logo outra.

O objetivo não é qualificação profissional, ganho financeiro ou qualquer coisa que o valha, o objetivo único é satisfação pessoal. É óbvio que isto melhora a qualidade do meu trabalho.

Pois, emerjo ao concluir a faculdade de direito no dia de hoje, com a notícia estampada na mídia, que a Universidade onde estudara, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) tomou uma decisão hipócrita.

Criou uma cota de acesso aos cursos de pós-graduação Strictu Sensu para gays lésbicas e outros seres do tipo.

Não é preconceito não, mas isso é um escárnio!

E, antes que os piadistas de plantão venham dizer que isso só podia acontecer na universidade de Pelotas ou de Campinas, lhes digo que não é o momento de brincar. O que aconteceu é algo sério e, demonstra a degradação do pensamento dentro das universidades.

Principalmente pelas declarações que acompanharam a decisão unânime do conselho superior da universidade. Segundo a Revista Oeste “Ainda segundo a UFpel, a ideia é que haja mais professores desse público de modo que, no futuro, os alunos tenham em quem se espelhar”.

Se espelhar? Se espelhar, sic, não é para cultuar a diversidade, não é para combater preconceitos. É para servir de exemplo, então o que eu entendo, em bom português, é que a Universidade quer mostrar para os alunos e o mundo que o todos devem ser gays, lésbicas e militantes.

Ora, convenhamos, as universidades em geral e, as universidades públicas mais ainda, tem dentro de seus quadros, número percentual de gays, lésbicas e simpatizantes, muito superior, mas muito superior mesmo, a representatividade destes grupos na sociedade. E, ainda agora, assim buscam criar cota de acesso na pós-graduação.

Temos cotas de acesso, por uma questão legal, para negros, índios e pardos. Não temos conta de acesso para pobres. Agora temos cota de acesso, na UFPel para gays, lésbicas etc.

 Rezo, é o que me resta, para que Deus ilumine a justiça e, que os tribunais superiores não permitiram isto. Estes mesmo tribunais, anos atrás, não permitiram que se estendessem as cotas raciais da graduação para a pós-graduação, que mantenham o entendimento.

Me sinto é triste, mas em plenas condições de debater o que aconteceu e, sim, expressar minha indignação como cidadão, como pagador de impostos e como professor. Principalmente porque a UFPel é minha Alma Mater.

Nela fiz 3 das minhas 5 graduações, fiz meu doutorado. E, fui professor da UFPel por quase de 20 anos, onde ocupei cargos de diretor de campus, de faculdade, pró reitor, presidente de fundação de apoio, assessor do reitor. Participei de todos os conselhos da Universidade então, sei do que estou falando.

 E digo mais, tivemos reitores gays, assumidos e, jamais passou pela cabeça destes propor algo assim. Aliás um deles, quando as discussões se acaloravam por uma bobagem nos dizia, vamos parar com a frescura e com a viadagem estamos trabalhando.

 E, agora isto!???

Vai virar moda, o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, onde hoje eu labuto tramita no conselho superior, com grandes chances de aprovação a proposta de reserva de cotas pós-graduação Lato e Stricto Sensu, para servidores da IES.

Reserva de vaga, pura e simples. Você imagina o servidor público, o professor funcionário do próprio Instituto usando a cota (pois não é competente para passar na seleção comum) para ser orientado do colega da sala ao lado. E, pior que isso, ingressa no pós e pede afastamento com o salário integral por até 5 anos.

 Para cursar algum curso na sala do lado da dele.

Foi isto que fez com que eu despertasse para manifestar minha preocupação. As universidades no mundo todo cedendo aos chamados canceladores e, a este pensamento reformista. Tenham certeza de que esta Universidade caminha a passos largos para se tornar obsoleta.

 E, a universidade brasileira, especialmente a universidade pública brasileira, já se tornou obsoleta. Hoje é apenas um sumidouro de dinheiro. Talvez nós, professores universitários devamos refletir sobre o que estamos legando para esse país.

 E, sobre a importância que o país dá para nós. Garanto que veremos que é cada vez menor. Estamos jogando a pá de cal uma universidade brasileira. Lamento dizer isto, cada vez mais me convenço que o único caminho para educação brasileira é a privatização da universidade pública.

Após esta minha pequena manifestação de repúdio, encerro aqui minha fala e volto a submergir.

Só que agora de vergonha...!

 

 

Em tempo:

Minhas sinceras condolências aos familiares e amigos das três inocentes crianças e das duas jovens professoras, mortas em Santa Catarina. Que Deus acolha suas almas. E, que castigue aqueles que estão fazendo palanque político desta tragédia.  Quisera eu poder viver num país, onde o assassino responsável por esse massacre, fosse pendurado pelo pescoço em uma árvore, em praça pública, até a morte. Não só como punição, mas para servir de exemplo a outros assassinos.

