terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Organização das Nações (des)unidas


A Organização das Nações Unidas (ONU), deveria ser uma organização intergovernamental que visa promover a cooperação internacional, criada em substituição à ineficiente Liga das Nações. Teoricamente seus  objetivos incluem manter a segurança e a paz mundial, promover os direitos humanos, auxiliar no desenvolvimento econômico e no progresso social, proteger o meio ambiente e prover ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos armados. Na prática tem se mostrado como um cabide de empregos da esquerda mundial e uma agência de propaganda de ideologias esquerdistas. Atrelada a práticas e ideias de fulcro extremamente ideológico, a ONU cada vez mais deixa seus objetivos basilares de lado para defender a’utopia’ esquerdista.
Agências internacionais como a ONU não são novidade nos últimos 200 anos e são fomentadas e concebidas por uma das correntes de pensamento dos teóricos das relações internacionais que desenvolveu-se com base nas ideias de Woodrow Wilson. Os idealistas baseiam-se em pressupostos que analisados à luz de um mínimo de racionalidade, mostram-se como uma utopia inimaginável no mundo real.
O idealismo baseia-se na pressuposição de que: os indivíduos são bons por natureza, seu interesse no bem-estar coletivo estimula o desenvolvimento por meio da cooperação possível; a natureza anárquica do sistema internacional não é imutável e pode ser amenizada ou extinguida com a formação e fortificação de organizações internacionais e o direito internacional; estados democráticos não buscam a expansão militar e territorial; estados com instituições não representativas são dominados por elites autoritárias e agressivas, e essas buscam afirmar e aumentar seu poder; a guerra pode ser evitada em todos os casos.
Um sonho de um mundo ideal, que na realidade nunca existiu, nem existirá. Qualquer imbecil com dois neurônios que consigam fazer uma sinapse válida por dia, compreende isto. As teorias idealistas que fundamentam o funcionamento de órgãos como a ONU, são belíssimas no papel, mas no mundo real só servem para encher linguiça e mentes vazias.
Ocorre que este tipo de pensamento acaba se aproximando da utopia marxista e arrebanhando uma série de pensadores de esquerda e suas causas, aquelas que vão ‘salvar o mundo’ e todos os humanos. Aninhados na burocracia da ONU estes indivíduos trabalham para colocar ‘goela abaixo’ do mundo suas ideias e teorias, mesmo que ao mundo estas não pareçam corretas ou aplicáveis. Afinal eles só querem o melhor para todos e se ‘nós’ não compreendemos ou dissermos que não queremos aquilo que preconizam, desdenham de nossa opinião. São eles que sabem como nos conduzir e no fundo (de seus egos) eles sabem que estão fazendo o melhor para ‘nós’ pobres ignorantes.
Demagogos! Hipócritas! Não preciso de tutores ou de quem pense ou queira meu bem por mim. Sei fazer minhas escolhas, sei arcar com o peso de minhas decisões. E não preciso de esquerdistas engomadinhos ou de pseudointelectuais dizendo o que é melhor para mim e para os meus. Sou humano com minhas virtudes, com meus defeitos e, vivo segundo estes, pago pelo meus atos e escolhas, deles colho os frutos amargos ou doces, fartos ou escassos. Mas preservo aquilo que me é mais caro: o Livre Pensamento.
Não preciso que queiram meu bem, nem que ditem o que é melhor para mim, basta que respeitem minha liberdade. Por mais bem intencionados que o sejam (e na maioria das vezes não o são, apenas usam o ‘bom mocismo’ como escudo), por mais que queiram meu bem, é preciso lembrar que boas intenções não evitam guerras, terrorismo ou fome. Boas intenções, dizem os antigos, apenas enchem o inferno.
Mas seguindo, a ONU hoje é o exemplo disto tudo que comentei até agora, uma agência de propaganda ideológica e um cabide de emprego, cara, ineficiente e inútil. Assemelha-se a sua antecessora, a Liga das Nações e, como esta, ajuda a acelerar o mundo ao encontro de um conflito épico.
