Não
sou um grande fã do Carnaval, já fui, não sou mais. Admiro quem, com a minha
idade ou muito mais, se entrega a folia com paixão adolescente e aproveita para
exorcizar seus demônios na folia de Momo.
Quando
mais jovem curti muito o Carnaval, fui um folião de quatro costados. Gostava
muito do folguedo carnavalesco para praticar minha brincadeira preferida: Fingir ser Canibal. Ou seja, comer gente. Por isso esperava a festa ansiosamente.
Com o passar dos anos, a madureza, o casamento acabei me afastando do Reino
Momesco. Hoje curto a festa em casa, viajando ou passeando com meu filho e
minha esposa.
Mas
este ano a festa burlesca me fez pensar que no Brasil infelizmente a zorra não
ocorre só no período festivo. Acabando o Carnaval voltaremos a putaria cotidiana, das
eleições à corrupção generalizada país afora.
Aliás no Rio a zona e o caos
permaneceram durante os festejos e os ladrões deitaram e rolaram em arrastões
dignos da Sapucaí. Terminado o folguedo a roubalheira vai para Brasília, embora
este ano parece-me que a ladroeira no Rio deve continuar.
Mas
não foi esta zona que ocupou meus pensamentos, foi a putaria mesmo. Sou do
tempo em que o Carnaval era o tempo da Maria Sapatão e da Cabeleira do Zezé. Festa digna de seu nome, o Carne levare (origem do nome carnaval), o festival da carne. Que sempre
incluiu no cardápio a carne no sentido bíblico. Faz parte da festa e ninguém é
obrigado a participar ou a gostar.
No
Carnaval é natural homens fantasiados de mulher. Muitos “machos” aguardam
ansiosamente o momento de transformarem-se ‘nelas’, alguns têm grande
dificuldade em retornar depois, outros nem voltam. Como disse faz parte da festa.
Também muito incauto acaba por comer gato por lebre, ou melhor come o Adão
pensando que comeu a Eva. Mas passado o Carnaval a putaria voltava a
normalidade (se é que há normalidade nestas terras). Só que este ano inventaram o tal Carnaval da Diversidade.
E
a ideia é que mesmo quando acabe o Reinado de Momo mantenha-se a putaria. Ai
não! Cada um é livre para fazer de sua vida o que quiser, mas isto vale para
adultos e como já disse o cara dá o que é dele. Mas não quer dizer que ele pode
me obrigar a achar isto bonito.
E
a tal ideologia da diversidade é uma besteira em que querem me convencer que
não existe sexo definido e que tudo é a mesma coisa. Assim não!
Estava olhando
as olimpíadas de inverno e lembrei da polêmica das tais de mulheres trans, que no
meu tempo chamavam de travecos. Pois os tais travecos querem jogar no time
das mulheres. Isto é sacanagem, pois se não houvesse diferença entre os sexos
na prática de esportes não precisaríamos ter times masculinos e femininos.
Deixar que estes travecos (desculpem não vou chamar de trans isso ou trans aquilo)
joguem nos times femininos é roubo, é como usar dopping, só que a dopagem está no sexo da criatura.
Os
tais ideólogos da diversidade acham que uma criança de 5 anos anos tem
condições de definir sua sexualidade e saber se quer ser menino, menina ou
samambaia. Para mim uma ideia destas é nada mais, nada menos que pedofilia e, pedofilia é crime.
Mais, querem que acabem separações por sexo nas escolas. Já imaginaram
a putaria em uma escola cheia de adolescentes em que cada um pode frequentar o
banheiro que quiser. Os meninos adolescentes vão invadir o banheiro das meninas
e vai dar merda. Mas este idiotas não enxergam isso.
Pior, já imaginou uma professora vai ao banheiro e encontra uma ‘quase mulher’ usando
o banheiro, fazendo xixi em pé. O que é aquilo? Ah, mas ele/ela se sente mulher! Sim, e a estrovenga é o quê? Um grelo gigante? Me poupem!
Fiquei
imaginando uma situação que parece surreal hoje, mas que pode ser realidade em poucos
anos. Um viado é agredido por um sapatão. Explico, um casal transgênero em que o
traveco é a mulher e o sapatão é o homem se desentende e o quase homem senta o
sarrafo na quase mulher. E aí? Aplica-se a Lei Maria da Penha?
Chamem
o Arnaldo César Coelho para interpretar a regra. E a regra é clara o agressor é
quem tem as ‘bolas’. Mas e se os dois ou as duas tiverem as bolas?
Como assim? Bom hoje em dia os tais trans masculinos fazem uma operação e colocam saco e
bolas nos beiços da tabaca e do grelo fazem um tico. E os travecos podem ser
capados e fazerem uma tabaca.
Temos
uma situação estranha se o culpado da agressão é quem tem as bolas podemos
nestes ‘casais’ ter situações no mínimo confusas: pois os dois podem ter as
bolas ou nenhum ter as bolas. Enfim uma confusão. Como ficará a tal da Lei
Maria da Penha?
É
meus amigos esta história da ‘diversidade de gênero’ ainda vai dar pano prá manga. A putaria vai ser grande!
E
você garanhão de final de semana vai ter de se cuidar todo dia como se fosse
Carnaval se não poderá ir dormir com uma princesa e acordar com o Valdemar ou
com o Negão da p...oca.
Nos
tempos da diversidade de gênero chamar alguém de mulher elefante não significa
dizer que a menina é gordinha, significa que a menina tem tromba. E, cuide-se
porque a tromba dela pode ser maior que a sua.
Serão
tempos bicudos. Por isso meus caros que neste Carnaval e nos carnavais futuros só
saio de casa junto com a minha patroa.
O seguro morreu de velho!
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Findo
o reinado de Momo, já quarta-feira de cinzas, nós pobre mortais retomaremos a
rotina e o trabalho.
Arregacemos as mangas e preparemo-nos, pois este será um
ano ímpar na história do Brasil e fundamental ao nosso futuro.
Esqueçam
a Copa, concentrem-se nas eleições. Dali virá nosso futuro e o futuro de nossos
filhos.
Está em nossas mãos um futuro alvissareiro ou um futuro de merda. Então
está na hora de deixar a folia na memória e partir para a luta e para o
batente.
E
não nos esqueçamos: Lula na cadeia, já!