A Organização das Nações
Unidas (ONU), deveria
ser uma organização intergovernamental que visa promover a cooperação
internacional, criada em substituição à ineficiente Liga das Nações.
Teoricamente seus objetivos
incluem manter a segurança e a paz mundial,
promover os direitos
humanos, auxiliar no desenvolvimento econômico e no progresso
social, proteger o meio ambiente e prover ajuda humanitária em casos de
fome, desastres naturais e conflitos armados. Na prática tem se mostrado como
um cabide de empregos da esquerda mundial e uma agência de propaganda de
ideologias esquerdistas. Atrelada a práticas e ideias de fulcro extremamente
ideológico, a ONU cada vez mais deixa seus objetivos basilares de lado para
defender a’utopia’ esquerdista.
Agências internacionais como a ONU não são novidade
nos últimos 200 anos e são fomentadas e concebidas por uma das correntes de
pensamento dos teóricos das relações internacionais que desenvolveu-se com base
nas ideias de Woodrow
Wilson. Os idealistas baseiam-se em pressupostos que analisados à
luz de um mínimo de racionalidade, mostram-se como uma utopia inimaginável no
mundo real.
O idealismo baseia-se na pressuposição de que: os
indivíduos são bons por natureza, seu interesse no bem-estar coletivo estimula
o desenvolvimento por meio da cooperação possível; a natureza anárquica do
sistema internacional não é imutável e pode ser amenizada ou extinguida com a
formação e fortificação de organizações internacionais e o direito internacional; estados
democráticos não buscam a expansão militar e territorial; estados com
instituições não representativas são dominados por elites autoritárias e
agressivas, e essas buscam afirmar e aumentar seu poder; a guerra pode ser
evitada em todos os casos.
Um sonho de um mundo ideal, que na realidade nunca
existiu, nem existirá. Qualquer imbecil com dois neurônios que consigam fazer
uma sinapse válida por dia, compreende isto. As teorias idealistas que
fundamentam o funcionamento de órgãos como a ONU, são belíssimas no papel, mas
no mundo real só servem para encher linguiça e mentes vazias.
Ocorre que este tipo de pensamento acaba se
aproximando da utopia marxista e arrebanhando uma série de pensadores de
esquerda e suas causas, aquelas que vão ‘salvar o mundo’ e todos os humanos.
Aninhados na burocracia da ONU estes indivíduos trabalham para colocar ‘goela
abaixo’ do mundo suas ideias e teorias, mesmo que ao mundo estas não pareçam
corretas ou aplicáveis. Afinal eles só querem o melhor para todos e se ‘nós’
não compreendemos ou dissermos que não queremos aquilo que preconizam,
desdenham de nossa opinião. São eles que sabem como nos conduzir e no fundo (de
seus egos) eles sabem que estão fazendo o melhor para ‘nós’ pobres ignorantes.
Demagogos! Hipócritas! Não preciso de tutores ou de
quem pense ou queira meu bem por mim. Sei fazer minhas escolhas, sei arcar com
o peso de minhas decisões. E não preciso de esquerdistas engomadinhos ou de
pseudointelectuais dizendo o que é melhor para mim e para os meus. Sou humano
com minhas virtudes, com meus defeitos e, vivo segundo estes, pago pelo meus
atos e escolhas, deles colho os frutos amargos ou doces, fartos ou escassos.
Mas preservo aquilo que me é mais caro: o Livre Pensamento.
Não preciso que queiram meu bem, nem que ditem o que é
melhor para mim, basta que respeitem minha liberdade. Por mais bem
intencionados que o sejam (e na maioria das vezes não o são, apenas usam o ‘bom
mocismo’ como escudo), por mais que queiram meu bem, é preciso lembrar que boas
intenções não evitam guerras, terrorismo ou fome. Boas intenções, dizem os
antigos, apenas enchem o inferno.
Mas seguindo, a ONU hoje é o exemplo disto tudo que
comentei até agora, uma agência de propaganda ideológica e um cabide de
emprego, cara, ineficiente e inútil. Assemelha-se a sua antecessora, a Liga
das Nações e, como esta, ajuda a acelerar o mundo ao encontro de um conflito
épico.