Também aqui registro minhas condolências aos familiares do policial morto em Jacarezinho e, a eventuais vítimas inocentes, que tenham sucumbido ante as milícias de traficantes, que tomaram conta dos morros do Rio, com a devida vênia dos nossos Supremos

 Quanto aos bandidos mortos, lamento. Perdoem minha insensibilidade, mas que queimem no inferno.

terça-feira, 23 de março de 2021

S.T.F.utebol Club

 

S.T.F.utebol Club

 

Há muito tempo cremos ser o Brasil o país do futebol. E, em que pese nossas atuações erráticas nas últimas competições relevantes e a própria CBF, o esporte bretão ainda é uma grande paixão nacional.

Por isso mesmo muitos comentaristas das cenas política e esportiva relatam, com surpresa, o fato da maioria dos brasileiros ter mais familiaridade com a “escalação” do STF do que com a escalação do escrete canarinho.

Um dos fatos é que na era Neymar, onde imprensa, “entendidos” de futebol e supostos ex-craques enxergam apenas o dito cujo como único craque e jogador da seleção, não resta muito pelo que torcer. Neymar é bom jogador, não mais que isto, não figura nem no terceiro time dos melhores jogadores brasileiros de todos os tempos, divulgado pela revista placar neste mês. O craque em firulas, quedas cenográficas e festa afastou o brasileiro da paixão nacional.

Futebol é esporte coletivo e não de uma estrela só, ainda mais quando a estrela não é tão estrela assim. A esperança de um milagre ainda existe, mas os 200 e poucos milhões de técnicos do futebol brasileiros, levaram sua torcida, esperanças, raiva e etc. para outra arena “esportiva”, onde o jogo é catimbado, os jogadores parecem sérios e o uniforme é preto.

Convenhamos que o Plenário do Excelso é tão zoado quanto um Estádio de Futebol de Várzea e, registre-se que na Várzea o jogo tem mínimas regras.

Analisemos então a atuação do nosso Supremo Time de Futebol Club (o S.T.F.C.) para não confundirmos com outro STF e não corrermos o risco de prisão.

O time tem onze jogadores, todos metidos a craque e celebridades. Como celebridades adoram farra, festa, holofotes, entrevistas, adoram estar com a bola. Festas são notórias regadas a Champanhe, Vinhos finos e lagosta, pagas pela torcida dedicada.

Seu palavrório é ininteligível, como discurso de jogador de futebol após o jogo, pensem e comparem:

- Nóis fez o que professor pediu e joguemos para dentro deles, tivemos a felicidade de fazer o gol e ganharmos a partida.

Do outro lado:

- O Pretório Excelso, esta colenda Corte, há que considerar que o paciente não pode ser submetido a demasiada e excepcionante interpretação da Carta Magna...E, é gol do “paciente”.

As vezes nossos Pretórios Excelsos (bom termo para designar o escrete, eu sou áreo-cerúleo (torcedor do E.C. Pelotas), eles jogam no Pretório Excelso) se perdem nas palavras, tal qual o craque Valdomiro do S.C. Internacional que agradeceu a Antárctica pelas Brahma que lhe enviou após o jogo. E, que se emocionou ao chegar em Belém do Pará para jogo contra o Paysandú, segundo suas palavras era muita emoção estar na terra onde nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo.

O time tem onze jogadores, uniforme, assessoria de imprensa, torcida e cartolas. Tem até mascote. Claro que não unanimidade sobre qual mascote, mas vamos convir que entre Rato, Urubu e Abutre, qualquer um dos animais é a cara do time.

Tem também celebridades na torcida e na Diretoria. Lula é o Presidente de Honra, Zé Dirceu nas finanças e celebridades do Congresso, da Mídia e das artes no rol de torcedores. Você pode encontrar um rol de torcedor célebres da equipe nas listagens de contemplados da lei Rouanet, nos prontuários da Lava-jato e no Jornais e Noticiários cotidianos.

Patrocinadores não faltam, mas dizem que a Odebrecht foi por muito tempo o patrocinador Master, mas há muitos outros, tudo bem guardado...segredo de estado, como dizem.

Ah! Os Cartolas! Eles decidem tudo, junto com os homens da mala preta. Lendários homens da mala preta, que traziam o “bicho” complementar pelo esforço de um resultado interessantes a outros times, seja este positivo ou negativo.

A diferença é que o S.T.F.C. acaba por substituir um dos times, após a devida reunião com os “patrocinadores” dos times e homens da mala preta.

E aí nossos craques esmerilham a bola. Defendem as togas, quero dizer as camisetas com muito afinco. Normalmente o jogo está ganho e de goleada. Claro que não é um jogo jogado, digamos, assim, dentro da regar do...jogo. Nosso time faz as regras, afinal eles são os donos da bola. Aliás é na bola que começa a vitória afinal cada um tem a sua bola e o jogo ocorre com onze bolas em campo e, como cada um é dono da sua bola, não vale para o adversário tentar ou sequer pensar em pegar a bola, senão é falta.

E falta eles marcam mesmo, afinal o dono da bola também é o juiz, não lembra dos jogos de sua infância na várzea, onde o dono da bola escolhia o time e quando estava perdendo pegava a bola e ia embora. Aqui o dono da bola é jogador, bandeirinha, reserva, treinador e juiz. Bate o escanteio, cabeceia, faz gol de mão impedido, verifica o VAR e  marca o Gol. Ora bolas quem é este VAR para saber mais do jogo que nossos jogadores.

