O
Brasil, país de dimensões continentais, abriga em seus mais de 5000 municípios
figuras humanas ímpares. Escondidos nos rincões distantes ou bem ali na esquina
movimentada das grandes cidades estão eles, a expressão simbólica de nossa
diversidade, são artistas de rua, mendigos, malucos beleza, loucos de pedra,
homens e mulheres fantasiados, bêbados, andarilhos, entre outros. Todos eles
detêm histórias e estórias humanas interessantes, tristes, alegres, trágicas ou
cômicas, estes personagens fazem parte da brasilidade e estão presentes por
todo o país.
Entre
estas figuras destacam-se os bêbados por sua ‘distribuição’ universal nos
recantos do Brasil. Não falo dos bêbados caídos e destruídos pelo uso
contínuo do álcool, mas daqueles bêbados, também de triste sina, mais conhecidos
como PAUS D’ÁGUA.
O pau d’água é aquele bêbado espalhafatoso, gritão e fanfarrão que bate ponto nos botecos de esquina das cidades e, entre a delicada tarefa de equilibrar-se e de movimentar-se no estilo homem-aranha, vocifera suas teses e teorias.
O pau d’água é aquele bêbado espalhafatoso, gritão e fanfarrão que bate ponto nos botecos de esquina das cidades e, entre a delicada tarefa de equilibrar-se e de movimentar-se no estilo homem-aranha, vocifera suas teses e teorias.
O Pau
D’água têm resposta para tudo - política, religião e outros dilemas universais.
Seria, em sua nada modesta opinião, o melhor administrador do país.
O Pau D’água sonha, delira e grita aos quatro ventos que se chegasse a ser Prefeito, Governador ou quiçá Presidente da República resolveria todos os problemas do país pois ele (na sua opinião) sabe tudo e, ele (também no entendimento de seu ego inflado) representa o povo brasileiro, ou melhor, ele é o povo brasileiro.
O Pau D’água sonha, delira e grita aos quatro ventos que se chegasse a ser Prefeito, Governador ou quiçá Presidente da República resolveria todos os problemas do país pois ele (na sua opinião) sabe tudo e, ele (também no entendimento de seu ego inflado) representa o povo brasileiro, ou melhor, ele é o povo brasileiro.
Quem de
nós ainda não encontrou pencas de Paus D’água Brasil afora? Até aí nada demais, são apenas homens e mulheres dignos de pena por sua condição de dependência. O
problema é quando um personagem destes tem seus desejos atendidos e submete a
seus delírios e vontades toda uma nação.
De
origem macunaímica nosso personagem principal ocupou–se de diversos papéis
antes de comandar a derrocada do país, ressaltando em todos, seu caráter
idêntico ao do personagem, ou seja, NENHUM CARÁTER.
De
retirante legítimo passou por um breve período como operário, seguido pelo
ofício representar os trabalhadores do Brasil, mesmo sem nunca ter trabalhado.
De parlamentar inexpressivo a incansável candidato, elegeu-se ao cargo que
pleiteou, implementando aí seu projeto de poder a todo custo, independente de
quem pagou e pagará a conta.
O
boquirroto e vociferante apedeuta, que nada sabe e nada diz,
é imagem comum em todos os recantos do Brasil. O bêbado de rua
gritando e vociferando bobagens, coisa dos típicos paus d’água. Só que diferentemente
destes, que só causam mal a si próprios e as suas famílias, nosso pau d’água
atingiu todos os brasileiros, comandando a quadrilha que nos assaltou e roubou
a esperança do povo brasileiro.
Triste
sina da Cidade de Guaranhus que legou ao Brasil esta figura poluta. Quiçá
tivesse ficado por lá, seria hoje mais uma destas figuras pitorescas, mais um
Pau D’água a vociferar bravatas pelas esquinas. Mas ganhou o Brasil nas asas de
um Pau de Arara e fez o que fez, apesar de dizer que não fez.
Mas o
povo acordou, a justiça mostrou que apesar da cegueira enxerga no escuro. O Pau
D’água de Garanhus e todos os outros polutos personagens, nacionais e
bolivarianos, que o cercam estão com os dias contados, suas histórias e
estórias vão acabar na Papuda e nas congêneres América a fora.
E nosso
pau d’água, não vai voltar para Garanhuns, não. Vai acabar
vociferando uma ode ao sol nascendo quadrado.
Excelente percepção das figuras doentias do Brasil.
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