terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Patuscadas que (não) são patacoadas



O brasileiro adora uma patuscada, que no dicionário é definida como folia animada, divertida e barulhenta; pândega, farra.  Já nossos “líderes” e políticos adoram uma boa patacoada, também definida no dicionário como fazer coisa errada, "fazer merda", mas nada sério. Sinônimo de "presepada" ou de "palhaçada".
Adoram um circo, um picadeiro onde podem ser astros e engabelar o povo. Ou melhor, adoram um picadeiro onde possam fazer o povo de palhaço. Só que nesta brincadeira só eles riem, ou pelo menos riam. As delações premiadas, o povo na rua, a lava-jato e o saco-cheio da população está trazendo uma mudança de ares ao fétido Circus maximus brasiliensis.
Mas o que fez nosso Capo de tutti Capi latino, Lula, resolveu transformar o velório de sua esposa, Dona Marisa Letícia, em ‘showmício’. Encarnou o ‘homem da cobra’ (personagem folclórico que anda nas praças do Brasil com uma cobra vendendo pomadas milagrosas, só na lábia e no gogó) e sem nenhum escrúpulo ou pudor vulgarizou o velório lançando raiva, bobagens e petardos contra todos os seus ‘inimigos’. Só faltou usar o féretro de palanque, o que não o fez porque ninguém sugeriu, se tivessem sugerido quiçá tivesse feito.
Eu havia acordado comigo mesmo não comentar a passagem de Dona Marisa em respeito à dor, que achei que a família pudesse estar sentindo e por aquele respeito que, por educação nos faz calar ante o passamento de qualquer pessoa, mesmo o mais vil dos canalhas. 
Ocorre que, se a família de canalhas não teve, nem por educação nem por qualquer outra coisa, um pingo sequer de respeito ou um sinal de dor, vou falar o que penso.
Canalhice! É assim que defino as atitudes de Lula, de seus familiares e asseclas. Culpar A, B ou C é ridículo. Ameaçar pessoas, ameaçar autoridades, faltar com respeito a pessoas é  mais ridículo ainda. Mas é parte da alma desta esquerda fútil e virulenta que nos desgovernou por 13 anos.
Erraram os médicos que comentaram em redes sociais sobre o estado de saúde e sobre seus desejos/prognósticos da saúde de Dona Marisa. Foram antiéticos e serão punidos, podem ter certeza. Mas aquele professor de Universidade Pública Federal que louvou, no final do ano passado, a morte de uma mãe de família, assassinada por um vagabundo, será que foi punido? 
Claro que não, virou herói desta gente baixa ao mandar textos a seus alunos comemorando a morte desta mãe como ‘uma vitória dos proletários expropriando a burguesia”. Como se ele não fosse um burguês segundo seus próprios conceitos.
 Já segundo os meus conceitos éticos não passa de um psicopata que deveria ser demitido e proibido de dar aulas.
Psicopatas, como os que agora clamam por vingança pela morte de Dona Marisa, mas que desejam explicitamente nas redes sociais e comemoram a morte e a doença de seus desafetos.
Doentes, psicopatas que obviamente seguem um doente mais agudo, um psicopata do último nível, que se preocupa apenas com o poder a qualquer custo. É o mínimo que se pode dizer do viúvo que tripudia o solenidade de velório de sua esposa, que usa o ritual como palanque e que emoldura uma foto sua  atrás do caixão.
Mas o camelô de empreiteira conseguiu pouco além de alguns minutos na televisão. Não lotou nem o salão do sindicato que já foi pequeno, outrora, para sua audiência. E foi aplaudido apenas pela mesma plateia amestrada que sonha com seu retorno, mas que ainda o verá de mudas para Curitiba.
Sobre a falecida, o que dizer? Dona Marisa tinha um aneurisma, um coágulo no cérebro, descoberto ainda quando era primeira Dama, no auge do poder do marido. Quando não havia Moro, MPF ou Lava-jato. 
Tinha como sempre teve todas as condições de tratá-lo e sem ter de usar o fantástico SUS, criado por seu marido. Não o fez e, pelo que se sabe também não se cuidou, acabou estourando. Deu no que deu, sem culpados, a não ser o destino.
Mas Dona Marisa não era a ‘santa’ que apregoam. Viveu mais de 40 anos com um canalha e lambuzou-se do poder, ou já esqueceram a estrela vermelha nos jardins do Alvorada. Viveu a ascensão do canalha e estava vivendo sua derrocada, lado a lado, ponto.
Mas a canalhada a soldo fica repetindo o mantra do ‘assassinato’, da coitadinha, etc. Parem! Ninguém mais cai nessa. 
E o apedeuta de pé no palanque-caixão, consolado pelo Bispo Vermelho (Dom Angélico) que a muito só reza missa negra e cantilena marxista.
Só faltou pedirem votos! Aliás, não faltou não. É muita cara-de-pau. 
Ah! Uma dúvida, onde estava Rose Noronha? Será que a primeira amiga foi ao enterro ou foi consolar o viúvo depois na intimidade?
Tudo isto me enoja e fez com que eu rompesse meu pacto de silêncio e respeito. Não dá para silenciar ante tanta desfaçatez, oportunismo e descaramento. Ainda mais do viúvo.
Que a Senhora tenham um julgamento justo no além e pague pelos seus pecados ante o Criador, não importa qual seja ELE. 
Mas que seu viúvo tenha saúde e viva por muitos anos para pagar seus pecados aqui mesmo, nas terras de Curitiba.

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