Claro que com onze bolas, onze estrelas , onze treinadores e onze juízes a coisa fica meio confusa as vezes. Confusa para você que não entende nada deste futebol, é claro. As vezes o time sofre um gol, marcado contra por um jogador do time. Gols marcados pelo adversário são sempre anulados por impedimento. Mas ao final tudo se resolve, seja numa goleada de onze a zero, seja num singelo 6 a 5.

Ultimamente, nossos craques têm tido problemas com a torcida. Ah, este povo ignorante que não entende nada de futebol e fica aí protestando, dizendo que foi impedimento, que o jogo ou o jogador estava vendido. Que afronta! Nosso time pugna pela legalidade, afirmam.

Resta a torcida fazer o que faz no campo, vaiar o time e xingar o juiz. Embora façam ouvidos moucos, qualquer reclamação mais acintosa é punida na hora, em campo cartão vermelho. E para a torcida prisão, afinal o dono da bola não pode ser contestado.

Vamos então, por fim, a escalação primorosa dos nossos Excelsos, que vão, hoje em qualquer campinho de várzea ou plenário defender os seus, os nossos interesses, ou serão os deles? Tanto faz, o que vale é a vontade do dono da bola.

Adentra o Campinho o escrete togado, os Excelsos, a frente  o mascote “Urubulino” e, o homem da mala. O Presidente de Honra, Técnico, ex-ladrão (temporariamente), ex-presidiário (temporariamente...esperamos!) e escroque Molusco, escalou os seguintes craques para defender os togas pretas.

No gol Boca de Veludo, o homem é um fenômeno, dizem que não deixa passar nenhuma bola. Estava contundido, tinha levado uma bolada na cara, mas já está de volta.

Roqueiro na lateral direita, com seu penteado tipo Elvis, o Capitão do time não deixa barato, mas dizem que gosta mesmo de jogar é pelo lado esquerdo.

Na zaga Carmen Miranda (nosso time é inclusivo e misto) outro que é firme nas bolas. Diziam que andava prendendo muito a bola, mas agora soltou geral e qualquer um, inclusive o Molusco.

O Zagueirão Central e líbero do time é o Decano, mais antigo jogador. Em geral tem a mania de jogar contra o resto do time, dizem que é a idade. Controverso, ultimamente ao jogar contra o time tem angariado a simpatia da torcida. Mas de vez em quando dá uma bola fora.

Na lateral esquerda Vampirinho, com cara de assombração joga o jogo, mas as vezes assusta o adversário com uma saída incomum.

No meio campo temos 3 craques. Meia direita caindo pela esquerda (é aquele meia direita canhoto, sabem!?), Rôrrô. Jogador caladão nunca se sabe o que vai fazer com a bola, o que gera preocupação de todos os lados. O Técnico do time quando quer que faça uma jogada específica manda tirar o tubo do mentor espiritual do jogador e, dizem que este dá o recado.

No meio, bem ao centro, equilibrando-se no muro Piauí. Jogador novo no time, substituiu o Pavão de Tatuí. Foi contratado pelo novo Dono do time, dono que o time ainda não engoliu muito bem. Não se sabe ainda como joga o Piauí, resta esperar, mas os prognósticos não são muito animadores.

Na meia esquerda Tofinho, este não é craque, dizem que joga uma bola meia quadrada, mas como era amigo do antigo do dono do time e do treinador acabou contratado e escalado. Joga sempre de canhota e geralmente chuta a bola em rosca.

Mas é no ataque que o time se destaca. Na Ponta esquerda Leva. Ponta radical, daqueles que joga enfiado, na extrema esquerda. Também foi contratado e escalado por ser amigo do antigo dono do time. Dizem que já devia ter se aposentado, mas continua infernizando seus adversários na extrema esquerda do campo.

Na posta direita Beiçola, outro ponta enfiado. Ultimamente tem jogado mais a esquerda. Mas este é craque em segurar a bola e passar só para os amigos. Dizem que costuma soltar muito (pum!), por isso ninguém gosta de jogar perto, vá que o homem solte mais um.

E o centroavante é o cabeça de Ovo, cracaço, centroavante matador, uma das últimas aquisições do time, já mostrou a que veio. O homem não tem pena, sobrou na área mete no gol. Parece que estão querendo marcar um impedimento dele no VAR. Vai ser difícil.

Este é nosso timaço. Montado na medida para atender aos interesses dos outros donos da bola. E, para nós, a torcida, resta xingar o juiz e vaiar o time. Pelo menos enquanto pudermos fazer isto. Vá que os carques se incomodem e chamem o Uber Black para nós.

Mas um recadinho, mesmo na Várzea, Futebol tem princípios e regras, E, principalmente na Várzea, quando a torcida se revolta invade o campo e a porrada come, literalmente!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Um General e a Educação

 



 

 

Em 22 de fevereiro, há 163 anos, nasceu em Londres o menino Robert Stephenson Smyth Baden-Powell. Filho de um Professor de Oxford e Pastor, que faleceu quando tinha apenas 3 anos, foi criado por sua mãe junto aos sete irmãos. Recebeu desta heroína, sua mãe, valores e ensinamentos que marcaram sua alma e sua vida.

