Quem
lê minha coluna e interpreta os parcos pensamentos que dela se originam já
percebeu que sou um crítico costumaz das atitudes do atual papado e
consequentemente de suas ramificações, especialmente no concerne aos bispados e
arqui-bispados brasileiros.
Mas
o que tenho eu em relação ao Monarca do Estado Independente do Vaticano, Pontifex Maximus e Líder da Igreja
Católica Apostólica Romana? Nada. Nem contra um, nem contra o outro (a pessoa
de um de outro é a mesma, as funções não).
Como
não sou católico em nada interferem na minha vida espiritual os desígnios, bulas e
decisões do Papa, muito menos em minha
consciência moral. Tampouco as decisões seculares do Monarca Francisco I em
termos de política interna ou externa tem grande relevância em minha vida.
Exceto quando estas políticas maximizam os preços de visita ao complexo do
Vaticano e, isto na única vez que o visitei. Mas ai tenho a liberdade de
escolha, preço insatisfatório, não vou.
Mas
quando os braços da superestrutura da Igreja Católica têm influência nas
políticas, conflitos e na sociedade brasileira, bom isto influencia minha vida.
E partindo desta ótica posso sim opinar e criticar.
A
Igreja católica é uma estrutura relevante no Brasil, o maior país católico do
mundo e na américa latina, única zona do globo onde ainda cresce o número de
católicos.
Claro que não sou imbecil de acreditar nos dados do Vaticano que
indicam 150 milhões de católicos no Brasil. Nem a Cúria acredita nestes
números, seria algo como dizer que a Seleção Argentina de Futebol tem 150
milhões de torcedores quando o país, Argentina, não têm nem 50 milhões de
habitantes. Puro chute! Quem deve ter fornecido estes números ao Vaticano foi
algum dos institutos de pesquisa brasileiros, os mesmo que colocam Lula na
frente da corrida presidencial.
Mas,
em suma, a Igreja católica é, sim, relevante na sociedade brasileira,
independente de números. E, ela (Igreja) se imiscui, indevidamente e as vezes
até criminosamente, no cotidiano de nossa sociedade. As pastorais da terra e
carcerária protegem e apoiam ações criminosas, defendem bandidos. Bispos
protegem padres pedófilos que destroem a vida e os sonhos de crianças Brasil
afora.
E
principalmente nos últimos tempos a Cúria brasileira, através da CNBB, vem
defendendo o indefensável. Vem defendendo os corruptos de esquerda, ladrões,
põe sua máquina a trabalho daqueles bandidos que vilipendiaram o Brasil. Vimos
por ai missais que pregam orações contra as reformas necessárias no país e
contra o Governo legítimo que eles alcunham de golpista.
São
padres e padrecos vermelhos que perderam todo o senso crítico e principalmente a
bússola moral.
O alto clero sempre gostou das benesses do poder e do dinheiro e, privou de condições de desfrutar dos prazeres mundanos inclusive da gula e da
carne. E agora nossos bispos vem dar uma de socialistas. Socialistas do pau oco! Quero ver a Igreja pagando impostos e eles doando terras improdutivas da Cúria
para reforma agrária.
Francisco,
o Papa, é socialista e populista, substituiu um Papa conservador pouco
carismático. Elegeu-se no esteio do populismo de esquerda (no discurso pelo
menos) que tomou conta do mundo e é claro mais fortemente da américa latina,
quintal do Vaticano.
Suas prelações, atitudes e conduções devem envergonhar
qualquer católico. Abraça facínoras e tiranos (Fidel, Chávez e Maduro),
submete-se a espetáculos grotesco ao lado de figuras grotescas (o caso de
Cristo com a foice de Evo Morales) e ignora solenemente os dogmas de sua Fé (se
é que ele tem alguma).
No
plano espiritual pouco me importa. Mas deve confundir bastante seu rebanho. Já
quando torna suas convicções em atos políticos, como o fez ao negar-se ao vir
ao Brasil atendendo convite dos legítimos governantes do país, isto afeta a
todos nós brasileiros.
