Meu Deus! Meus deuses! Que
catástrofe. Parem o mundo quero descer. Donald Trump venceu as eleições
americanas. Oh, caos, oh mundo cruel. Como?! Como isto aconteceu?! Como
permitimos?! Não, não permitiremos. Fora Trump!
Quanto infâmia, quanta ignorância,
quanta energia desperdiçada. Donald Trump venceu as eleições americanas, e daí?
Foi o melhor, foi o pior? Não sei, o tempo dirá. Por hora só podemos dizer que
venceu o desejo legítimo dos americanos por mudança. Novamente os americanos
nos deram um exemplo da necessidade salutar da alternância do poder e após oito anos de Barack Obama resolveram transitar um pouco, como diriam os mais
antigos, à direita.
Mas logo o Trump? Sim, a escolha é
deles, é democraticamente deles, os americanos. E ademais se Hillary Clinton
ganhasse o que teríamos? Uma oligarca no poder, a coroação do que há de mais
podre e demagógico na política americana. Opte-se então pela mudança, o que vai
dar não sabemos. E, grosso modo, não nos interessa, é problema dos americanos.
Mas ela venceu nos votos, este
Colégio Eleitoral é um absurdo. Absurdo? Absurdo! As regras do jogo são
claríssimas, os americanos existem como Nação desde 1776 e nestes duzentos e poucos
anos o povo americano sempre realizou eleições livres, periódicas, sem
indícios de corrupção ou qualquer percalço, sempre com estas regras, sempre sob
a mesma Constituição. Foram 45 presidentes eleitos, democraticamente, na mais
longeva democracia do mundo, ponto.
Afeta ao mundo, sim! Os Estados
Unidos são a maior potência do mundo, por sua competência e trabalho e, seguindo
os ditames e preceitos desta mesma Constituição, aquela que prevê o Colégio Eleitoral.
Trump jogou o jogo, venceu o jogo, agora deixem ele governar. Qualquer outra coisa é chororô de perdedor. Aliás os americanos estão aprendendo maus hábitos conosco, leiam-se os protestos, embora tímidos do fora Trump, puro despeito e bazófia.
Trump jogou o jogo, venceu o jogo, agora deixem ele governar. Qualquer outra coisa é chororô de perdedor. Aliás os americanos estão aprendendo maus hábitos conosco, leiam-se os protestos, embora tímidos do fora Trump, puro despeito e bazófia.
O que será o governo Trump só
saberemos após o governo Trump. De resto deveríamos para de espantar-nos com a
democracia dos outros e, principalmente, parar de criticá-la e preocupar-nos com
nossa frágil democracia.
São quase duzentos anos de Brasil,
117 anos de República, quase a totalidade de instabilidade. Foram golpes
militares e civis, eleições indiretas, sete constituições, ditadores civis e
militares, estado de sítio, renúncias, suicídios, golpes, corrupção, voto a
cabresto e muito mais. Dois impichamentos, de Presidentes, comprovadamente
envolvidos em crimes de responsabilidade e envoltos em acusações de corrupção,
só nos últimos 25 anos.
Já
tivemos nosso Presidente ‘eleito’ com menos da metade dos votos obtidos por seu
adversário perdedor. Foi Hermes da Fonseca que perdeu, mas venceu e foi
empossado, com pouco mais de um terço dos votos de Rui Barbosa, tudo graças
a uma manobra da Comissão Eleitoral comandada pelo famigerado e corrupto
Senador gaúcho Pinheiro Machado, conhecido como ‘o fazedor de reis’. Hermes foi
Presidente, mas não governou, como outros tantos mandatários brasileiros,
deixou uma herança de terra arrasada. Não lembra um certa ‘Presidenta’?!
Mas nossa esquerda e nossos pseudo
intelectuais disto não lembram ou não sabem (estudar dá trabalho) e comandam de
dentro das Escolas e Universidades o ‘Fora Trump’, já que o ‘Fora temer’ não
colou, usando sua massa de manobra preferida, ‘o futuro da nação’, os
estudantes do Brasil varonil e...imbecil!.
É tanta ignorância que acho que o
Presidente Donald Trump não vai nem dormir de preocupação!!! Ao criticar a
qualidade do voto americano, a democracia da América, esquecemos nossos pés de
barro. Quem critica o voto em Trump esquece que nos últimos anos elegeu um
Jânio, um Collor, um Lula (duas vezes) e uma Dilma (pasmem!!!) duas vezes
(pasmem de novo). É uma crítica de experts!
A nós, dentro de nossa vã
ignorância, resta invejar a Democracia Americana, a sua salutar alternância de
Poder, a sua Constituição bicentenária e ainda lúcida. E desejar ao Presidente
eleito Donald Trump, os mais sinceros votos de sucesso em seu Governo.
Que tenha lucidez, paz e competência nos
próximos quatro anos. Diferente do que ‘pensam’ e desejam os esquerdóides e
pseudo-intelectuais, o sucesso de um Governo Americano terá reflexos salutares
e benéficos no mundo todo, inclusive na frágil e nascente democracia desta
Nação chamada Brasil.
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[1] Observação: Propositadamente
escrevemos Trumpetas ao invés de trompetas ou trombetas, numa referência ao Sr
Donald Trump.
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