Jovem e ativo, ingressou no Exército Britânico aos 19 anos, sendo designado para diversas missões, batalhas e guerras no subcontinente Indiano e nas Colônias Britânicas na África do Sul.

Em sua Carreira Militar galgou postos velozmente destacando-se perante seus superiores e comandados. Esportista ativo, naturalista e ator amador, Baden-Powell atuou também como espião e Scout (explorador militar).

Sua atuação na Guerra contra os Zulus e na Guerra dos Bôeres no Transvaal lhe valeram o Posto de Tenente-General e de Herói britânico. O respeito que despertava em seus inimigos fez com que estes lhe atribuíssem ‘apelidos’ ou codinomes, como os Matabeles que o chamavam de Impisa (O Lobo que nunca dorme) e os Kaffir o chamavam de “M´hlalapanzi”, que significa (O que atira deitado e que planeja antes de agir).

Mas o que um General Inglês, que lutou na Índia e África (alguns diriam colonialista) no final do Século 19, branco, cristão, conservador tem a ver com EDUCAÇÃO?

Baden-Powell ou B-P, como é carinhosamente conhecido, começou a perceber durante sua vida militar da importância da educação e formação de jovens, enquanto futuros cidadãos úteis e valorosos para a sociedade.

Foi na Guerra dos Bôeres, durante o cerco de Mafeking, que B-P pôs em prática suas teorias sobre formação e capacidade dos jovens, tendo sido estes fundamentais à vitória e levantamento do cerco.

De volta à Inglaterra escreveu e publicou o livro ‘Aids to Scouting’ (Ajuda à Exploração Militar), qual não foi sua surpresa ao observar que seu livro era um sucesso entre jovens e crianças, que utilizavam as práticas e jogos que havia sugerido para treinar soldados, em suas brincadeiras.

B-P reorganizou suas ideias e, em 1908, na Ilha de Brownsea, na Costa Inglesa, realizou um acampamento experimental com um Grupo de Jovens. Ali lançou a semente do Movimento Escoteiro. Como um rastilho de pólvora os escoteiros se espalharam pelo mundo, formando e legando à sociedade milhões de cidadãos em mais de 100 anos. Há escoteiros nos quatro cantos do mundo, somente ditaduras e regimes despóticos não permitem a presença de escoteiros em seus territórios.

Há críticas? Sim, principalmente daqueles que não conhecem o Movimento. Há pessoas mal intencionadas ou com intenções secundárias tentando se aproximar do Movimento? Sim. Há ex-Escoteiros que não honram suas promessas? Sim. Como toda e qualquer sociedade de homens, por mais perfeita que seja, existem as vicissitudes humanas. Mas o Movimento Escoteiro tem sido bem sucedido em expurgar estas pessoas de seu seio. Por ser um movimento em que a família acaba por inserir-se e participar ativamente do processo educativo/formativo dos jovens é mais fácil expurgar aquilo que não presta, é fácil impedir doutrinações ideológicas ou vícios tão comuns, infelizmente na Escola hodierna.

B-P concebeu uma pedagogia simples, para formação complementar de jovens cidadãos úteis, preparados, patriotas e tementes à Deus. O Escotismo nunca quis substituir os pilares formais da educação: Família, Igreja (religião) e Escola. Apenas as auxilia e faz delas partícipes obrigatórios de seu ciclo formativo. Não há Escotismo sem Deus (qualquer que seja), sem o envolvimento da família e sem apresentar resultados satisfatórios na Escola.

O restante é simples, a prática pedagógica é direta e divertida: Aprender Fazendo, Jogar/Competir de forma saudável, Conviver com a família e em grupo/sociedade, Viver em contato com a natureza e Recompensar o Mérito. A aprendizagem prática, o jogo leal, os desafios e a recompensa das conquistas com distintivos e medalhas encantam jovens.

O Tripé da Educação Escoteira é muito simples: Deus, Pátria e Próximo. Suas regras estão descritas em 10 leis (alusão aos 10 Mandamentos), mas positivas e não proibitivas. A Lei Escoteira diz: O Escoteiro é... E ali coloca uma virtude fundamental à vida em sociedade: Honra, Lealdade, Altruísmo, Fraternidade, Cortesia, Bondade, Felicidade, Eficiência e Pureza.

Os jovens a partir de uma promessa voluntária são instigados a buscar sua formação integral, a vencer medos e desafios, a liderar, a serem proativos e por isso são recompensados. Pais podem e devem participar, diferentemente de uma escola, onde o Professor detém o poder estatal do conhecimento, no Escotismo todos são importantes. Um pai ferreiro ou mecânico ou uma mãe médica sempre terão algo a ensinar aos jovens. E todos sempre podem ajudar em uma atividade, seja acompanhando os jovens, seja cozinhando, seja cantando uma canção à beira do fogo.

O uniforme escoteiro disciplina e iguala todos, não há ricos ou pobres no Escotismo (ou não deveriam existir e, na maioria das vezes não há). Lembro-me da canção do Ajuri do Centenário no Brasil: 

“[...] Se ele é gaúcho. 

