sexta-feira, 11 de novembro de 2016

The TRUMPets of Armageddon (As Trumpetas do Armagedon) – Parte II.[1]



               Meu Deus! Meus deuses! Que catástrofe. Parem o mundo quero descer. Donald Trump venceu as eleições americanas. Oh, caos, oh mundo cruel. Como?! Como isto aconteceu?! Como permitimos?! Não, não permitiremos. Fora Trump!
            Acho que já escrevi isto. É, já escrevi isto. Acho que estou ficando tanso, deve ser o convívio com os pseudo-intelectuais de nossas Universidades, estes esquerdóides repetem tanta besteira que acabam por deixar-nos confusos.
Ah, o Trump é reacionário. É! Diz uma penca de besteiras. É misógino. É preconceituoso. É um mentiroso oportunista. Sim, sim, sim e talvez. É um imbecil. Provavelmente. Mas venceu a eleição, contra tudo e contra todos, o que denota obstinação e competência. 
Pagou muitas vezes o preço de dizer o que pensa, de ser politicamente incorreto, mas isto para nós é uma grande virtude. Um homem que insurge-se contra a ditadura do Politicamente Correto deve ter um lugar de honra no panteão do heróis da Humanidade. Esperamos sinceramente que faça escola.
Mas e os disparates que prometeu. Quais?! O muro na fronteira? Já existe. Deportar ilegais? Obama deportou mais ilegais que qualquer Presidente americano antes, na surdina. Afinal ilegais estão (pasmem)...fora da lei. E lá, nos EUA, a lei é (pasme de novo) para todos. Melhor deportar ilegais as claras, dentro da lei do que extraditar dois inocentes boxeadores que tentavam fugir da Ilha Presídio de Cuba e foram presos e deportados de volta pelo nosso, então Ministro da Justiça, o humanitário Tarso Genro. Estes pobres homens foram mandados de volta para o inferno, para a cadeia e a tortura pelo mesmo homem que concedeu ‘asilo’ político ao ilegal, terrorista e assassino Cesare Batistti.
Fazer a América grande de novo? Nacionalismo exacerbado, sim. Mas se o Presidente de uma nação não pode exaltá-la e querer torná-la maior e melhor quem poderá. Ah, talvez nossos democratas líderes petistas, nossos esquerdopatas ou os pseudo-intelectuais que infestam nossas Universidades, contrários a globalização e a qualquer coisa que venha da América tenham uma ideia melhor.
Eles são os mesmos que tem arroubos nacionalistas e querem crucificar em Praça Pública qualquer um que para eles queira espoliar as nossa riquezas, privatizar nossas estatais, caras e incompetentes. E isto não é nacionalismo? Claro que é. Nossos esquerdistas em geral e petistas em particular acham que as estatais como a Petrobrás só podem ser expropriadas e roubadas por eles mesmos, se privatizarmos as estatais onde vão arrumar cabides de emprego, de onde vão poder roubar e espoliar cotidianamente?
Também são estes mesmos idiotas, que querem falar grosso com os EUA, que baixam-se e rebaixam-se para tiranetes e ditadores de republiquetas mundo afora. Os mesmo que aplaudem o traficante disfarçado de índio que expropria nosso dinheiro e nossas refinarias na Bolívia, os mandos e desmandos de Maduro e seus asseclas em nosso território. E elogiam o uso de médicos escravos Cubanos nos nossos rincões, pagando-se regiamente aos feitores que governam a ilha presídio.
 Pelo menos de Donald Trump os americanos podem esperar a altivez de defender acima de tudo sua Pátria, contra todos e tudo. Duvido que sob o Governo Trump vamos ter escravos cubanos nos EUA ou uma América rebaixada perante outros países. 
E, com sua loucura, Trump poderá ser a solução contra a Guerra na Síria, contra o Estado islâmico, contra as ondas de refugiados. Tempos bicudos, tempos difíceis requerem soluções duras e pragmáticas.
Não nos cabe esperar muito de Trump, por isso creio que ele possa surpreender-nos outra vez, positiva e negativamente. Mas seus disparates, suas incoerências, suas inconsequências e suas idiossincrasias são café pequeno se comparadas com vazio de coerência entre a prática e o discurso da esquerda brasileira e mundial.
Nos últimos anos o esquerdismo, o marxismo e suas vertentes fizeram mais mal ao mundo do que cinquenta Trumps poderão fazer.
Não sou americano, não voto nos EUA, se votasse não votaria em Donald Trump e muito menos em Hillary Clinton. Provavelmente teria votado em Gary Johnson do Partido Libertário. Mas desejo que Donald Trump tenha sucesso e seja um grande presidente americano, pelo bem de seu povo, pelo bem de todos nós.

Ah! E para o desespero dos esquerdopatas mundo afora!!!!!!


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[1] Observação: Propositadamente escrevemos Trumpetas ao invés de trompetas ou trombetas, numa referência ao Sr Donald Trump.

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