Para quem não lembra ou não ouviu falar, a Sociedade das Nações ou Liga das Nações, foi uma organização internacional, idealizada em Versalhes
ao final da primeira guerra mundial (1919). Sua criação foi baseada na proposta
de paz conhecida como Quatorze Pontos, feita pelo presidente dos EUA Woodrow
Wilson, em mensagem enviada ao Congresso dos Estados Unidos em 8 de janeiro de 1918. O início da Segunda Guerra Mundial em 1939 demonstrou que a Liga tinha
falhado no seu objetivo primário, que era o de evitar uma futura guerra
mundial. Houve uma variedade de razões para o fracasso, muitas ligados às deficiências
gerais dentro da organização e principalmente pela base utópica do pensamento
calcado no idealismo que embasou a Liga das Nações.
Na Conferência de Teerã, em 1943, as Forças
Aliadas concordaram em criar um novo órgão para substituir a Liga: as Nações Unidas. Muitos órgãos da Liga, como o Organização Internacional do Trabalho,
continuaram a funcionar e, posteriormente, foram absorvidos pela ONU. A estrutura da Organização das Nações
Unidas foi projetada para ser mais eficaz do que a Liga, mas esta estrutura não
impediu o aparelhamento sistemático da ONU, principalmente a partir da queda do
muro de Berlim e do fim da Guerra Fria.
A ONU, em si, desempenhou um
papel relevante no mundo pós-guerra e durante a Guerra Fria, papel este que foi
perdendo relevância a partir do massivo aparelhamento da entidade. Mas mesmo
antes dos estertores do período de polarização mundial já se demonstravam nuances de bestialidade e hipocrisia na Organização.
O exemplo mais relevante disto é o fato da
Assembleia Geral do ONU escutar, aceitar e até mesmo aplaudir o discurso do
assassino Che Guevara , durante a Assembleia Geral em 1969. Ante aquela
confissão de crimes contra a humanidade, o facínora despótico deveria ter sido
preso ali mesmo e enviado para julgamento no Tribunal Internacional. O porco
revolucionário fedorento (literalmente pois não tomava banho) discursou na ONU
defendendo o massacre de homossexuais (que ele considerava uma aberração; os
mesmos homossexuais que hoje utilizam camisetas com El Chancho Guevara em suas passeatas), defendendo a censurar à
Imprensa (em voga até hoje na ‘Liberal’ Cuba) e defendendo El paredón. Não estou inventando, está lá nos registros da ONU, de
sua Assembleia Geral. O assassino Che Guevara disse e foi aplaudido que:
[...]“Nós temos que dizer
aqui o que é uma verdade conhecida, que temos expressado sempre diante do
mundo: fuzilamentos, sim! Fuzilamos, estamos fuzilando e seguiremos fuzilando
até que seja necessário. Nossa luta é uma luta até a morte. Nós sabemos qual
seria o resultado de uma batalha perdida e os vermes também têm de saber qual é
o resultado da batalha perdida hoje em Cuba. […]”. E esta entidade inepta, a ONU, que calou-se ante este disparate quer arvorar-se a defensora da
paz mundial?
A partir das últimas décadas da Guerra Fria, críticos
da organização, a condenaram por percebida má gestão e corrupção. Em 1984, o presidente dos EUA, Ronald Reagan,
retirou o financiamento do país à UNESCO (Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, fundada em
1946) sob alegações de má gestão, sendo seguido pelo Reino Unido e Singapura. Boutros Boutros-Ghali, de 1992 a 1996
secretário-geral, iniciou uma reforma no Secretariado, reduzindo um tanto o
tamanho da organização. Seu sucessor, Kofi Annan (1997–2006), fez novas reformas de
gestão em face das ameaças dos Estados Unidos de reter suas cotas das ONU. O
mesmo Kofi Annan que depois sofreu processos por corrupção e tráfico de
influência, durante e após sua gestão, em favor dos negócios de seu filho. Ele
acabou inocentado, mas seu filho foi considerado culpado.
Esta história me lembra a ‘novela’ brasileira que
envolve a família Silva de São Bernardo do Campo. Inclusive o patriarca dos
Silva, Sr. Luis Inácio, achou que poderia conseguir uma boquinha na ONU, seria
a internacionalização do padrão de corrupção e das práticas pouco ortodoxas de
gerenciar o poder(para não dizer ilegais) deste Senhor e de seu partido.