Você do amazonas, 
De baixo da lona são todos irmãos 
Qualquer cor ou classe, 
Qualquer raça ou credo 
Despertam bem cedo são todos irmãos 
Fazendo a comida universitários 
Peões e operários 
São todos irmãos 
Nascido em palácio, nascido em favela 
Lavando a panela, são todos irmãos [...]”

Baden-Powell estipulou que para ser Escoteiro bastava querer, acreditar em Deus (qualquer Deus), honrar sua Pátria e Família e fazer voluntariamente uma Promessa. Promessa esta que é uma adesão de consciência, só caberá a você cobrar de si mesmo o cumprimento do Prometido.

“Prometo pela Minha Honra,

Fazer o Melhor Possível para cumprir meus deveres

Para com Deus e minha Pátria.

Ajudar o Próximo em toda e qualquer ocasião e,

Obedecer a Lei do escoteiro”.

Simples, um tripé: DEUS, PÁTRIA e PRÓXIMO. E a partir disto, com jogos, recompensa de mérito, responsabilidade e liderança Baden-Powell deu a sociedade uma ferramenta formativa de cidadãos úteis, saudáveis, trabalhadores, pais e mães de famílias, prontos para honrá-las, junto com Deus e sua Pátria e defendê-las de quaisquer ameaças.

Os jovens Escoteiros já foram, nas trincheiras das duas grandes guerras por exemplo, um muro ao ódio e ao totalitarismo e, tenham certeza, continuarão o sendo.

Tudo a partir dos ideais de um General Inglês, conservador, cristão e genial.

B-P fez mais, com seu dedo mínimo, pela educação e juventude mundial do que fizeram ou farão milhares de Paulos Freire e seus asseclas, em mil anos.

Por isso saúdo o FUNDADOR, renovo minha Promessa e abraço os milhões de irmãos escoteiros mundo afora.

“SEMPRE ALERTA PARA SERVIR!”

 

 

P.S.: Abaixo coloco o link de 3 Canções que simbolizam os valores dos Escoteiros Brasileiros, escutem se puderem.

1) Hino Alerta ou Rataplan (Canção dos Escoteiros);

https://www.youtube.com/watch?v=lG0yEjBDTzk

2) Rataplan do Mar (Hino dos Escoteiros do Mar);

https://www.youtube.com/watch?v=uPCvKpXsRPs

3) Rataplan do Ar (Hino dos Escoteiros do Ar).

https://www.youtube.com/watch?v=fKUa_X2GVuQ

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Hommer Simpson...Presidente!

 


 

Quando o Homem Laranja, Donald Trump, foi eleito, para surpresa de quase ninguém entre aqueles que vivem fora da bolha midiática progressista e, do mundo cor-de-rosa do politicamente correto, parecia que o mundo acabaria em um Armagedom Conservador ou talvez em uma Guerra Nuclear, como queiram.

Então 4 anos atrás escrevi uma coluna intitulada ‘Trumpets do Armagedon’, as Trombetas do Juízo Final, a coluna rendeu e acabou tendo suas versões II e III. Nesta coluna eu ponderava sobre o porquê da eleição de Trump e o que isso ocasionaria ao mundo.

Também estava surpreso, não muito, mas parecia-me que o criticado ‘Stupid White Men’ americano tinha conseguido a superação máxima. Não em eleger o Trump, mas sim em conseguir propor uma eleição presidencial entre Donald Trump e Hilary Clinton. Nem no Brasil conseguiríamos, opinei à época, candidatos tão, digamos, desprovidos de qualidades. Ganhou o menos pior! (Sei que o ‘menos pior' não existe em português, mas foi proposital).

Mas também teci diversos comentários sobre a solidez das Instituições Americanas e da democracia dos EUA, concluindo que por mais danosa que fosse a gestão de Donald Trump, a Democracia na América resistiria. Afinal esta Democracia, com D maiúsculo, admirada e destacada na magnífica obra de Alexis de Tocqueville, teria sido construída sobre fundações humanas, éticas e morais indestrutíveis.

Trump ou Hillary, não seriam suficientes para destruir a solidez democrática do Império Americano. Também teci diversas considerações, naqueles textos, afirmando que as políticas americanas que seriam efetivadas por Trump não poderiam ser tão danosas a ponto de condenar a civilização ocidental.

Ledo engano! Ou melhor, enganos. Primeiro, Trump me surpreendeu, de forma extremamente positiva. Foi inclusivo, arrumou a economia americana, mesmo com a praga chinesa, reduziu a participação americana em conflitos externos, buscou pacificar inimigos mundo a fora.

Somente a ação de Trump junto à Coréia do Norte seria digna de um Prêmio Nobel e seu comportamento no Conflito Sírio também. Obamas da vida receberam o prêmio por muito menos e, até ladrões do calibre de Lula são, insistentemente, indicados ao prêmio. Seria engraçado ver Trump recebendo o Nobel da Paz e, os ganhadores anteriores fazendo Haraquiri, em protesto, queimando seus diplomas (mas sem devolver o dinheiro do prêmio, é claro).

