sexta-feira, 11 de novembro de 2016

The TRUMPets of Armageddon (As 'Trumpetas' do Armagedon) [1]



            Meu Deus! Meus deuses! Que catástrofe. Parem o mundo quero descer. Donald Trump venceu as eleições americanas. Oh, caos, oh mundo cruel. Como?! Como isto aconteceu?! Como permitimos?! Não, não permitiremos. Fora Trump!
            Quanto infâmia, quanta ignorância, quanta energia desperdiçada. Donald Trump venceu as eleições americanas, e daí? Foi o melhor, foi o pior? Não sei, o tempo dirá. Por hora só podemos dizer que venceu o desejo legítimo dos americanos por mudança. Novamente os americanos nos deram um exemplo da necessidade salutar da alternância do poder e após oito anos de Barack Obama resolveram transitar um pouco, como diriam os mais antigos, à direita.
            Mas logo o Trump? Sim, a escolha é deles, é democraticamente deles, os americanos. E ademais se Hillary Clinton ganhasse o que teríamos? Uma oligarca no poder, a coroação do que há de mais podre e demagógico na política americana. Opte-se então pela mudança, o que vai dar não sabemos. E, grosso modo, não nos interessa, é problema dos americanos.
            Mas ela venceu nos votos, este Colégio Eleitoral é um absurdo. Absurdo? Absurdo! As regras do jogo são claríssimas, os americanos existem como Nação desde 1776 e nestes duzentos e poucos anos o povo americano sempre realizou eleições livres, periódicas, sem indícios de corrupção ou qualquer percalço, sempre com estas regras, sempre sob a mesma Constituição. Foram 45 presidentes eleitos, democraticamente, na mais longeva democracia do mundo, ponto.
            Afeta ao mundo, sim! Os Estados Unidos são a maior potência do mundo, por sua competência e trabalho e, seguindo os ditames e preceitos desta mesma Constituição, aquela que prevê o Colégio Eleitoral. 
                  Trump jogou o jogo, venceu o jogo, agora deixem ele governar. Qualquer outra coisa é chororô de perdedor. Aliás os americanos estão aprendendo maus hábitos conosco, leiam-se os protestos, embora tímidos do fora Trump, puro despeito e bazófia.
            O que será o governo Trump só saberemos após o governo Trump. De resto deveríamos para de espantar-nos com a democracia dos outros e, principalmente, parar de criticá-la e preocupar-nos com nossa frágil democracia.
            São quase duzentos anos de Brasil, 117 anos de República, quase a totalidade de instabilidade. Foram golpes militares e civis, eleições indiretas, sete constituições, ditadores civis e militares, estado de sítio, renúncias, suicídios, golpes, corrupção, voto a cabresto e muito mais. Dois impichamentos, de Presidentes, comprovadamente envolvidos em crimes de responsabilidade e envoltos em acusações de corrupção, só nos últimos 25 anos.
Já tivemos nosso Presidente ‘eleito’ com menos da metade dos votos obtidos por seu adversário perdedor. Foi Hermes da Fonseca que perdeu, mas venceu e foi empossado, com pouco mais de um terço dos votos de Rui Barbosa, tudo graças a uma manobra da Comissão Eleitoral comandada pelo famigerado e corrupto Senador gaúcho Pinheiro Machado, conhecido como ‘o fazedor de reis’. Hermes foi Presidente, mas não governou, como outros tantos mandatários brasileiros, deixou uma herança de terra arrasada. Não lembra um certa ‘Presidenta’?!
            Mas nossa esquerda e nossos pseudo intelectuais disto não lembram ou não sabem (estudar dá trabalho) e comandam de dentro das Escolas e Universidades o ‘Fora Trump’, já que o ‘Fora temer’ não colou, usando sua massa de manobra preferida, ‘o futuro da nação’, os estudantes do Brasil varonil e...imbecil!.
            É tanta ignorância que acho que o Presidente Donald Trump não vai nem dormir de preocupação!!! Ao criticar a qualidade do voto americano, a democracia da América, esquecemos nossos pés de barro. Quem critica o voto em Trump esquece que nos últimos anos elegeu um Jânio, um Collor, um Lula (duas vezes) e uma Dilma (pasmem!!!) duas vezes (pasmem de novo). É uma crítica de experts!
            A nós, dentro de nossa vã ignorância, resta invejar a Democracia Americana, a sua salutar alternância de Poder, a sua Constituição bicentenária e ainda lúcida. E desejar ao Presidente eleito Donald Trump, os mais sinceros votos de sucesso em seu Governo.
 Que tenha lucidez, paz e competência nos próximos quatro anos. Diferente do que ‘pensam’ e desejam os esquerdóides e pseudo-intelectuais, o sucesso de um Governo Americano terá reflexos salutares e benéficos no mundo todo, inclusive na frágil e nascente democracia desta Nação chamada Brasil.

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[1] Observação: Propositadamente escrevemos Trumpetas ao invés de trompetas ou trombetas, numa referência ao Sr Donald Trump.

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