sábado, 2 de junho de 2018

Memórias do cárcere xilindró






Dizem que Lula foi orientado por um de seus asseclas, quero dizer, assessores a escrever um livro enquanto estiver ‘guardado’ em Curitiba. 
A ideia foi mal recebida pelo apedeuta, afinal segundo ele mesmo, um dos idiotas que escreviam os discursos, falas, cartas e todo o resto que ele enviava, podia fazer isto e depois alguém ‘dava’ uma lida e pronto era só publicar e dizer que era dele, como sempre.
Só que a insistência foi grande e o apedeuta topou fazer algo tipo um diário na prisão. Imaginem que não foi uma discussão fácil , já que ocorreu na saída do Sindicato no ABC, na hora que estavam prendendo o ‘mais honesto’, não deu para ele argumentar muito, se é que me entendem. E os detalhes ficaram de ser combinados no ‘xadrez’ com seus advogados, aquela banca caríssima e até o momento inútil.
A ideia inicial era chamar os diários de Cadernos ou Memórias do Cárcere tentando equiparar o larápio vagabundo a um Gramsci (ordinário, FDP, me refiro ao Antonio Gramsci) tupiniquim ou a um Graciliano Ramos de boteco. Mas não colou. 
O dono do PT não entendeu o que quer dizer cárcere e como explicar levaria tempo demais ficou como ‘Memórias do Xilindró’.
São cinco capítulos breves, que se constituem na maior e única obra escrita pelo maior ladrão do Brasil. Vamos a elas, As Memórias do Xilindró, por Luis Inácio Lularápio da Silva (observação, não foram feitas correções ortográficas e/ou gramaticais nos escritos, são os diários nús e crús).

Capítulo 1
Porra, tive de mi entregá. Tava bom lá nu sindicato, tinha pagode, churrasco, cerveja e muié.
Tava gostando, queria ficá pelo menos prá vê o jogo do Curingão.
Mas disserô qui num dava. Qui si eu não mi entregasse ia dar merda. Merda já deu aqueles bosta de adevogado, caro prá caralho e  os bosta dos ministro que eu nomiei não me livraram. Me fudi!
Disse que os adevogados não sabiam di nada que não ia mi entregá, já que o povo tava na rua. 
Mais os cumpanhero disseram que o dinheiro prá pagá a galera qui tava ali tinha acabado e os sanduiche também, ia todo mundo embora. Então tinha de mi entregá antes. E a Odebrecht não queria pagar mais nenhum extra, tipo purfa.
Eu tava qui nem coro de pica ia e vinha, saia e voltava para fazerem o filme direito. Mas aí a Dilma, a Gleisi e o Lindiberg resolveram que eu tinha de ficar, resistir, não pudia mi entregá. Pensei, se estes treis concordam, vai dar merda!
Mi entreguei e mi truxeram prá Curitiba numa carroça com asa, parecia o sucatão do FHC. Cheguei aqui e mi puseram no xilindró. 
Num é ruim! É até melhor que o quarto qui eu tava no sindicato e não tem um bando de puxa-saco me enxendo enchendo, vô puder vê o jogo do curingão na boa.
Só que pidiram prá eu escrever esta merda, mas agora vô vê o jogo, cansei.

Capítulo 2
Porra, já tô aqui faiz uma semana. Os bosta dos meus adevogados não consiguiram um Habios copus, nem com o Gilmar, são uns merdas. Eu não tava escrevendo o diário por que me tiraram as birita e a ceva, tô cum tremilique.
Mas agora veio um bando de senador vagabundo puxá meu saco, mandei eles longe, vão mexer na lei e me soltar. Não aguento mais ficá sem mulher e birita, que merda. E a TV só pega a Grobo, nada de pornô.
Porra, fico o dia todo coçando o saco e não posso tomar uma, nem cumer ninguém.
Reclamei com o Delegado, prometi que quando fosse Prisidente ele ia ser o Diretor da PF, era só facilitá umas ceva e ele me deu uma esteira de correr. Vai ver, quando eu for eleito vô manda ele de adido prá Venezuela.
Aí pedi umas muié, sabe tipo aquelas com xereca. Não as dos Grelo Duro, aquelas do sindicato. 
Porra aquilo é foda, tem umas muié ali com grelo maior que o pau do Okamoto. Uma vez eu disse pro japa não se fresquia com elas que iam acabá fazendo o boga dele.
Mais eu pedi pru Dr. Delegado umas visita intima, pudia sê a Rosimary, pudi sê umas prosti....prostip...umas puta mesmo. Meus assessor ia buscá na zona, davá prá trazê até umas pro Delega. 
Mais ele não quis. Mas me disse que tinha umas muié inscrita prá me fazê companhia.
A Dilma, a Graça Foster, a Marilena Chauí, a Gleisi e o Suplicy.
Porra aí não, né? Gritei. Isto é tortura, crime contra a humanidade. Me prendê tudo bem, mas tortura nem pensar. A Dilma, a Marilena e a Graça é sacanagem. Eu acostumado a fuder 200 milhões de brasileiros vô encarar estes trubufus, não mesmo fico na bronha.
Já a Gleisi é bunitinha, si calar a boca dá prá encarar. Mas é mulher de amigo. E mulher de amigo meu é homi, só na bunda. Brincadeira! Não dá prá encará a Gleisi, vá que o Paulo fique brabo e me dê uma chifrada.
Sobrou a Suplicy. Perguntei pro Delega se a Marta pudia me visitar, intimamente, e ele me pergunto que Marta? A Suplicy ora!
Não é a Marta, seu ex-prisidente, é o Eduardo. 
Porra aí é sacanagem, imagina o Eduardo Suplicy de saia e com aquele papo chato. Aí me suicido.
Fiquei com as playboy que um assessor comprô.