Trump diminuiu a imigração ilegal, equilibrou as contas americanas, se opôs ao Dragão Chinês e combateu ditaduras. Ao seu jeito Tosco e Tresloucado foi um estadista.

O Homem satirizado pelo Sitcom americano ‘Os Simpsons’, em alguns de seus programas, com um improvável Presidente Americano, em uma visão futurológica de uma distopia muito louca, acabou eleito. Nos Simpsons a ‘graça’ está na crítica e na caricaturização do ‘Stupid White Men’ americano e, pior que Trump Presidente, só mesmo Hommer Simpson Presidente.

Aliás, o Cinema americano é pródigo em ‘imaginar’ aqueles que eles consideram representantes da estupidez conservadora (Republicana) na Casa Branca. Assim foi com o Cowboy Ronald Reagan, que tornou-se o maior Presidente Americano dos últimos 50 anos e um grande estadista. Assim foi com Arnold Schwarzenegger, também colocado em muitos filmes da década de 1980 como presidente americano. Outro republicano que acabou virando político, Governador eleito e reeleito na progressista Califórnia e, só não foi presidente americano, pois não é americano, é suíço (isto não impediu o africano Obama de ser presidente, mas...!).

Bom, mas Trump, apesar dos avisos de Hommer Simpson virou Presidente e fomentou a criação da maior força de resistência que o mundo já testemunhou. 

Mentiras, fake News, perseguições da mídia, holofotes negativos full time. Black Lives Matter, Antifas e outros terroristas, as Big Tech e todo o estabilishment progressista colocaram-se em alerta e, em guerra total contra o Homem Laranja.

Gretas, Gagas, Holllywood, abortistas, comunistas, esquerdistas, ecologistas, pseudo-intelectuais, professores universitários (esta é uma categoria de idiotas que criou tanta relevância que deve ser citada a parte. Há exceções, cada vez menores, mas ainda há inteligência na academia) e todo o bom mocismo hipócrita do politicamente correto entrou em guerra contra a democracia americana. Financiados por rios de dinheiro das Big Techs e dos chineses, implantou-se a resistência.

O COVID-19 foi a Benção de Deus (ou do capeta) conforme a ‘Pastora’ Jane Fonda e a nova censura imposta pela ditadura do Grande Irmão, as Big Techs, conseguiram transformar as previsões catastróficas dos esquerdistas, no início do Governo Trump, em realidade.

Durante o Governo Trump as fundações da maior e mais longeva democracia do mundo foram duramente abaladas. As eleições americanas foram ridículas, comparáveis às eleições de republiquetas como a Venezuela ou de ‘democracias’ consolidadas como a Norte-Coreana. 

Não, não foi Trump que destruiu as bases da democracia na América, foram seus inimigos e detratores, no desespero de retirar do poder o Homem Laranja. Mas foi em seu governo que isto ocorreu e, veremos como a ‘estória’ (assim mesmo, pois tratar-se-á de uma versão) contará esta história.

Já não posso, hoje, tranquilamente escrever que as Instituições Americanas são sólidas e que sua democracia é indestrutível. Várias forças internas começaram sua destruição e, este é um passo para a ruína. Assim acabaram os grandes impérios. Festejemos, pois, o Império Yankee vai acabar? 

Lembrem-se que este Império é uma das bases da nossa sociedade ocidental, de nossa cultura e de nossas liberdades. Sua queda ante forças notoriamente antidemocráticas, alicerçadas no poder do capital, nos interesses da mídia, na censura das redes sociais e no bom mocismo da esquerda, só fará com que o vácuo de poder seja substituído por outro poder emergente. 

Chineses? Russos? Islâmicos? Qualquer um destes tem em seu DNA a ditadura e o profundo desprezo à nossa cultura e aos tão propalados direitos humanos e avanços ambientais. 

Sucumbiremos ao combater internamente um inimigo imaginário esquecendo-nos e, até louvando, os verdadeiros inimigos externos.

Mas a verdade é que hoje, após ver e viver tudo o que ocorreu na democracia americana, só posso dizer que lamento. E, principalmente, que não creio que suas instituições sejam tão sólidas assim, que possam resistir a Biden e sua equipe. 

Não posso mais afirmar que a democracia americana é indestrutível, posto que democratas e progressistas já a transformaram em pó.

E os Simpsons estavam mais uma vez corretos. Os americanos conseguiram eleger o único presidente pior que Trump, o próprio Hommer Simpson.

Com Hommer Simpson – Biden presidente e sua vice, que se parece com uma daquelas barangas malucas, irmãs da Marge Simpson, a Patty e Selma Bouvier, Pobre América!

Mas, registro aqui algo que é importante...observem nosso Brasil, os atores são os mesmos, o aliado é o mesmo, a censura é a mesma, a mídia também. 

As Marias Flor da vida, com sua irrelevância e discurso polido e educado, vociferam contra tudo e todos. Deve ser a abstinência da Lei Rouanet.

Então devemos ficar atentos, eles, os verdadeiros inimigos da democracia e, em nome dela, estão prontos a acabar com qualquer princípio democrático, legal e de caráter para obter o poder. Não transformemos os EUA no Brasil de amanhã, no famoso efeito Orloff.