Os
últimos meses tem mostrado a CNBB, padres e bispos brasileiros
enlouquecidamente agindo em defesa de corruptos e ladrões, defendendo o
indefensável.
Vejam só a Igreja iria usar a Catedral de Curitiba em um ato
pró-Lula, no último dia 10. Só desistiu em cima da hora, com uma desculpa
esfarrapada porque percebeu o tamanho do tiro no pé. As notas da CNBB contra as
reformas propostas pelo Governo, quem este Bispos acham que são? Agentes
políticos? Pois que se candidatem então!
Se
a Igreja quer ajudar os pobres brasileiros que dê o exemplo e abra ou socialize
seus cofres com estes pobres. Mas não se imiscua em política partidária.
Causa-me espanto que padres, pessoas que têm um mínimo de estudo teológico,
abracem a fé marxista. A mesma fé marxista que prega o fim das religiões, que
prega o ateísmo.
Compreendo,
até, que a doutrina marxista combata a religião que alcunha de ‘ópio do povo’, pois esta ao focar assuntos espirituais desviaria o foco do proletariado das
questões sociais essenciais, segundo eles (os marxistas), ao fenômeno utópico
da revolução.
Mas que os religiosos releguem a Bíblia em prol do ‘Capital’ de
Marx não é estranho, é burrice! Aliam-se aos que querem destruí-los.
Neste
ínterim tem, a CNBB, todo apoio do Vaticano. O Papa Francisco, como já disse
elegeu-se dentro do contexto do crescimento do populismo de esquerda em seu
quintal.
Mas os tempos mudaram. Os caudilhos populistas estão sendo
desmascarados, cassados e caçados um a um. Seja pelo voto popular como na
Argentina, EUA e Perú, pela ação da justiça sob a pressão das ruas como no Brasil
ou na porrada mesmo como na Venezuela.
Este
provavelmente será o destino do caudilho da esquerdas Francisco I, o ostracismo. Espero que
não se transforme, antes de seu ocaso, no tão temido anti-papa, aquele que
submeteria a Igreja Católica a derrocada final. Irônico que o anti-papa possa
ser alguém que ocupou o Trono da São Pedro.
Em que pesem as críticas o Vaticano
e a Igreja ainda são pontos de equilíbrio importantes em um mundo de radicais e
velozes transformações como o nosso.
Que
Francisco repense sua posições, reaproxime-se dos dogmas da religião que lidera
e ciente da sua importância (dele e da religião) converta-se ao catolicismo
romano, permitindo que a Igreja surja ressurreta.
Já
nossos padres e bispos no atual contexto me enojam. Pois aqueles que deveriam
servir de líderes, de guias ao rebanho sofrido e vilipendiado lhe viram as
costas. Quem deveria proteger o rebanho se alia aos lobos que tentam
destruí-lo. Aqueles que deveriam exalar o doce perfume da moralidade ostentam,
com indisfarçado orgulho, o cheiro podre da imoralidade socialista.
Chafurdam
na lama do pensamento de Marx e aliam-se aqueles que em nome do partido, da
utopia e, principalmente, do próprio bolso roubaram o Brasil. Moral? Moral para
que? A moral da Igreja brasileira aponta para o Inferno de Marx.
Estes
homens, os líderes da Igreja católica brasileira, perderam ignoraram sua fé e
perderam qualquer bússola moral. Já não podem mais liderar um rebanho.
Mas
e se forem apenas uma minoria? Então porque os demais se calam? Medo. Por que
têm respaldo do Vaticano? Aqueles que são contra esta heresia que se
manifestem. Burke já dizia ‘para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens
não façam nada’.
Por isso eu não me calo. Por isso eu cobro atitudes e critico, ante toda esta ignomínia não há como ficar calado.
Encerro com uma reflexão: Ante todos estes desmandos no seio
da Cúria Romana e nas suas ramificações latinas, especialmente no Brasil, só
posso concluir que na atual conjuntura da Igreja Católica Apostólica Romana,
DEUS É ATEU!
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