Sabem, ando meio atrasado em
minhas colunas. Excesso de trabalho e de afazeres domésticos, faz parte! Mas
mesmo atrasado me vejo obrigado a tecer comentários sobre algumas coisas.
O caso de Willian Waack por
exemplo. Já se passou quase uma semana do ‘escândalo’, mas nestes tempos líquidos
parecem-nos séculos. A velocidade das redes sociais derrubou um dos melhores
jornalistas e um dos poucos livre pensadores dentro da intelectualidade
brasileira.
Waack como homem público e como
crítico costumaz dos poderosos deveria ter mais cuidado com seus comentários,
mesmo que ‘fora do ar’. Errou, deveria pagar por seu erro? Talvez. Mas qual foi
seu erro mesmo?
Talvez não perceber que ,um filho da mãe trabalhando a seus lado que esperou o momento certo e usou de uma artimanha para jogar merda no ventilador e silenciar Waack.
Olhei o vídeo diversas vezes. Não
é possível escutar as palavras após o buzinaço. Em um exercício complexo de
leitura labial talvez possamos imaginar o que foi dito, algo como: “coisa de preto”. Nestes tempos bicudos
teria o mesmo efeito de ter dito ‘coisa
de viado’, ‘coisa de mulher’ ou ‘eu
votei em Trump’. Não, não! Eu votei em Trump teria sido pior.
Mas isto bastou para destruirem
uma carreira isenta e exitosa em segundos pelas redes sociais. São os líquidos tempos pós-modernos, diria Baumann. A patrulha do politicamente correto teve um
orgasmo e fez o que melhor sabe fazer. Condenou, apontou o dedo, gritou.
HIPÓCRITAS! Pura e simples
hipocrisia!
Quem? Repito, quem nunca antes fez uma piada infeliz? Quem não teve
um deslize? Quem não fez ou riu de alguma piada que no fundo poderia ter um algo de,
sei lá eu..., racista, homofóbico, sexista ou qualquer um destes ‘istas’ que inventam todo o dia? Mas os
hipócritas atrás de um teclado voaram para condenar Willian Waack.
E a estes somaram-se os poderosos
e toda a escumalha da esquerda brasileira. Os corruptos e seus asseclas que
nunca tiveram trégua ou foram aliviados pelos comentários ácidos e inteligentes
do jornalista. Crucificaram-no por vingança e aproveitaram para tirar do ar um
de seus grandes críticos. Calaram um formador de opiniões isento, por isso
mesmo, perigoso.
E a Rede Globo rezou na cartilha
do politicamente correto. E, é claro aproveitou o ensejo para afastar um
jornalista que aparentava não se curvar ante a sanha politicamente
correta e de abraço as causas da ‘nova esquerda’ que tomou conta da emissora.
Não
é a primeira vez que a Globo apronta destas. Teve o pedido de desculpas, ‘voluntário’,
sobre a ditadura. Teve a submissão quase canina ao Regime Lulopetista, apesar
de ser a culpada preferencial destes. Na ‘grande mídia’, um dos melhores inimigos da
petezada.
A Globo aproveitou e nem deu
chance ao contraditório, chutou Waack pela porta dos fundos. Vergonha! Roberto
Marinho deve estar se revirando no
túmulo, ante a covardia de seus herdeiros.
Se fosse hoje a Globo teria pedido a
prisão dos Trapalhões. Didi, Dedé, Mussum e Zacarias fizeram gerações de
brasileiros rirem de suas mazelas, fazendo piadas de negros, viados, mulheres e
de tudo aquilo que o politicamente correto ojeriza. Ninguém morreu, ninguém
matou, ninguém se magoou. E arrisco dizer que éramos mais alegres, mais
brasileiros.
Mas, penso eu, e se Waack tivesse
dito que era coisa de branco azedo, de burguês, de capitalista, de nazista, de
fascista teria a mesma repercussão? Meus caros parece-me que a resposta é óbvia,
não? Ai pode! Ai os patrulhadores de consciências, de falas e de pensamentos
deixariam passar. Talvez até elogiassem.
São os mesmo hipócritas de sempre,
usando o espaço virtual para seus intentos e só para eles. Fazer uma campanha
virtual contra a filha de Trump? Pode, é legal! Vamos fazer, vamos nos
mobilizar, dizem. Fazer uma campanha contra uma exposição de arte que mais
parece putaria de cabaré? Não pode, é coisa de preconceituosos. É retrocesso.
O que me apavora é que nós,
também usuários das redes sociais, nos calamos ante estas atitudes e ações.
Deveríamos, ou melhor, precisamos reagir. O grande perigo para o mundo hoje não
são os radicais islâmicos, não é o Anão Tarado de Pyongyang, não é o Trump ou o
Putin.
Perigos como o bolivarianismo e o Lulopetisnmo também já foram
desmascarados. A nova máscara das esquerdas é o bom mocismo, é o ativismo social,
é o radicalismo verde e o politicamente correto. Disfarçados de cordeiros, estes
lobos tentam, diuturnamente, controlar-nos, ditar nossas escolhas e reger
nossas vidas. E o pior estão conseguindo sem que esbocemos a menor resistência.
Este é o perigo ao qual as
esquerdas querem nos impor nestes tempos líquidos: a Ditadura do Politicamente
Correto. Reajamos enquanto há tempo.
Quanto a Willian Waack, da mesma forma que
Reinaldo Azevedo, Joice Hasselmann e outros tantos, sobreviverá. Com seu
talento dará a volta por cima e vai se recolocar no mercado fazendo o
jornalismo sério, correto e inteligente que sempre fez.
Sugiro ao Berto (Jornal da Besta
Fubana) que revise suas projeções orçamentárias e ‘contrate’ o Waack para o
JBF. Ele poderia usar este espaço escroto de sua Gazeta e baixar a ripa nesta escumalha.
Uma
outra ideia para o JBF é descobrir o e-mail do Ombudsman da Globo e fazer uma campanha entre os ‘fubânicos’ para
inundar a caixa de e-mails pedindo a volta do Waack.
De resto este colunista gostaria
de registrar o respeito e a admiração ao trabalho deste e de outros grandes
jornalistas no Brasil e no mundo que não tiveram, nem tem medo da patrulha do
politicamente correto.
Aos HIPÓCRITAS desta turba
politicamente correta meu desprezo e meu sincero desejo que vocês se
FO...FERREM!
Querem saber, abaixo o
Politicamente Correto! Quero mesmo é que vocês se FODAM!
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