Se os americanos têm um Hommer Simpson como Presidente, cuidemos do Brasil para não ganharmos o Pinóquio da Globo para nos surrar com o vibrador da esposa ou, pior, o Ken da Barbie que Governa hoje São Paulo, colocando o Brasil sob o jugo das calças ‘tora bagos’.

Boa Sorte aos EUA, ao Ocidente e ao Mundo, temos o idiota do Hommer, sentado na Casa Branca, comendo um sanduíche com os pés apoiados no botão da hecatombe nuclear. 

Tempos difíceis estes anos da Peste Chinesa, quando a solidez das instituições nacionais está virando pó (será uma praga Marxista?).

domingo, 17 de janeiro de 2021

A galhofa de Cronos.

 


 

Cronos é um pândego. O Titã do Tempo é inexorável, o Tempo nos é caro e fugaz e passa para todos. Aliás este é o grande desafio da humanidade: vencer o Tempo. Ao vencermos o tempo nos tornamos imortais e, consequentemente mais que humanos.

Claro que não é fácil ou, melhor dizendo, possível vencer o tempo em nossas vestes corporais de carne e osso. Por isso as religiões nos dão o alento da vida eterna da alma, mas fisicamente também tentamos imortalizar este invólucro de matéria através de nossos atos, feitos, ideias, escritos e, principalmente, filhos e netos.

Este é a razão que rege a existência de todos os seres vivos, de qualquer reino, procriar e perpetuar seus genes. Numa tentativa de enganar o implacável passar do Tempo.

Mas o Tempo é titânico e implacável, passa para todos e, quiçá talvez, só nos seja possível vencê-lo em outros planos. Só que as vezes Cronos nos prega peças. Cronos, o Titã do Tempo muitas vezes põe a humanidade a prova com seus gracejos zombeteiros.

E assim foi o Ano de 2020. Cronos nos presenteou com um ano que não iniciou e, que mesmo sem ter iniciado, recusa-se a terminar. Um paradoxo que só o tempo pode explicar em sua caprichosa caminhada rumo a eternidade.

Parece-me que 2020 será um ano riscado dos calendários tal e qual os 11 dias que sumiram do Calendário em 1752, na troca do Calendário Juliano pelo Gregoriano.

E quis o caprichoso Titã colocar a humanidade a prova de uma coisa microscópica, um encapsulado de proteínas e DNA, que nem ser vivo é. Pois, um vírus não é a rigor um ser vivo, precisa parasitar células vivas para “procriar” e perpetuar seu DNA. Tudo gira em torno de enganar o tempo.

Mas, mais do que o vírus chinês que fez a humanidade cair de quatro e trancar-se em casa, 2020 foi um ano de muitas mudanças tenebrosas no mundo todo. E o pior é que estas mudanças simplesmente passaram despercebidas ante a microscópica praga oriunda do Império do Meio. Resumidamente, ou melhor, fazendo a síntese da sinopse do resumo, registrarei aqui alguns dos horrores deste 2020, ano do escárnio de Cronos. 

Em 2020 fomos encurralados pelo medo de um vírus e pelo poder da mídia. Vimos ruir a maior e mais longeva democracia do mundo através eleições fraudulentas, que macularam e puseram de joelhos não só a América do Norte, mas, possivelmente todo mundo livre.

No ano do vírus Chinês, sua pátria mãe, proposital ou acidentalmente, expôs ao mundo suas mazelas. E pôs as garras de fora, seja nos Campos de ‘Reeducação’, seja no sumiço de bilionários e de opositores do regime. A China renasce como um Império opressor sob o aplauso de muitos daqueles que em breve estarão sob seus jugo e grilhões.

Instalou-se no Brasil a Ditadura do Judiciário, com os 11 Supremos mandando e desmandando sem votos e sem nenhuma cobrança e/ou possibilidade de responsabilização. Os brasileiros estão sob o jugo da tirania do judiciário, a pior das ditaduras, tal e qual previu o grande Rui Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.

2020 foi o ano dos políticos corruptos, com despesas liberadas pelo COVID, comprando respiradores que não funcionam, remédios que não existem em lojas que lhe servem vinhos e mimos. Foi o ano dos Gestores incompetentes, que pelo mundo a fora brincaram de tiranetes, proto-ditadores, fechando tudo, sem nenhuma lógica. Condenando as pessoas à fome, ao desemprego, as enfermidades e que depois, hipocritamente comemoraram sem máscara e com cara-de-pau em festas, reuniões e convescotes, seja em ilhas particulares ou em Miami.

Se para Zuenir Ventura o longínquo ano de 1968 foi o ano que não acabou por causa do acirramento da ditadura que, já passou e, que só é lembrada pelas esquerdas como bandeira de luta e por aqueles que receberam e recebem milhares de reais de indenização, por que foram presos assaltando bancos e sequestrando autoridades. Lhes digo que 2020 é o ano que não começou e, mesmo assim, se recusa a acabar.

