Um
Estadista, como nos faz falta um Estadista!
Estadistas são forjados de matéria
rara: capacidade, desprendimento, coragem, honradez, patriotismo, vocação
cívica. Um tipo raro em qualquer época da história humana e praticamente
inexistente nestes tempos pós-modernos.
Em
geral Estadistas galgam os mais altos cargos públicos e acabam por tornarem-se
os Chefes de Estado e de Governo de suas pátrias. Matéria escassa, quando surgem, acabam deixando um legado de superações, vitórias e desenvolvimento social no
país.
Mas
ser um Estadista não transforma o ‘homem’ automaticamente em um Chefe do
Executivo de uma nação. No Brasil tivemos Rui Barbosa, por exemplo, um grande
estadista, que por diversas razões peculiares e para o azar do país, não ocupou
o posto de primus inter pares da nação brasileira.
Por
outro lado ser governante, primeiro-ministro, presidente da república, prefeito
ou governador não faz do cidadão um Estadista. Longe disto, em países de
democracias frágeis e jovens como a brasileira é mais comum termos imbecis,
oportunistas e corruptos ocupando a primazia entre os cidadãos, do que homens de
elevada concepção cívica.
São
oportunistas, líderes de grupelhos organizados e/ou de quadrilhas, caudilhos. Bandidos sem alma, vergonha, pudor ou senso cívico que acabam premiados e
ungidos pelo voto dos incautos. E destarte passam a, respaldados pelo vontade
popular (dizem eles), a desgovernar-nos, roubar-nos e enganar-nos.
Esquecendo-se
daqueles que os elegeram, gerindo em causa própria ou em causa magis stipendium, locupletam-se e enriquecem a nossa
custa. E de paga nos dão uma banana.
Estes homens e mulheres que se creem líderes ou
até mais, estadistas, são bandidos da pior laia. Pois não há pior bandido do que
aquele que rouba e traí seu próprio povo. Do que aquele que rouba a pensão do
idoso, o remédio do doente e a comida da boca da criança. Crápulas que
merecem dos seus patrícios apenas o desprezo e a mão forte da lei.
A fala agressiva, pungente faz parte das
ferramentas de convencimento desta laia. Fala desorganizada, cheia de mantras,
que nada diz e apenas vocifera impropérios que usam para convencer as massas
incautas. Mas nunca esta fala reflete seus pensamentos, suas intenções.
Somente um Estadista reflete na fala o seu
pensamento e intenções. Não é o pensamento, a escrita ou a fala que fez ou fará
um Estadista. Ele, o pensamento, apenas lhe é ferramenta de utilidade pública,
de mobilização nacional em prol do bem comum.
E, é no pensamento ou na falta dele, que podemos
perceber a matéria de que é feito um governante. Na expressão de seu pensar e
sentir, através da palavra, podemos observar a altivez de um líder, a cupidez
de um oportunista ou a estupidez da mente vazia que não sabe o por quê de estar
ali.
O que seria dos ingleses e do mundo sem a
altivez do pensamento e da liderança ímpar de Wiston Churchill que nos brindou
com máximas como: “o pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o
otimista vê oportunidade em cada dificuldade”.
O Brasil também teve, em sua jovem história,
Estadistas, oportunistas, caudilhos e Capos
de quadrilhas, ladrões de casaca que vilipendiaram nosso povo.
Estes, todos, também deixaram para a história
registros de seu pensar ou de sua falta de capacidade de pensar. Lembrem-se de
Dilma Roussef e das...digamos, suas falas peculiares que destacavam uma
inteligência ignota e um pensar ordinário.
Nos últimos tempos a sapiência e a altivez
deram lugar, por treze anos, a vulgaridade, a ambição, a desfaçatez e a
imoralidade. Mas o reflexo do pensamento de nossos ‘líderes nacionais’,
positivos ou negativos, permite-nos separar os estadistas dos ladrões
pés-de-chinelos e oportunistas.
Não raro nossos líderes são ambíguos e
contraditórios no seu pensar, mas sempre deixaram neste, com clareza meridiana,
registrado o seu caráter ou falta dele.
Dom Pedro I disse-nos, por exemplo, ‘Se é pelo bem de todos e felicidade geral da Nação, diga ao Povo que
FICO’.
Seu filho, Dom Pedro II,
grande Estadista, muitas vezes incompreendido, nos brindou com pensamentos dignos
de um homem superior, como por exemplo: ‘Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não
conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e
preparar os homens do futuro’; ou,
‘É preciso trabalhar e vejo que não se
fala quase senão em política que é as mais das vezes guerra entre interesses
individuais’; e, ‘A política
não é para mim senão o duro cumprimento do dever’. Grande homem público
expulso da Pátria pela qual deu a vida, morreu no exílio.
Na República passamos pelas contradições de Deodoro da
Fonseca nosso primeiro Presidente que afirmou: ‘República no Brasil é coisa impossível porque
será uma verdadeira desgraça. O único sustentáculo do Brasil é a monarquia se
mal com ela, pior sem ela’.
Pela Carta de Getúlio, que
com seus defeitos e virtudes foi um grande Estadista de sua época: ‘Saio da vida para entrar na história’.
Lembremo-nos de Jânio Quadros, com seu ‘Fi-lo porque qui-lo’, falsamente atribuído ao conturbado
Presidente, como se esta tivesse sido a justificativa de sua renúncia. Embora
falsa e gramaticamente errada, a frase exemplifica perfeitamente o pensamento
conturbado do ex-mandatário.
Conturbado, ausente, caótico são adjetivos aplicáveis ao
pensamento ou a falta dele, na lavra da ex-presidente (ou ex-presidanta, quero
dizer, ex-presidenta) Dilma. São pérolas como a do: ‘Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura
oculta, que é um cachorro atrás, o que é
algo muito importante’. Era
Dilmês, a proto-língua, na veia.
E chegamos a Michel Temer, o homem que usa mesóclises. Algo
como ‘...sê-lo-ia pela minha
formação’. Um homem pronominal sem dúvida. No futuro seus detratores
certamente dirão que houvera dito: ‘foder-vos-ei
brasileiros’.
Mas não nos esqueçamos do pensamento bruto do Nove-dedos. A
voz rouca vociferando impropérios ininteligíveis. Os perdigotos que banham a
audiência próxima. O pensamento disforme, imoral, mal intencionado e sujo. Alegria
do boquirroto apedeuta que encanta e faz delirar as plateias amestradas.
A pelegada sindical,
os ladrões e oportunista da ORCRIM, as ‘muié
do grelo duro’, os ‘viados do polo de
exportação’, as zelites zintelectuais vibram com o discurso chulo, ausente de moral, oportunista e nulo de qualquer
senso cívico e/ou crítico.
A melhor expressão do pensamento do ex-presidente Luis Inácio
Lula da Silva pode ser vista em uma frase épica:
‘ENFIEM O PROCESSO NO CÚ’! É a cara dele e de seus
asseclas.
Vamos enfiar sim! Tudo e muito mais! No rabo deles.
Resumindo pelo pensar e falar fica claro quem foram nossos
Estadistas e quem é o ladrão pé-de-chinelo. O chinelão! E pior o FDP quer voltar.
Pobre Brasil!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários aqui postados só serão publicados após a moderação. Não serão admitidas propagandas político-partidárias, links e ofensas pessoais e/ou coletivas.