O
brasileiro adora uma patuscada, que no dicionário é definida como folia
animada, divertida e barulhenta; pândega, farra. Já nossos “líderes” e políticos adoram uma boa
patacoada, também definida no dicionário como fazer coisa errada, "fazer
merda", mas nada sério. Sinônimo de "presepada" ou de
"palhaçada".
Adoram um circo, um picadeiro onde podem ser astros e
engabelar o povo. Ou melhor, adoram um picadeiro onde possam fazer o povo de
palhaço. Só que nesta brincadeira só eles riem, ou pelo menos riam. As delações
premiadas, o povo na rua, a lava-jato e o saco-cheio da população está trazendo
uma mudança de ares ao fétido Circus maximus
brasiliensis.
Mas o que fez nosso Capo
de tutti Capi latino, Lula, resolveu transformar o velório de sua esposa,
Dona Marisa Letícia, em ‘showmício’.
Encarnou o ‘homem da cobra’ (personagem folclórico que anda nas praças do
Brasil com uma cobra vendendo pomadas milagrosas, só na lábia e no gogó) e sem
nenhum escrúpulo ou pudor vulgarizou o velório lançando raiva, bobagens e
petardos contra todos os seus ‘inimigos’. Só faltou usar o féretro de palanque,
o que não o fez porque ninguém sugeriu, se tivessem sugerido quiçá tivesse
feito.
Eu havia acordado comigo mesmo não comentar a passagem de
Dona Marisa em respeito à dor, que achei que a família pudesse estar sentindo e
por aquele respeito que, por educação nos faz calar ante o passamento de
qualquer pessoa, mesmo o mais vil dos canalhas.
Ocorre que, se a família de
canalhas não teve, nem por educação nem por qualquer outra coisa, um pingo
sequer de respeito ou um sinal de dor, vou falar o que penso.
Canalhice! É assim que defino as atitudes de Lula, de seus
familiares e asseclas. Culpar A, B ou C é ridículo. Ameaçar pessoas, ameaçar
autoridades, faltar com respeito a pessoas é mais ridículo ainda. Mas é parte da alma
desta esquerda fútil e virulenta que nos desgovernou por 13 anos.
Erraram os médicos que comentaram em redes sociais sobre o
estado de saúde e sobre seus desejos/prognósticos da saúde de Dona Marisa.
Foram antiéticos e serão punidos, podem ter certeza. Mas aquele professor de
Universidade Pública Federal que louvou, no final do ano passado, a morte de
uma mãe de família, assassinada por um vagabundo, será que foi punido?
Claro
que não, virou herói desta gente baixa ao mandar textos a seus alunos
comemorando a morte desta mãe como ‘uma
vitória dos proletários expropriando a burguesia”. Como se ele não fosse um
burguês segundo seus próprios conceitos.
Já segundo os meus conceitos éticos não
passa de um psicopata que deveria ser demitido e proibido de dar aulas.
Psicopatas, como os que agora clamam por vingança pela morte de
Dona Marisa, mas que desejam explicitamente nas redes sociais e comemoram a
morte e a doença de seus desafetos.
Doentes, psicopatas que obviamente seguem um doente mais
agudo, um psicopata do último nível, que se preocupa apenas com o poder a
qualquer custo. É o mínimo que se pode dizer do viúvo que tripudia o solenidade
de velório de sua esposa, que usa o ritual como palanque e que emoldura uma
foto sua atrás do caixão.
Mas o camelô de empreiteira conseguiu pouco além de alguns
minutos na televisão. Não lotou nem o salão do sindicato que já foi pequeno,
outrora, para sua audiência. E foi aplaudido apenas pela mesma plateia amestrada
que sonha com seu retorno, mas que ainda o verá de mudas para Curitiba.
Sobre a falecida, o que dizer? Dona Marisa tinha um
aneurisma, um coágulo no cérebro, descoberto ainda quando era primeira Dama, no
auge do poder do marido. Quando não havia Moro, MPF ou Lava-jato.
Tinha como
sempre teve todas as condições de tratá-lo e sem ter de usar o fantástico SUS,
criado por seu marido. Não o fez e, pelo que se sabe também não se cuidou,
acabou estourando. Deu no que deu, sem culpados, a não ser o destino.
Mas Dona Marisa não era a ‘santa’ que apregoam. Viveu mais de
40 anos com um canalha e lambuzou-se do poder, ou já esqueceram a estrela
vermelha nos jardins do Alvorada. Viveu a ascensão do canalha e estava vivendo
sua derrocada, lado a lado, ponto.
Mas a canalhada a soldo fica repetindo o mantra do ‘assassinato’,
da coitadinha, etc. Parem! Ninguém mais cai nessa.
E o apedeuta de pé no
palanque-caixão, consolado pelo Bispo Vermelho (Dom Angélico) que a muito só
reza missa negra e cantilena marxista.
Só faltou pedirem votos! Aliás, não faltou não. É muita
cara-de-pau.
Ah! Uma dúvida, onde estava Rose Noronha? Será que a primeira
amiga foi ao enterro ou foi consolar o viúvo depois na intimidade?
Tudo isto me enoja e fez com que eu rompesse meu pacto de silêncio
e respeito. Não dá para silenciar ante tanta desfaçatez, oportunismo e descaramento.
Ainda mais do viúvo.
Que a Senhora tenham um julgamento justo no além e pague
pelos seus pecados ante o Criador, não importa qual seja ELE.
Mas que seu viúvo
tenha saúde e viva por muitos anos para pagar seus pecados aqui mesmo, nas
terras de Curitiba.
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