Este foi o ano em que a pior das Ditaduras se implantou no mundo civilizado ocidental, a Ditadura das Big Techs e da Mídia, que censuram e cancelam todos que ousam delas discordar. Elas mesmas que monitoram seus passos, vidas e pensamentos resolveram agora que você só existe se pensar o que elas querem. É o Grande Irmão, de 1984, obra premonitória do grande George Orwell. 

E, você rindo não é. O Twitter censurou o Trump, rá, rá, rá! Lembre-se do Pastor luterano no Gueto de Varsóvia: Eles vieram e marcaram os judeus, mas calei-me pois não sou judeu; eles vieram e levaram os Judeus e calei-me de novo. Eles vieram e fecharam comércio, casas e prenderam todos e levaram, mas fiquei quieto, não era comigo. Mas quando vieram, fecharam a Igreja e me prenderam eu gritei, mas não tinha mais ninguém para me escutar, não tinha ninguém para me socorrer. Ria do Trump, mas as Big Techs e Mídia Funerária vão lhe cancelar, tenha certeza disso, não importa seu posicionamento ou lado ideológico, chegará o dia que qualquer ideologia será perigosa aos seus interesses.

2020 foi o ano em que a ciência virou dogma e, dogma mais severo que os dogmas religiosos. Foi o ano em que a ciência calou o pensamento divergente. Não analisou provas e fatos, considerou apenas versões e apenas de um lado. Pelo menos a mídia só divulgou um lado, mesmo quando a divergência foi muito maior. 2020 foi o tempo em que abandonamos a ciência em nome da ideologia.

Foi o ano no Brasil em que subcelebridades ‘cagaram’ regras nas redes sociais e mandaram mais, graças ao STF, que o Presidente eleito. Mandaram-nos ficar em casa, só sair se for para servi-los. E, forma para suas ilhas privadas, para Europa e Miami. Foi o ano em que um idiota que imita focas, um biólogo que não tem capacidade de dar aulas de ciências no ensino fundamental (e não sabe contar: 3 milhões de mortos) e um reitor de Universidade Federal, formado em Educação Física (se intitulando Epidemiologista) ganharam voz e vez na mídia e rios de dinheiro de órgãos público como o TSE. Opinaram sobre tudo e todos, vomitando bobagens e ódio, em nome dos dogmas da ‘ciência’.

Foi o ano em que o STF legislou e administrou sem votos e sem noção, contrariando a constituição e os anseios de milhões de brasileiros. Foi o ano da reação das esquerdas, da oportunidade que o vírus de, segundo Jane Fonda. O ano dos desejos da Professora de Caxias do Sul que destilou seu ódio nas redes sociais tal e qual destilou por anos nas salas de aula e nas mentes de seus inocentes alunos.

Alunos que, no péssimo ensino Freiriano brasileiro foram condenados a ficarem em casa, aprendendo de qualquer jeito, qualquer coisa que lhes enviavam os ‘mestres’, que sem condições ou vontade ensinaram remotamente. Sem problemas, se não aprenderem não vão reprovar mesmo. E, pronto! Garantimos mais uma geração de idiotas úteis.

2020 foi o ano da bestialidade, da imbecilidade e da hipocrisia humana. Foi o ano dos Xi-Jipings, dos Barrosos, Levendowiskis, Maias, Alcolumbres, Dórias, Covas e Lulas. Da Rede que governou com um único deputado e o STF. Foi o ano do Twitter, dos Bidens, da Mídia hipócrita, das Big Techs, dos Nelipes Fetos, dos Átilas, dos Pedros Reitores.

2020 foi o ano em que o medo venceu a razão, as versões venceram os fatos, o dogma subjugou o espírito científico e a hipocrisia aprisionou a humanidade.

Talvez tenha sido vingança de Cronos, o Homem anda muito ousado, manipulando genes e átomos tentando subjugá-lo, logo ele o Titã do Tempo. Por isso resolveu nos dar uma lição, mostrar que Ele o tempo é inexorável, invencível.

Talvez tenha sido apenas uma galhofa ou uma chance da humanidade, especialmente o ocidente, retomar os rumos do mundo, deixando de preocupar-se com diversidade ou gênero neutro e preocupar-se novamente com ela mesmo a humanidade.

Seja qual for o motivo de Cronos, ele se fez presente neste 2020, que não começou, não acaba e, mesmo assim, sem ter existido, deixou-nos profundas marcas.

Mas aprendamos com a Mitologia Grega, mesmo Cronos o Titã do tempo foi derrotado por seus filhos, liderados por Zeus, venceram o tempo, tornaram-se imortais e fizeram-se deuses. E, os deuses gregos, foram os mais humanos, com seus vícios e virtudes, de todos que já habitaram o imaginário humano. Usemos seu exemplo para derrotar os ecos de nosso tempo. 

Encerrar 2020, aprender com ele e, tocar para frente a vida em 2021. Buscando aquilo que é mais caro a nós, a civilização ocidental: Liberdade, Democracia, Racionalidade e Mérito.

Que em 2021 possamos retomar nossas vidas, vencer nossos medos, suplantar a zombeteira galhofa de Cronos e conquistar, de novo, nossa Liberdade.