sexta-feira, 12 de maio de 2017

Onde está a bússola moral?...ou Deus é ATEU!




Quem lê minha coluna e interpreta os parcos pensamentos que dela se originam já percebeu que sou um crítico costumaz das atitudes do atual papado e consequentemente de suas ramificações, especialmente no concerne aos bispados e arqui-bispados brasileiros.
Mas o que tenho eu em relação ao Monarca do Estado Independente do Vaticano, Pontifex Maximus e Líder da Igreja Católica Apostólica Romana? Nada. Nem contra um, nem contra o outro (a pessoa de um de outro é a mesma, as funções não).
Como não sou católico em nada interferem na minha vida espiritual os desígnios, bulas e decisões do  Papa, muito menos em minha consciência moral. Tampouco as decisões seculares do Monarca Francisco I em termos de política interna ou externa tem grande relevância em minha vida. Exceto quando estas políticas maximizam os preços de visita ao complexo do Vaticano e, isto na única vez que o visitei. Mas ai tenho a liberdade de escolha, preço insatisfatório, não vou.
Mas quando os braços da superestrutura da Igreja Católica têm influência nas políticas, conflitos e na sociedade brasileira, bom isto influencia minha vida. E partindo desta ótica posso sim opinar e criticar.
A Igreja católica é uma estrutura relevante no Brasil, o maior país católico do mundo e na américa latina, única zona do globo onde ainda cresce o número de católicos. 
Claro que não sou imbecil de acreditar nos dados do Vaticano que indicam 150 milhões de católicos no Brasil. Nem a Cúria acredita nestes números, seria algo como dizer que a Seleção Argentina de Futebol tem 150 milhões de torcedores quando o país, Argentina, não têm nem 50 milhões de habitantes. Puro chute! Quem deve ter fornecido estes números ao Vaticano foi algum dos institutos de pesquisa brasileiros, os mesmo que colocam Lula na frente da corrida presidencial.
Mas, em suma, a Igreja católica é, sim, relevante na sociedade brasileira, independente de números. E, ela (Igreja) se imiscui, indevidamente e as vezes até criminosamente, no cotidiano de nossa sociedade. As pastorais da terra e carcerária protegem e apoiam ações criminosas, defendem bandidos. Bispos protegem padres pedófilos que destroem a vida e os sonhos de crianças Brasil afora.
E principalmente nos últimos tempos a Cúria brasileira, através da CNBB, vem defendendo o indefensável. Vem defendendo os corruptos de esquerda, ladrões, põe sua máquina a trabalho daqueles bandidos que vilipendiaram o Brasil. Vimos por ai missais que pregam orações contra as reformas necessárias no país e contra o Governo legítimo que eles alcunham de golpista.
São padres e padrecos vermelhos que perderam todo o senso crítico e principalmente a bússola moral. 
O alto clero sempre gostou das benesses do poder e do dinheiro e, privou de condições de desfrutar dos prazeres mundanos inclusive da gula e da carne. E agora nossos bispos vem dar uma de socialistas. Socialistas do pau oco! Quero ver a Igreja pagando impostos e eles doando terras improdutivas da Cúria para reforma agrária.
Francisco, o Papa, é socialista e populista, substituiu um Papa conservador pouco carismático. Elegeu-se no esteio do populismo de esquerda (no discurso pelo menos) que tomou conta do mundo e é claro mais fortemente da américa latina, quintal do Vaticano. 
Suas prelações, atitudes e conduções devem envergonhar qualquer católico. Abraça facínoras e tiranos (Fidel, Chávez e Maduro), submete-se a espetáculos grotesco ao lado de figuras grotescas (o caso de Cristo com a foice de Evo Morales) e ignora solenemente os dogmas de sua Fé (se é que ele tem alguma).
No plano espiritual pouco me importa. Mas deve confundir bastante seu rebanho. Já quando torna suas convicções em atos políticos, como o fez ao negar-se ao vir ao Brasil atendendo convite dos legítimos governantes do país, isto afeta a todos nós brasileiros.