Capítulo 3
Tô preso faiz 3 semanas porra! E não dá nem prá durmir. Toda hora é ‘Bom dia Lula’, ‘Boa tarde Lula’, ‘Boa Noite Lula’. Vão se fudê! 
Estes bostas não vão trabalhar? Vagabundos! Aliás quem tá pagando esta merda? Não me digam que tão usando aquele dinheiro que tava na Suiça? Porra!.
Taí gritaram de novo, na hora do gol do Curingão. Eu conheçu essa voiz, é do Lindiberg, FDP! Vai enchê o saco lá no Senado. Porra!

Capítulo 4
Porra, ainda tô preso e já faiz 40 dias. Num vô saí tão cedo pelo jeito. O pior não é ficar sem birita e sem muié. Pior é ter que aguentar a Gleisi e aquele bando me visitando todo dia. Até a Dilma veio. Porra!
Já disse prá eles qualquer dia prendem eles tudo junto. Pior é que me encheram a sala que dizer cela de livro, tava um cheiro a mofo du caralho. Parecia uma biblioteca, qui merda!
Só de olhar tava me dando dor de cabeça. Mas feiz um frio do caralho aqui em Curitiba, e eu queimei tudo, deu uma boa fogueira. Até os guarda vieram se aquecer na fogueira. Só não queimei um livro grandão, cum um cara feio barbudo na capa, o livro é tal de  O Capital, dum tal Marx, deve ser sobre o cara que fez os parque e os jardins em Brasília. 
Como não tem figurinha num pude saber. Este tô usando de peso de porta no banheiro quando vou ‘obrar’.
Ontem vi uma notícia que tinha recebido um monte, milhares de cartas, umas até com proposta devassa, deve ter até putaria e eu adoro putaria. 
Perguntei prá Gleisi e ela disse que o PT exagerou um pouco no número que na verdade eram aquelas 20 carta que tinham me trazido e que agora era bom eu responder, prá não fica chato.
O problema é que como o papel higiênico aqui é uma lixa, usei as carta prá limpá a bunda. Pior que já levaram o lixo do banheiro, não vai dar prá responder.

Capítulo 5
Tô puto, porra! Ainda não conseguiram mi soltar. E com esta greve de caminhoneiro por ai vão acabar me esquecendo aqui. 
Não vou a debate, não vô a palestra. Tô aqui fudido.
E todo dia dizem que eu escrevi isto ou disse aquilo. Não fiz porra nenhuma. 
Aliás se me derem uma mulher e uma cerveja juro que fico bem quietinho aqui vendo a Copa.
E como tô puto não vou escrevê mais está merda. Contratem o Duda Mendonça ou qualquer outro bosta que esteja escrevendo estas merdas que vocês dão pro jornal todo dia dizendo que é meu.
Bota um ou dois bostas destes a escrever qualquer coisa, o povo não vai ler mesmo e a militância do PT e do Sindicato engole qualquer merda mesmo. Bota eles a escrever e diz pro Japa pedir prá Odebrecth pagar eles com o dinheior que tá na Venezuela.
Só num deixa a Dilma, nem a Gleisi escrever nada. Purque si elas escrevê ninguém vai entender porra nenhuma e vai dar merda de novo, como deu no Guverno delas.
E agora vão a merda, que vou cagar e vê o jogo.

Assim encerra a promissora carreira de escriba de nosso apedeuta, o mais honesto(???) homem brasileiro.

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PS: Senhores por óbvio os escritos acima são apócrifos e não foram escritos pelo Ex-presidente e escroque Lula. Embora a finesse e rebuscamento de pensamentos lembrem, en pasant, sua verve, seria impossível transcrever tão vasta ignorância em uma folha de papel. Até porque o apedeuta não conseguiria em um período tão curto, quanto este em que está preso, escrever tão vastas laudas.

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