terça-feira, 2 de maio de 2017

Greve!?...Feriadão da pelegada e outros causos.





Pronto! Cheguei em casa após uma viagem com a família e agora vou comentar a tal da greve geral.
Não! Eu não fiz feriadão, embora seja servidor público trabalhei na sexta-feira, mais por birra que qualquer outra coisa. Já comento.
Mas parece-me que a pelegada brasileira fez uma greve da greve. 
O problema é que criaram caso, complicaram as coisas e quem se ferrou? O trabalhador. O mesmo trabalhador que eles (as esquerdas, movimentos sociais e sindicatos) vêm ferrando e roubando nos últimos 13 anos. O mesmo trabalhador que eles juram proteger e defender os interesses, quando na realidade só defendem os interesses deles mesmos.
É contra os interesses destes trabalhadores, do povo, dos pobres, dos desempregados que a corja que infesta nossos sindicatos e movimentos sociais vem atuando, ao promover protestos e tentar boicotar as necessárias reformas da previdência e trabalhista.
Temos 14 milhões de desempregados e uma legislação de 1930, que não mais representa o mercado de trabalho atual. 
Tudo tem de ser atualizado! Inclusive as leis, sob pena de sermos regulados (como somos hoje) por uma lei da era pré-informática, pré-telefonia móvel e quase pré-histórica.
Mas porque os sindicatos defendem esta legislação ultrapassada? Por interesses próprios, porque a elite sindical é composta por uma casta de ricos (quiçá milionários) ‘representantes’ dos trabalhadores. Todos vagabundos muito experientes que não trabalham fazem anos, apenas mamam nas tetas públicas e dos sindicatos.
Um olhar mais acurado nos permite enxergar dinastias familiares controlando, extorquindo, explorando e roubando nos sindicatos e congêneres. Claro que vão espernear para largar o osso. 
E a reforma trabalhista vai fazer justamente isto, com que percam o osso. Vai permitir que os trabalhadores acordem condições melhores para si sem necessitar destes parasitas. Vai gerar empregos, vai acabar com a mamata da contribuição sindical. Para receber o suado dinheiro de nossos trabalhadores os sindicatos e sindicalistas vão ter fazer por merecer.
Proponho uma coisa, trabalhadores do Brasil, após aprovada a reforma trabalhista, quando não precisarmos mais pagar a famigerada ‘contribuição sindical’, se você ainda dispuser deste dinheiro e quiser dar-lhe um destino, não pague para um sindicato. 
Procure uma entidade assistencial idônea e doe um dia de seu trabalho para a caridade. Garanto que lhe fará um bem enorme. E será uma boa ação para a sociedade e para os necessitados. 
Mais ainda, você estará fazendo com que um sindicalista trabalhe.
Se a greve do dia 28 de abril foi o máximo de força que nossas esquerdas podem demonstrar creio que o Governo Federal deveria rever as concessões feitas no projeto de Reforma da Previdência e voltar ao projeto original.
Esta reforma é essencial, fazê-la pela metade significa termos de discutir uma nova reforma daqui a 10 ou 15 anos. Temos de ser muito idiotas para não saber fazer simples contas de matemática. O dinheiro não é suficiente, ou fazemos a reforma e nos aposentamos mais tarde ou simplesmente não nos aposentaremos. 
É isto! Simples e direto.
Quem está aqui defendendo a reforma da previdência é um funcionário público às portas da aposentadoria. Alguém que vai trabalhar mais alguns anos se aprovada a reforma. 
Sei disso, mas defendo a reforma pois quero aposentar-me com segurança de que receberei meus proventos quando mais precisar deles. Por isso torço para que, oxalá, eu tenha de trabalhar mais alguns anos em função da aprovação da reforma trabalhista.
Mas falando de tudo um pouco o plano da pelegada dos sindicatos parecia ser genial propor uma greve geral as vésperas de um feriadão. Todo mundo pára, paralisamos o país, pressionamos a corja do Congresso, etc e tal.
Só faltou, como disse Garrincha, combinar com os russos (ver observação no rodapé do texto). Os servidores públicos, meus pares, aqueles que não perdem oportunidade para participar de uma paralisação, greve ou qualquer assemelhado, acharam maravilhoso. 
E aproveitaram para fazer uma greve da greve. Foram viajar e azar da greve, do sindicato e da mortadela.
Eles os servidores públicos não estão nem ai para nada ou ninguém que não sejam seus interesses. Por isso o berram tanto contra as reformas.
Elas atingem em cheio as mordomias dos servidores públicos. Algo ainda mais indignante (as ditas mordomias) se sopesarmos os péssimos serviços públicos que nos são oferecidos e o peso dos impostos que pagamos por eles.
Estes protestos só servem para tirar o foco de outras discussões mais importantes como o tamanho paquidérmico de nosso Estado. Sobre a corrupção, os desperdícios, o atendimento clientelista, as mordomias. É isto, o tamanho de nosso Estado, que devemos discutir. E uma discussão no mínimo consciente nos fará perceber a necessidade urgente de diminuirmos este Estado.
Ah! Mas és funcionário público e viajastes no feriado! Sim viajei. Eu e minha esposa adiantamos o trabalho e fizemos horas a mais durante um período anterior ao feriado para podermos viajar na sexta, dia que não temos aulas e usamos para atendimentos, pesquisa e orientações.
Mas em função da convocação da greve geral nós decidimos, por não compactuar com a putaria, e transferimos nossa viagem. Fomos trabalhar na sexta. 
Praticamente, só nós estávamos na Instituição. Nós e cerca de dez abnegados. Isto numa instituição que deve ter cerca de 80 ou mais funções comissionadas e cargos de direção, que não podem fazer greve. Imaginem!
 Bom, nós fizemos nossa parte. Trabalhamos na sexta e viajamos após o expediente. Com a alma e o coração pacificados. Curtimos nosso feriado com a sensação do dever cumprido e de estarmos em dia com nossas convicções e caráter.
Queria discutir neste texto outras coisas como o Habeas Corpus  do Zé Dirceu, as pesquisas manipuladas pró Lula, e as confusões e quebra-quebras da pseudo-greve. Mas isto ficará para a próxima postagem.
Quanto a tal de greve o que podemos dizer? Demonstra a fraqueza das esquerdas. Demonstra que o povo está de saco cheio desta corja.
Infelizmente teremos de pagar a conta, pois esta meia greve servirá para nossos patrióticos políticos aumentarem o preço para aprovar as tão necessárias reformas.
Ah! E sobrou mortadela. Muita mortadela.

Aguardo ansiosamente a próxima convocação de greve de meia-tigela para que possa exercer meu direito de furar a greve.
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Só um comentário final, 'combinar com os russos' é uma história folclórica da Seleção brasileira na Copa de 1958, na Suécia.
Contam que antes do jogo com a URSS, vencido pelo Brasil por 2×0, o treinador Vicente Feola fazia sua preleção, incentivando os jogadores até que olhou para o ponta-direita Garrincha, o anjo das pernas tortas, onde se prosseguiu o seguinte diálogo ou algo assim:
- "Garrincha, é o seguinte: você pega a bola e dribla o primeiro beque. Quando chegar o segundo, você dribla também. Aí vai até a linha de fundo, cruza forte para trás, para o Vavá marcar (o gol)”.
Garrincha, calado, assustado com as instruções, falou:
- Tudo bem professor,  mas o senhor já combinou isso com os russos?


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