Para quem não lembra ou não ouviu falar, a Sociedade das Nações ou Liga das Nações, foi uma organização internacional, idealizada em Versalhes ao final da primeira guerra mundial (1919). Sua criação foi baseada na proposta de paz conhecida como Quatorze Pontos, feita pelo presidente dos EUA Woodrow Wilson, em mensagem enviada ao Congresso dos Estados Unidos em 8 de janeiro de 1918. O início da Segunda Guerra Mundial em 1939 demonstrou que a Liga tinha falhado no seu objetivo primário, que era o de evitar uma futura guerra mundial. Houve uma variedade de razões para o fracasso, muitas ligados às deficiências gerais dentro da organização e principalmente pela base utópica do pensamento calcado no idealismo que embasou a Liga das Nações.
Na Conferência de Teerã, em 1943, as Forças Aliadas concordaram em criar um novo órgão para substituir a Liga: as Nações Unidas. Muitos órgãos da Liga, como o Organização Internacional do Trabalho, continuaram a funcionar e, posteriormente, foram absorvidos pela ONU. A estrutura da Organização das Nações Unidas foi projetada para ser mais eficaz do que a Liga, mas esta estrutura não impediu o aparelhamento sistemático da ONU, principalmente a partir da queda do muro de Berlim e do fim da Guerra Fria.
A ONU, em si, desempenhou um papel relevante no mundo pós-guerra e durante a Guerra Fria, papel este que foi perdendo relevância a partir do massivo aparelhamento da entidade. Mas mesmo antes dos estertores do período de polarização mundial já se demonstravam nuances de bestialidade e hipocrisia na Organização.
 O exemplo mais relevante disto é o fato da Assembleia Geral do ONU escutar, aceitar e até mesmo aplaudir o discurso do assassino Che Guevara , durante a Assembleia Geral em 1969. Ante aquela confissão de crimes contra a humanidade, o facínora despótico deveria ter sido preso ali mesmo e enviado para julgamento no Tribunal Internacional. O porco revolucionário fedorento (literalmente pois não tomava banho) discursou na ONU defendendo o massacre de homossexuais (que ele considerava uma aberração; os mesmos homossexuais que hoje utilizam camisetas com El Chancho Guevara em suas passeatas), defendendo a censurar à Imprensa (em voga até hoje na ‘Liberal’ Cuba) e defendendo El paredón. Não estou inventando, está lá nos registros da ONU, de sua Assembleia Geral. O assassino Che Guevara disse e foi aplaudido que:
[...]“Nós temos que dizer aqui o que é uma verdade conhecida, que temos expressado sempre diante do mundo: fuzilamentos, sim! Fuzilamos, estamos fuzilando e seguiremos fuzilando até que seja necessário. Nossa luta é uma luta até a morte. Nós sabemos qual seria o resultado de uma batalha perdida e os vermes também têm de saber qual é o resultado da batalha perdida hoje em Cuba. […]”. E esta entidade inepta, a ONU, que calou-se ante este disparate quer arvorar-se a defensora da paz mundial?
A partir das últimas décadas da Guerra Fria, críticos da organização, a condenaram por percebida má gestão e corrupção. Em 1984, o presidente dos EUA, Ronald Reagan, retirou o financiamento do país à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, fundada em 1946) sob alegações de má gestão, sendo seguido pelo Reino Unido e Singapura. Boutros Boutros-Ghali, de 1992 a 1996 secretário-geral, iniciou uma reforma no Secretariado, reduzindo um tanto o tamanho da organização. Seu sucessor, Kofi Annan (1997–2006), fez novas reformas de gestão em face das ameaças dos Estados Unidos de reter suas cotas das ONU. O mesmo Kofi Annan que depois sofreu processos por corrupção e tráfico de influência, durante e após sua gestão, em favor dos negócios de seu filho. Ele acabou inocentado, mas seu filho foi considerado culpado.
Esta história me lembra a ‘novela’ brasileira que envolve a família Silva de São Bernardo do Campo. Inclusive o patriarca dos Silva, Sr. Luis Inácio, achou que poderia conseguir uma boquinha na ONU, seria a internacionalização do padrão de corrupção e das práticas pouco ortodoxas de gerenciar o poder(para não dizer ilegais) deste Senhor e de seu partido.