Podemos falar e falar mais da ONU e de seus
disparates. Mas acho que 3 ou 4 exemplos vão coroar meus pontos de vista. A ONU
possui diversas Agências Internacionais sob sua égide. Agências incompetentes,
sim incompetentes, ou como classificaríamos a FAO que é presidida pelo
brasileiro, Lulista, José Graziano, aquele que criou ou Programa Fome Zero, no
inicio do Governo Lula. Programa tão eficiente que foi abandonado no segundo
ano, mas que serviu a Graziano como ponte para FAO. Órgão que a partir de 2006
vem lançando versões de abrangência mundial do fracassado Fome Zero, algo que
como vocês leitores puderam perceber devem ter funcionado, pois hoje não temos
mais fome no mundo, fruto deste programa virtuoso.
Agências de ajuda humanitária da ONU são acusadas de
falsificar imagens de bombardeios na Síria e em Alepo para criarem factoides sobre o massacre dos dissidentes e conseguirem mais financiamento. Aliás a
Guerra da Síria, as crises no Oriente Média, as ondas de refugiados, o
terrorismo global tem todos uma grande parcela de culpa na inoperância da
própria ONU. Temos uma UNESCO que não conseguiu salvar relíquias e cidades
históricas mundo afora da sanha de saqueadores. Temos uma Agência Atômica que
não consegue monitorar o Irã e por ai vai.
Não posso deixar de falar do aquecimento global...Não
posso porquê? Porque como cientista algumas coisas me saltam aos olhos, mesmo
sob a névoa da propaganda e do marketing do ‘Aquecimento Global’. Não podemos
esquecer que o lobby e a propaganda
sobre este assunto é imensa, pois a indústria que lucra com a Teoria do
Aquecimento Global é a que mais cresce no mundo hoje e movimenta bilhões de
dólares anualmente.
Falo em Teoria do aquecimento global, pois embora não
tenham patrocínio ou espaço na mídia, há milhares de cientistas (mais
competentes do que eu), muitos brasileiros, que apresentam dados e contestam
esta Teoria.
Como cientista não posso admitir um erro metodológico
como o que fez os cientistas da ONU revisarem os dados do aquecimento global
em 2014, o erro deles foi de cerca de 90%, qualquer orientador de doutorado sabe
que é inadmissível estaticamente um erro maior que 5%. Um orientado de qualquer
um destes ‘cientistas’ seria reprovado e sua pesquisa não seria publicada nem um
Pasquim científico com este erro, mas são estes dados que a ONU utiliza para
validar suas resoluções. Sem falar nas acusações de corrupção e em cientistas
que tiveram seus nomes associados a estas pesquisas sobre aquecimento global e
que garantem que não participaram (devem ter participado e agora tiveram um
surto de amnésia!!!). Não, não defendo Trump, mas como ele acho que o assunto
precisa no mínimo ser um pouco mais investigado.
Por fim temos as resoluções´ou o silêncio cúmplice, sem
critérios e baseados em laços ideológicos, não em lógica ou razão, que causam
mais problemas do que soluções. A moção contra Israel, por exemplo, que levará a retomada dos assentamentos na
Cisjordânia, as críticas a PEC do Teto de Gastos no Brasil ou ao impichamento
de Dilma Roussef e o silêncio cúmplice a situação na Venezuela ou ao rompimento
dos direitos civis na Turquia. A inoperância ante a República Narcotraficante
da Bolívia ou ante o ISIS.
São estes fatos, entre muitos outros que me fazem crer
na Teoria do Realismo, em relações internacionais e, consequentemente, na
inutilidade atual de órgãos como a ONU.
Creio que a ONU passará nos próximos 3 anos,
especialmente no ano de 2017, por um choque de realidade, principalmente, nos
aspectos que envolvem sua condição de posicionar-se ante a nova realidade
mundial. Capacidade esta muito comprometida dado o grau de aparelhamento da
entidade.
Se a ONU vai sobreviver, o tempo dirá. Quiçá sobreviva
se refizer-se e desparelhar-se, expurgando a corja esquerdopata que a
escraviza. Esperemos que estes momentos derradeiros ou não, mas certamente momentos
de transição forte, não sejam uma repetição da história. Não levem ao mundo a
outro conflito de proporções globais, tal qual a Liga das Nações.
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