Dizem que Lula foi orientado por um
de seus asseclas, quero dizer, assessores a escrever um livro enquanto estiver ‘guardado’
em Curitiba.
A ideia foi mal recebida pelo apedeuta, afinal segundo ele mesmo,
um dos idiotas que escreviam os discursos, falas, cartas e todo o resto que ele
enviava, podia fazer isto e depois alguém ‘dava’ uma lida e pronto era só
publicar e dizer que era dele, como sempre.
Só que a insistência foi grande e o
apedeuta topou fazer algo tipo um diário na prisão. Imaginem que não foi uma
discussão fácil , já que ocorreu na saída do Sindicato no ABC, na hora que
estavam prendendo o ‘mais honesto’, não deu para ele argumentar muito, se é que
me entendem. E os detalhes ficaram de ser combinados no ‘xadrez’ com seus
advogados, aquela banca caríssima e até o momento inútil.
A ideia inicial era chamar os diários
de Cadernos ou Memórias do Cárcere tentando equiparar o larápio vagabundo a um Gramsci
(ordinário, FDP, me refiro ao Antonio Gramsci) tupiniquim ou a um Graciliano Ramos de boteco. Mas não colou.
O dono do PT não entendeu o que quer dizer cárcere e como explicar levaria tempo
demais ficou como ‘Memórias do Xilindró’.
São cinco capítulos breves, que se
constituem na maior e única obra escrita pelo maior ladrão do Brasil. Vamos a
elas, As Memórias do Xilindró, por Luis Inácio Lularápio da Silva (observação,
não foram feitas correções ortográficas e/ou gramaticais nos escritos, são os
diários nús e crús).
Capítulo
1
Porra, tive de mi entregá.
Tava bom lá nu sindicato, tinha pagode, churrasco, cerveja e muié.
Tava gostando, queria ficá
pelo menos prá vê o jogo do Curingão.
Mas disserô qui num dava. Qui
si eu não mi entregasse ia dar merda. Merda já deu aqueles bosta de adevogado,
caro prá caralho e os bosta dos ministro
que eu nomiei não me livraram. Me fudi!
Disse que os adevogados não
sabiam di nada que não ia mi entregá, já que o povo tava na rua.
Mais os
cumpanhero disseram que o dinheiro prá pagá a galera qui tava ali tinha acabado
e os sanduiche também, ia todo mundo embora. Então tinha de mi entregá antes. E
a Odebrecht não queria pagar mais nenhum extra, tipo purfa.
Eu tava qui nem coro de pica
ia e vinha, saia e voltava para fazerem o filme direito. Mas aí a Dilma, a
Gleisi e o Lindiberg resolveram que eu tinha de ficar, resistir, não pudia mi
entregá. Pensei, se estes treis concordam, vai dar merda!
Mi entreguei e mi truxeram prá
Curitiba numa carroça com asa, parecia o sucatão do FHC. Cheguei aqui e mi
puseram no xilindró.
Num é ruim! É até melhor que o quarto qui eu tava no
sindicato e não tem um bando de puxa-saco me enxendo enchendo, vô puder
vê o jogo do curingão na boa.
Só que pidiram prá eu escrever
esta merda, mas agora vô vê o jogo, cansei.
Capítulo
2
Porra, já tô aqui faiz uma
semana. Os bosta dos meus adevogados não consiguiram um Habios copus, nem com o
Gilmar, são uns merdas. Eu não tava escrevendo o diário por que me tiraram as
birita e a ceva, tô cum tremilique.
Mas agora veio um bando de
senador vagabundo puxá meu saco, mandei eles longe, vão mexer na lei e me soltar.
Não aguento mais ficá sem mulher e birita, que merda. E a TV só pega a Grobo,
nada de pornô.
Porra, fico o dia todo coçando
o saco e não posso tomar uma, nem cumer ninguém.
Reclamei com o Delegado,
prometi que quando fosse Prisidente ele ia ser o Diretor da PF, era só facilitá
umas ceva e ele me deu uma esteira de correr. Vai ver, quando eu for eleito vô
manda ele de adido prá Venezuela.
Aí pedi umas muié, sabe tipo
aquelas com xereca. Não as dos Grelo Duro, aquelas do sindicato.
Porra aquilo é
foda, tem umas muié ali com grelo maior que o pau do Okamoto. Uma vez eu disse
pro japa não se fresquia com elas que iam acabá fazendo o boga dele.
Mais eu pedi pru Dr. Delegado
umas visita intima, pudia sê a Rosimary, pudi sê umas prosti....prostip...umas
puta mesmo. Meus assessor ia buscá na zona, davá prá trazê até umas pro Delega.
Mais ele não quis. Mas me disse que tinha umas muié inscrita prá me fazê
companhia.
A Dilma, a Graça Foster, a
Marilena Chauí, a Gleisi e o Suplicy.