Podemos falar e falar mais da ONU e de seus disparates. Mas acho que 3 ou 4 exemplos vão coroar meus pontos de vista. A ONU possui diversas Agências Internacionais sob sua égide. Agências incompetentes, sim incompetentes, ou como classificaríamos a FAO que é presidida pelo brasileiro, Lulista, José Graziano, aquele que criou ou Programa Fome Zero, no inicio do Governo Lula. Programa tão eficiente que foi abandonado no segundo ano, mas que serviu a Graziano como ponte para FAO. Órgão que a partir de 2006 vem lançando versões de abrangência mundial do fracassado Fome Zero, algo que como vocês leitores puderam perceber devem ter funcionado, pois hoje não temos mais fome no mundo, fruto deste programa virtuoso.
Agências de ajuda humanitária da ONU são acusadas de falsificar imagens de bombardeios na Síria e em Alepo para criarem factoides sobre o massacre dos dissidentes e conseguirem mais financiamento. Aliás a Guerra da Síria, as crises no Oriente Média, as ondas de refugiados, o terrorismo global tem todos uma grande parcela de culpa na inoperância da própria ONU. Temos uma UNESCO que não conseguiu salvar relíquias e cidades históricas mundo afora da sanha de saqueadores. Temos uma Agência Atômica que não consegue monitorar o Irã e por ai vai.
Não posso deixar de falar do aquecimento global...Não posso porquê? Porque como cientista algumas coisas me saltam aos olhos, mesmo sob a névoa da propaganda e do marketing do ‘Aquecimento Global’. Não podemos esquecer que o lobby e a propaganda sobre este assunto é imensa, pois a indústria que lucra com a Teoria do Aquecimento Global é a que mais cresce no mundo hoje e movimenta bilhões de dólares anualmente.
Falo em Teoria do aquecimento global, pois embora não tenham patrocínio ou espaço na mídia, há milhares de cientistas (mais competentes do que eu), muitos brasileiros, que apresentam dados e contestam esta Teoria.
Como cientista não posso admitir um erro metodológico como o que fez os cientistas da ONU revisarem os dados do aquecimento global em 2014, o erro deles foi de cerca de 90%, qualquer orientador de doutorado sabe que é inadmissível estaticamente um erro maior que 5%. Um orientado de qualquer um destes ‘cientistas’ seria reprovado e sua pesquisa não seria publicada nem um Pasquim científico com este erro, mas são estes dados que a ONU utiliza para validar suas resoluções. Sem falar nas acusações de corrupção e em cientistas que tiveram seus nomes associados a estas pesquisas sobre aquecimento global e que garantem que não participaram (devem ter participado e agora tiveram um surto de amnésia!!!). Não, não defendo Trump, mas como ele acho que o assunto precisa no mínimo ser um pouco mais investigado.
Por fim temos as resoluções´ou o silêncio cúmplice, sem critérios e baseados em laços ideológicos, não em lógica ou razão, que causam mais problemas do que soluções. A moção contra Israel, por exemplo,  que levará a retomada dos assentamentos na Cisjordânia, as críticas a PEC do Teto de Gastos no Brasil ou ao impichamento de Dilma Roussef e o silêncio cúmplice a situação na Venezuela ou ao rompimento dos direitos civis na Turquia. A inoperância ante a República Narcotraficante da Bolívia ou ante o ISIS.
São estes fatos, entre muitos outros que me fazem crer na Teoria do Realismo, em relações internacionais e, consequentemente, na inutilidade atual de órgãos como a ONU.
Creio que a ONU passará nos próximos 3 anos, especialmente no ano de 2017, por um choque de realidade, principalmente, nos aspectos que envolvem sua condição de posicionar-se ante a nova realidade mundial. Capacidade esta muito comprometida dado o grau de aparelhamento da entidade.

Se a ONU vai sobreviver, o tempo dirá. Quiçá sobreviva se refizer-se e desparelhar-se, expurgando a corja esquerdopata que a escraviza. Esperemos que estes momentos derradeiros ou não, mas certamente momentos de transição forte, não sejam uma repetição da história. Não levem ao mundo a outro conflito de proporções globais, tal qual a Liga das Nações.

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