Os últimos meses tem mostrado a CNBB, padres e bispos brasileiros enlouquecidamente agindo em defesa de corruptos e ladrões, defendendo o indefensável. 
Vejam só a Igreja iria usar a Catedral de Curitiba em um ato pró-Lula, no último dia 10. Só desistiu em cima da hora, com uma desculpa esfarrapada porque percebeu o tamanho do tiro no pé. As notas da CNBB contra as reformas propostas pelo Governo, quem este Bispos acham que são? Agentes políticos? Pois que se candidatem então!
Se a Igreja quer ajudar os pobres brasileiros que dê o exemplo e abra ou socialize seus cofres com estes pobres. Mas não se imiscua em política partidária. 
Causa-me espanto que padres, pessoas que têm um mínimo de estudo teológico, abracem a fé marxista. A mesma fé marxista que prega o fim das religiões, que prega o ateísmo.
Compreendo, até, que a doutrina marxista combata a religião que alcunha de ‘ópio do povo’, pois esta ao focar assuntos espirituais desviaria o foco do proletariado das questões sociais essenciais, segundo eles (os marxistas), ao fenômeno utópico da revolução. 
Mas que os religiosos releguem a Bíblia em prol do ‘Capital’ de Marx não é estranho, é burrice! Aliam-se aos que querem destruí-los.
Neste ínterim tem, a CNBB, todo apoio do Vaticano. O Papa Francisco, como já disse elegeu-se dentro do contexto do crescimento do populismo de esquerda em seu quintal. 
Mas os tempos mudaram. Os caudilhos populistas estão sendo desmascarados, cassados e caçados um a um. Seja pelo voto popular como na Argentina, EUA e Perú, pela ação da justiça sob a pressão das ruas como no Brasil ou na porrada mesmo como na Venezuela.
Este provavelmente será o destino do caudilho da esquerdas Francisco I, o ostracismo. Espero que não se transforme, antes de seu ocaso, no tão temido anti-papa, aquele que submeteria a Igreja Católica a derrocada final. Irônico que o anti-papa possa ser alguém que ocupou o Trono da São Pedro.
 Em que pesem as críticas o Vaticano e a Igreja ainda são pontos de equilíbrio importantes em um mundo de radicais e velozes transformações como o nosso.
Que Francisco repense sua posições, reaproxime-se dos dogmas da religião que lidera e ciente da sua importância (dele e da religião) converta-se ao catolicismo romano, permitindo que a Igreja surja ressurreta.
Já nossos padres e bispos no atual contexto me enojam. Pois aqueles que deveriam servir de líderes, de guias ao rebanho sofrido e vilipendiado lhe viram as costas. Quem deveria proteger o rebanho se alia aos lobos que tentam destruí-lo. Aqueles que deveriam exalar o doce perfume da moralidade ostentam, com indisfarçado orgulho, o cheiro podre da imoralidade socialista.
Chafurdam na lama do pensamento de Marx e aliam-se aqueles que em nome do partido, da utopia e, principalmente, do próprio bolso roubaram o Brasil. Moral? Moral para que? A moral da Igreja brasileira aponta para o Inferno de Marx.
Estes homens, os líderes da Igreja católica brasileira, perderam ignoraram sua fé e perderam qualquer bússola moral. Já não podem mais liderar um rebanho.
Mas e se forem apenas uma minoria? Então porque os demais se calam? Medo. Por que têm respaldo do Vaticano? Aqueles que são contra esta heresia que se manifestem. Burke já dizia ‘para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada.
Por isso eu não me calo. Por isso eu cobro atitudes e critico, ante toda esta ignomínia não há como ficar calado.

Encerro com uma reflexão: Ante todos estes desmandos no seio da Cúria Romana e nas suas ramificações latinas, especialmente no Brasil, só posso concluir que na atual conjuntura da Igreja Católica Apostólica Romana, DEUS É ATEU!

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