Brasil, triste sina
desta terra
Quando a ditadura se
encerra
Vem a democracia que emperra
Parece até uma grande
guerra
Em que só o povo se ferra.
A escolha dos
presidentes é direta
E revelou da política,
face abjeta
O primeiro escolhido
foi um poeta
Depois um larápio
metido a atleta
Foi impedido, e trocado
por um pateta.
Do último se dizia um
alienado alienista
Mas ao primeiro e ao
segundo, outra vista
Coube a ambos a alcunha
de vigarista
E após os três veio o
cientista
Erudito, tentou colocar
o Brasil na pista.
Mas perdeu-se e elegeu
num abrupto
Um sucessor bebado,
falastrão e corrupto
E o maroto eleito fez
suceder um poste estulto
Conduzindo a militância
tal e qual em um culto
Tentou manter-se como
poderoso oculto.
Mas apareceram mensalão
e petrolão
A azêmola sucessora fez
voltar a inflação
E o povo invocando a
constituição
Foi à rua impedindo a ‘Revolução’
Restou-nos o presidente
‘Vampirão’.
De todos os afrontes ao
democrático jogo
Do fusca à criança e o
cachorro atrás
Do Collorido aos marimbondos
de fogo
Até o estrago que uma
mala faz
Ninguém foi mais
demagogo que o bêbado loquaz.
Mandante do mensalão e
petrolão
Ganhou triplex e sítio
em Atibaia
Sofreu o Brasil na mão
do falastrão
Tentou nos escravizar
da atalaia
Mas mostrou quem era, o
canastrão
Bebum, FDP e ladrão
Triste é a sina do
Brasil
Ou o povo não sabe em
que vota
Pois só elegemos gente
vil
Ou só temos eleitor
idiota
PQP!
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