sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Poema dos Presidentes




Brasil, triste sina desta terra
Quando a ditadura se encerra
Vem a democracia que emperra
Parece até uma grande guerra
Em que só  o povo se ferra.

A escolha dos presidentes é direta
E revelou da política, face abjeta
O primeiro escolhido foi um poeta
Depois um larápio metido a atleta
Foi impedido, e trocado por um pateta.

Do último se dizia um alienado alienista
Mas ao primeiro e ao segundo, outra vista
Coube a ambos a alcunha de vigarista
E após os três veio o cientista
Erudito, tentou colocar o Brasil na pista.

Mas perdeu-se e elegeu num abrupto
Um sucessor bebado, falastrão e corrupto
E o maroto eleito fez suceder um poste estulto
Conduzindo a militância tal e qual em um culto
Tentou manter-se como poderoso oculto.

Mas apareceram mensalão e petrolão
A azêmola sucessora fez voltar a inflação
E o povo invocando a constituição
Foi à rua impedindo a ‘Revolução’
Restou-nos o presidente ‘Vampirão’.

De todos os afrontes ao democrático jogo
Do fusca à criança e o cachorro atrás
Do Collorido aos marimbondos de fogo
Até o estrago que uma mala faz
Ninguém foi mais demagogo que o bêbado loquaz.

Mandante do mensalão e petrolão
Ganhou triplex e sítio em Atibaia
Sofreu o Brasil na mão do falastrão
Tentou nos escravizar da atalaia
Mas mostrou quem era, o canastrão
Bebum, FDP e ladrão

Triste é a sina do Brasil
Ou o povo não sabe em que vota
Pois só elegemos gente vil
Ou só temos eleitor idiota
PQP!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários aqui postados só serão publicados após a moderação. Não serão admitidas propagandas político-partidárias, links e ofensas pessoais e/ou coletivas.