Porra aí não, né? Gritei. Isto
é tortura, crime contra a humanidade. Me prendê tudo bem, mas tortura nem
pensar. A Dilma, a Marilena e a Graça é sacanagem. Eu acostumado a fuder 200
milhões de brasileiros vô encarar estes trubufus, não mesmo fico na bronha.
Já a Gleisi é bunitinha, si
calar a boca dá prá encarar. Mas é mulher de amigo. E mulher de amigo meu é
homi, só na bunda. Brincadeira! Não dá prá encará a Gleisi, vá que o Paulo
fique brabo e me dê uma chifrada.
Sobrou a Suplicy. Perguntei
pro Delega se a Marta pudia me visitar, intimamente, e ele me pergunto que
Marta? A Suplicy ora!
Não é a Marta, seu ex-prisidente, é o Eduardo.
Porra aí é sacanagem, imagina o Eduardo Suplicy de saia e com aquele papo
chato. Aí me suicido.
Fiquei com as playboy que um
assessor comprô.
Capítulo
3
Tô preso faiz 3 semanas porra!
E não dá nem prá durmir. Toda hora é ‘Bom dia Lula’, ‘Boa tarde Lula’, ‘Boa
Noite Lula’. Vão se fudê!
Estes bostas não vão trabalhar? Vagabundos! Aliás
quem tá pagando esta merda? Não me digam que tão usando aquele dinheiro que tava
na Suiça? Porra!.
Taí gritaram de novo, na hora
do gol do Curingão. Eu conheçu essa voiz, é do Lindiberg, FDP! Vai enchê o saco
lá no Senado. Porra!
Capítulo
4
Porra, ainda tô preso e já
faiz 40 dias. Num vô saí tão cedo pelo jeito. O pior não é ficar sem birita e
sem muié. Pior é ter que aguentar a Gleisi e aquele bando me visitando todo
dia. Até a Dilma veio. Porra!
Já disse prá eles qualquer dia
prendem eles tudo junto. Pior é que me encheram a sala que dizer cela de livro, tava um cheiro
a mofo du caralho. Parecia uma biblioteca, qui merda!
Só de olhar tava me dando dor
de cabeça. Mas feiz um frio do caralho aqui em Curitiba, e eu queimei tudo, deu uma boa fogueira.
Até os guarda vieram se aquecer na fogueira. Só não queimei um livro grandão,
cum um cara feio barbudo na capa, o livro é tal de O Capital, dum tal Marx, deve ser
sobre o cara que fez os parque e os jardins em Brasília.
Como não tem figurinha
num pude saber. Este tô usando de peso de porta no banheiro quando vou ‘obrar’.
Ontem vi uma notícia que tinha
recebido um monte, milhares de cartas, umas até com proposta devassa, deve ter
até putaria e eu adoro putaria.
Perguntei prá Gleisi e ela disse que o PT
exagerou um pouco no número que na verdade eram aquelas 20 carta que tinham me
trazido e que agora era bom eu responder, prá não fica chato.
O problema é que como o papel
higiênico aqui é uma lixa, usei as carta prá limpá a bunda. Pior que já levaram
o lixo do banheiro, não vai dar prá responder.
Capítulo
5
Tô puto, porra! Ainda não
conseguiram mi soltar. E com esta greve de caminhoneiro por ai vão acabar me
esquecendo aqui.
Não vou a debate, não vô a palestra. Tô aqui fudido.
E todo dia dizem que eu
escrevi isto ou disse aquilo. Não fiz porra nenhuma.
Aliás se me derem uma
mulher e uma cerveja juro que fico bem quietinho aqui vendo a Copa.
E como tô puto não vou escrevê
mais está merda. Contratem o Duda Mendonça ou qualquer outro bosta que esteja
escrevendo estas merdas que vocês dão pro jornal todo dia dizendo que é meu.
Bota um ou dois bostas destes
a escrever qualquer coisa, o povo não vai ler mesmo e a militância do PT e do
Sindicato engole qualquer merda mesmo. Bota eles a escrever e diz pro Japa
pedir prá Odebrecth pagar eles com o dinheior que tá na Venezuela.
Só num deixa a Dilma, nem a
Gleisi escrever nada. Purque si elas escrevê ninguém vai entender porra nenhuma
e vai dar merda de novo, como deu no Guverno delas.
E agora vão a merda, que vou
cagar e vê o jogo.
Assim encerra a promissora carreira de escriba de nosso
apedeuta, o mais honesto(???) homem brasileiro.
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PS: Senhores por óbvio os escritos acima são apócrifos e não
foram escritos pelo Ex-presidente e escroque Lula. Embora a finesse e
rebuscamento de pensamentos lembrem, en
pasant, sua verve, seria impossível transcrever tão vasta ignorância em uma
folha de papel. Até porque o apedeuta não conseguiria em um período tão curto,
quanto este em que está preso, escrever tão vastas laudas.
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